A 11ª edição da Coopershow começou ontem e teve, durante todo o dia, o início do cronograma de palestras e a apresentação dos estandes das empresas parceiras que trazem à feira, a novidade em produtos e técnicas de manejo de solo. Por falar em solo, a primeira palestra do evento teve por tem ‘Compactação de Solo, Plantio Direto e Matéria Orgânica’, e foi proferida por Henrique Debiasi, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
Hoje, é aguardada a presença do secretário estadual de agricultura, Arnaldo Jardim e o presidente do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP) Edivaldo Del Grande, que também preside a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e já presidiu a Coopermota, idealizadora da Coopershow.
O presidente da Coopermota, Branco Fadel enalteceu o empenho de toda a equipe na realização de mais esta edição da Coopershow e espera que toda a informação levada ao agricultor possa, de fato, representar mais produtividade e custos dentro do planejamento. “Estamos iniciando mais uma Coopershow e agradeço a todos e à chuva, parceira do produtor. Todos os parceiros e colaboradores, a todos que possibilitaram e colaboraram com o evento. Tenho orgulho de estar a frente dessa cooperativa pois, todos trabalham em prol do produtor e nos fazem ver que vale a pena. Além disso, temos as palestras que foram elaboradas para fazer a diferença. Assim, prestamos serviço à comunidade de Cândido Mota e região. Agradeço a todos os que se empenharam e espero três dias de muita informação e aprendizado ao produtor rural”, declarou.
Palestra
A assessora de comunicação Vanessa Zandonade, apresentou a primeira palestra do dia ressaltando a parceria mantida entre a Coopermota e a Embrapa. “Essa é a primeira palestra desta edição fruto da parceria com a Embrapa, que nos auxilia em diversas áreas, e terá como tema a compactação de solo”, afirmou.
O palestrante, Henrique de Biasi, agradeceu a oportunidade e frisou que a participação na Coopershow é muito importante pois não adianta a Embrapa trabalhar para poder ajudar o agricultor e não mostrar isso em eventos desse porte.
“Agradeço a oportunidade em participar, trazendo tecnologia obtida com investimento público e que não tem valia se ficar engavetado. E a compactação do solo, pensando em qualidade, tem limitado o milho 2ª safra e a soja e trazendo problemas ao produtor rural”, adiantou.
Debiasi explicou que muitas vezes, essa compactação passa despercebida porque os efeitos negativos só aparecem nos anos que o produtor mais precisa, como a seca por exemplo. “Aí o produtor sente mais e mais precisa pois a compactação reduz o armazenamento viável do dolo e o crescimento reticular das culturas. Assim, deve-se abordar, em primeiro lugar, uma forma de detectar se há ou não problema. E, através de um método simples, fazer com que o próprio produtor resolva em suas culturas”, finalizou.