Esporte, Marília, Regional

Após novo recorde, paratleta Daniel Martins, da AMEI, é recebido em Marília

Na última quarta-feira, dia 29 de maio, o paratleta da AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos) Daniel Martins foi recebido pelo prefeito Daniel Alonso e o vereador Mauricio Roberto no gabinete do 2º andar. A Prefeitura de Marília é parceira da associação.

No dia 27 de abril, o paratleta mariliense aumentou sua coleção de façanhas, quebrando o próprio recorde mundial na prova dos 400 metros rasos, classe T20, no Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo, realizado em São Paulo.

Aos 23 anos, Daniel, que foi campeão paralímpico na prova em 2016 no Rio de Janeiro, tinha o tempo de 47s22 e conseguiu baixar dos 47s, estabelecendo 46s86. “Foi uma sensação gostosa. Eu não planejava bater o recorde, mas não podia deixar o venezuelano vencer na minha casa. Foi a primeira vez que o vi, mas sabia que era um adversário forte. Agora, o foco é o Parapan de Lima. Vou acertar os erros e quem sabe fazer outra marca boa”, disse o paratleta.

“O Daniel sempre será um grande orgulho para a nossa cidade. Ele e toda a AMEI sempre terão o apoio da Prefeitura de Marília no que for preciso. Todos realizam um ótimo trabalho e o resultado disso são conquistas como a do Daniel e de outros orgulhos de Marília”, disse Daniel Alonso, prefeito de Marília.

Com a marca estabelecida, Daniel Martins “carimbou” seu passaporte para a disputa dos Jogos Parapan Americanos e para o Mundial de Atletismo Paralímpico, ambos no segundo semestre. A quebra do recorde mundial se tornou manchete pelo mundo e seu feito fez com que ele fosse eleito o melhor paratleta das Américas no mês de abril pelo Comitê Paralímpico das Américas.

“Acompanho o Daniel e toda a equipe da AMEI há um bom tempo e vejo o quanto eles são esforçados. Nós da Câmara Municipal estamos à disposição de vocês para o que for preciso também junto com a Prefeitura de Marília”, disse o vereador Maurício Roberto.

Daniel Martins foi eleito como “Atleta do Mês” das Américas em abril, depois de receber 49% dos votos do público na eleição organizada pelo Comitê Paralímpico das Américas (APC, em inglês).

O corredor brasileiro quebrou o recorde mundial nos 400m, da classe T20, durante o Open Internacional Loterias Caixa, no CT Paralímpico, em São Paulo, o que é um ótimo resultado antes dos Jogos Parapan-Americanos de Lima e Campeonato Mundial.

A nadadora Daniela Gimenez, mesmo com apoio maciço argentino, ficou com o segundo lugar – desta vez com 39% dos votos. A atleta colombiana Maria Teresa Restrepo, a saltadora paraguaia Marion Serrano e Daniel Romanchuk, maratonista norte-americano, também foram indicados. A votação é promovida mensalmente pela entidade, com os competidores do continente que mais se destacaram em cada mês.

Participaram ainda do encontro no gabinete do prefeito Daniel Alonso os seguintes representantes da AMEI: o coordenador geral técnico Celso Parolise e o dirigente desportivo Levi Carrion.

AMEI

A AMEI é uma instituição privada, sem fins econômicos, fundada em 2003 na cidade de Marília, com o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida e interação social para pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual através de programas de treinamentos esportivos voltados à natação, atletismo e futsal.

Com o objetivo de atender um número maior de pessoas com deficiências, a instituição tem buscado desempenhar suas propostas desportivas e sociais de forma cada vez mais organizada e profissional, alcançando resultados expressivos dentro das modalidades esportivas ofertadas.

Prova disso é que durante pouco mais de 16 anos de história, a AMEI já cedeu 16 atletas para a seleção brasileira, quatro para a de atletismo, sete para a de natação, quatro para a de futsal down e uma para a de judô.

Nas Paralimpíadas Rio 2016 dois atletas da AMEI foram convocados para defender as cores do nosso país na competição. São eles: Daniel Tavares Martins, deficiente intelectual, atual campeão e recordista mundial da prova dos 400 metros rasos, classe T20. E também a atleta Alana Martins Maldonado, judoca, deficiente visual, ficou em terceiro lugar no mundial da modalidade no ano passado, na categoria até 70 kg.

 

Fotos: Lígia Ferreira/Assessoria de Imprensa PMM e Divulgação

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