A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, promoveu nesta segunda-feira (20) pela manhã, no auditório do 2º andar, a segunda reunião da Coalizão Mariliense para Pessoas em Situação de Rua.
O encontro contou com representantes de diversos segmentos da sociedade, como Prefeitura (secretarias municipais), INSS, Núcleo de Direitos Humanos, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ministério Público Federal e Estadual, Judiciário, Câmara Municipal, Drads (Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social), Entidades assistenciais e sociais, Cúria Diocesana, Conselho dos Pastores, Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social), Caps Com Viver, Esquadrão da Vida, Unesp e Casa de Passagem.
A reunião foi comandada pela secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Wania Lombardi. “Hoje foi uma segunda reunião dessa Coalizão e fiquei muito satisfeita, pois conseguimos reuniu setores importantíssimos da nossa sociedade”.
Wania Lombardi lembrou que faz parte do programa do prefeito Daniel Alonso desenvolver políticas públicas para as pessoas em situação de rua. “É uma meta antiga do prefeito e hoje estamos concretizando esse desejo com excelência. É uma coalizão de pessoas imbuídas de boa vontade para traçar ações efetivas para pessoas em situação de rua.”
A secretária disse ainda que a partir de dezembro a Coalizão estará oficializada. “Já temos um novo encontro agendado para o início de dezembro e assim que estiver efetivada essa coalizão, iremos traçar de forma conjunta estas ações para as pessoas em situação de rua.”
Durante a reunião desta segunda-feira foi apresentado um levantamento completo feito pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, mostrando que atualmente são 141 pessoas em situação de rua, sendo 125 do sexo masculino e 16 do feminino.
Com relação à faixa etária, a maioria (31,21%) tem entre 31 e 40 anos, seguida da faixa de 21 a 30 anos (25,53%) e de 41 a 50 anos (24,11%). Foram identificados 33 locais, sendo que a maior parte dessas pessoas fica no estádio do MAC (27,66%), Terminal Urbano (15,60%), antiga Estação Ferroviária – imediações da Fisioterapia (10,64%) e Rodoviária (7,80%).
Entre os motivos para a situação de rua, a combinação álcool e drogas atinge 138 (97,87%) das 141 pessoas; sendo que duas delas (1,42%) têm apenas o álcool como motivo e uma pessoa (0,71%) tem conflito familiar.
No que se refere ao tempo, a grande maioria (56,74%) está em situação de rua de um a cinco anos; e 33,33% estão na rua entre seis a dez anos.