Prefeitura de Marília realiza entre os dias 15 e 28 de março o primeiro mutirão de limpeza de 2018, voltado ao combate de criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Serão coletados móveis inservíveis, latas, garrafas, objetos de plástico e recipientes que possam acumular água parada e atrair o vetor. Não serão recolhidos restos de materiais de construção e materiais orgânicos, como galhos e folhas.
Nos dias 15, 16, 17 e 19 a coleta acontece na zona sul. Dias 20 e 21, na região leste. De 22 a 24, os caminhões circularão na zona oeste. O encerramento será na zona norte, entre os dias 26 e 28. O município irá programar e divulgar as datas para os distritos.
A iniciativa envolve equipes das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Limpeza Pública, Obras Públicas e apoio de outras pastas. Dezoito caminhões, cerca de 80 trabalhadores braçais, dezenas de agentes comunitários de saúde e supervisores de saúde estarão mobilizados.
A administração lembrou que, desde o ano passado, o município realiza duas grandes operações anuais de limpeza urbana. O objetivo é o combate ao Aedes Aegypti, mas o impacto das ações vão além.
“É uma questão de bem-estar, de cidadania e dignidade da nossa população. Manter a cidade limpa é essencial para termos uma cidade melhor. É um investimento necessário e que beneficia a saúde, o meio ambiente e impacta na qualidade de vida”, declarou o prefeito Daniel Alonso.
A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, lembrou que a limpeza dos quintais proporciona um ambiente mais seguro, também, em relação a outras doenças. Os mutirões estão sendo importantes armas no combate às zoonoses e parasitoses.
“Há uma série de complicações à saúde, às quais a população está sujeita, em função das condições do ambiente. Pedimos a todos que participem e aproveitem essa oportunidade, colocando em frente as casas os resíduos indicados, nas datas divulgadas. O esforço da Prefeitura e da população é muito importante”, declarou Kátia.
No ano passado, com a realização das duas edições da campanha, foram removidas mais de 1,5 mil toneladas de resíduos na cidade. O município reduziu em 80% o número de casos de dengue em 2017, o menor resultado dos últimos cinco anos.
Fotos: Mauro Abreu