Na tarde desta terca-feira(12), o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, deferiu ação judicial da Prefeitura Municipal de Marília e IPREMM (Instituto de Previdência Municipal de Marília) cujo objetivo previa a liberação do CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária) e Comprev (Compensação Previdenciária).
A Presidente Executiva do Ipremm, Mônica Regina da Silva, comemora e confirma que o significado dessa conquista vai além do que a maioria das pessoas pode imaginar porque “a decisão é fruto do trabalho árduo, demonstra alto nível de profissionalismo e comprometimento da equipe do Ipremm com apoio total da Administração Municipal e Procuradoria Geral do Município”. Mônica ressalta que “a expedição do CRP e a liberação dos valores bloqueados do Comprev é um sinal valioso de que a aposta em uma gestão séria e eficiente deve ser priorizada. “Muitas vezes, as pessoas acreditam que o imediatismo poderá resolver os problemas, no entanto, no caso caótico do Ipremm, foi fundamental usar o tempo nas ações calculadas com muito planejamento e organização. Pode demorar um pouco, mas o resultado é alicerçado em fundamentos incontestáveis”, reitera a presidente do Instituto.
Para o prefeito Daniel Alonso, a notícia também é mais um indício de que a equipe está trilhando o caminho correto. “A habilidade de enxergar a longo prazo quando precisamos de resultados imediatos exige muito esforço e coragem para enfrentar aqueles que não compreendem nosso processo de trabalho” Felizmente, complementa Alonso “a conquista em relação ao Ipremm vem ao encontro de muitas outras que chegarão daqui para frente, as sementes plantadas no início do mandato, começam a oferecer frutos excelentes.” O prefeito faz questão de lembrar que o bloqueio dos valores aos quais a administração terá acesso estavam bloqueados desde 2015. “Quando nos deparamos com a situação do Ipremm, priorizamos o parcelamento dos mais de R$ 180 milhões por meio do plano de custeio cujas parcelas estão com pagamento rigorasamente em dia, aliás já quitada a parcela de janeiro de 2018″.
Ainda segundo a equipe envolvida na recuperação do Ipremm, incluindo procuradores do Instituto e do Município, o CRP não havia sido emitido desde 2015 por irregularidades ocorridas nas gestões anteriores e, muito embora, tenham sido apresentadas as justificativas ao Ministério da Previdência, estas não foram acolhidas, o que exigiu estratégia com base na alegação de que a atual gestão não pode ser penalizada pelo que ocorreu no passado. Na prática, essa conquista significa que, o município está apto a firmar convênios com a União e o Estado, pleitear financiamentos e obter repasses desses órgãos, bem como em breve, a liberação de aproximadamente R$22 milhões da compensação previdenciária destinados ao custeio do IPREMM e a recomposição do seu patrimônio.
O chefe do executivo diz também que é ” importante ressaltar a recomposição do patrimônio porque demonstra a administração responsável da equipe estipulada desde o início deste ano e que seguiram firmes apesar do julgamento daqueles que criticaram as decisões administrativas”, desabafa o prefeito. Alonso finaliza dizendo que “a prova disso, é a vitória com a regularidade do Instituto e a confirmação da credibilidade junto aos órgãos fiscalizadores que acompanharam de perto todo o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses pela equipe do IPREMM, da Procuradoria do Município e do Gabinete”.
Na foto, Procurador Ari Boemer Antunes da Costa, Assessor Especial da Presidência Fausto Augusto Rodrigues e a Presidente Executiva do IPREMM Mônica Regina da Silva.