abril 2017

Seis homens suspeitos de roubarem bancos morreram durante um confronto com agentes da Polícia Federal (PF) em Alvorada do Sul, no norte do Paraná, nesta sexta-feira, dia 7. De acordo com a PF, o confronto ocorreu por volta das 7h30, no Rio Paranapanema.
Segundo informações, horas antes do confronto, os mesmos criminosos explodiram duas agências bancárias em Cruzália. Na fuga, agentes da PF de Maringá e Cascavel, que já investigavam o grupo, encontraram os suspeitos no Rio Paranapanema.
Houve troca de tiros no rio, e uma embarcação onde estava parte dos criminosos naufragou, segundo a Polícia Federal. Os policiais ainda encontraram fuzis, pistolas, máquina de contar dinheiro e explosivos em uma residência em Alvorada do Sul.
Em Cruzália, a quadrilha, que estava fortemente armada, agiu por volta das 2h da manhã. O que chamou a atenção dos moradores foi o grande número de veículos e o barulho, que acordou toda cidade.
A explosão das agências em Cruzália ocorreu em menos de trinta dias após o roubo na cidade vizinha, Pedrinhas Paulista, onde os bandidos utilizaram os mesmos artifícios, que foi explodir os cofres do banco. Naquela ocasião, uma quadrilha fortemente armada também agiu por volta das 2h, sendo que os bandidos estavam em dois veículos e, antes de fugir, fizeram vários disparos para o alto.

O vereador Valmir Dionizio, voluntário do Amor-Exigente em Assis, ministrou palestra no dia 29 de março, sobre o tema ‘Como se prevenir ao uso das Drogas lícitas e ilícitas’. O evento aconteceu no Centro de Convivência do Idoso, e reuniu aproximadamente 80 alunos do ensino médio, devidamente autorizados pela diretora Rita de Cássia. Eles tiveram a oportunidade de conhecer mais e esclarecerem todas as suas dúvidas sobre o tema.
O convite partiu da assistente Social Clara Lidia Souza e da Equipe Gestora do Cras de Cruzália, com apoio do prefeito José Roberto Cirino e da diretora da Assistência Social, Márcia Regina da Silva. “Os jovens acompanharam a palestra demonstrando bastante interesse, isso nos mostra a importância desse tipo de ação preventiva”, explicou Clara Lidia.
O palestrante já esteve em Cruzália outras vezes, e desta vez ele ressaltou a importância da prevenção e do livre arbítrio, pois “muitas crianças e adolescentes têm os primeiros contatos com substâncias por curiosidade e desconhecem o poder de dependência que elas causam. A escola desenvolve diversas atividades preventivas e se preocupa com o bem estar dos seus alunos, e isso é bom ressaltar”, disse Dionizio.
Os participantes ouviram sobre qualidade de vida, importância da família, a alimentação saudável, o valor da amizade, a importância do esporte e a busca pela felicidade. Entretanto, o voluntário do Amor-Exigente esclareceu aos alunos que tudo isso pode ser perdido pelos vícios. “A falta de conhecimento influi muito para a experimentação precoce do álcool e do tabaco. Daí para usar inalantes, maconha e outras drogas é um pulo”, ressaltou.
E prosseguiu: “Muitos jovens, para serem pertencidos a um determinado ‘grupo’, optam por usar drogas junto com os ‘colegas’. Outros usam para preencher algum vazio existencial, por exemplo, a falta de espiritualidade, e ainda outros usam por diversos motivos, entre eles desarmonia familiar ou lar desestruturado”. Durante a palestra, o voluntário do Amor-Exigente, João Lúcio Messias, contribuiu com intervenção sobre o tema.
Ao encerrar, Valmir Dionizio enfatizou que ‘o risco do uso do crack, que hoje é uma das piores drogas no país, que tem dizimado famílias e encaminhado muitos jovens para uma vida desregrada, no crime, com internações na Fundação Casa, e adultos para as penitenciárias’. “O crack tem um alto poder viciante, e pode deixar a pessoa dependente após a primeira experimentação (a primeira pedra). E com isso, o dependente do crack, se torna um verdadeiro zumbi urbano. Para conseguir alimentar seu vício, não mede consequências, ficando muitas vezes agressivo – até mesmo com familiares – partindo inevitavelmente para os furtos e roubos a fim de comprar mais ‘pedras’”.
Ele destacou que a possível solução para reinserção social do dependente químico viciado em crack, passa pela desintoxicação e vontade própria de querer parar de usar. “E, ainda, necessidade de um tratamento médico psiquiátrico e psicológico, aliado a uma forte espiritualidade e afastamento de locais de ‘risco’ e de pessoas que fazem uso”, completou.