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Contribuinte isento de pagar IPTU terá renovação automática

A Prefeitura de Assis informa aos proprietários de imóveis residenciais que são isentos do pagamento de IPTU que o cadastro será automático para o ano de 2021. Já os requerimentos de novos pedidos de isenção total, parcial ou temporária para pagamento de IPTU 2021 pode ser realizado até 27 de novembro.

A renovação automática dos cidadãos que já gozam da isenção se dá em virtude da pandemia do novo Coronavírus, conforme Decreto nº. 8.270, de 9 de outubro de 2020.

Para os novos pedidos de isenção do IPTU, o contribuinte pode participar do processo desde que se enquadre aos requisitos exigidos na Lei nº. 5.344 de 29 de dezembro de 2009.

O benefício é destinado a aposentados, pensionistas, viúvos, deficiente físico ou mental e à pessoa que se enquadre na Lei Promocional com visita da assistente social.

Mais informações sobre a documentação necessária, interessados devem ligar no Departamento de Cadastro da Prefeitura, no número de telefone (18) 3302-3300, de segunda à sexta-feira, das 9h às 15h.

Policiamento Rodoviário comemora 69 anos de atuação e serviços prestados

Da Redação

Assis

Por meio do projeto de lei de iniciativa do deputado estadual Gil Lancaster, foi instituído o ‘Dia do Policial Militar Rodoviário’, a ser comemorado, anualmente, em 10 de janeiro. Essa data remete à edição do decreto estadual do mesmo dia, em 1948, que criou o Corpo de Policiamento Rodoviário. A gênese do policiamento rodoviário no estado e está ligada a uma série de fatores: a inauguração da Via Anchieta, em 1947, inauguração da Via Anhanguera, em 1948, a popularização do automóvel, os motoristas ainda sem habilidade e os muitos acidentes. Tornou-se, então, necessário, disciplinar o trânsito, orientar e auxiliar os usuários das vias, mantendo um policiamento ostensivo nas estradas de rodagem.
O fundador do Policiamento Rodoviário, o então 1º Tenente José de Pina Figueiredo, da Força Pública, atual Polícia Militar, traduziu os ideais daquela nova organização. “Quero uma polícia urbana com o cidadão, inflexível com o infrator, dura com o delinquente”, disse.
Mesmo após 69 anos esses ideais permanecem vivos até hoje no policiamento rodoviário da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Os cinco Batalhões têm buscado servir aos usuários e a população paulista com a mesma determinação de seus antecessores, seguindo fielmente a premissa gravada na história pelo comandante Pina de Figueiredo. Prova disso é que, desde 2011, alinhado ao Movimento Paulista de Segurança no Trânsito e ao Programa de Redução de Acidentes de Trânsito e Segurança Viária 2011-2020 (ONU), são mensurados diariamente os indicadores de desempenho dos cinco Batalhões de Polícia Rodoviária por meio do “Observatório de Trânsito e Segurança Viária do CPRv”, sendo priorizadas cinco ações de fiscalização: cinto de segurança e demais dispositivos de retenção, motociclistas, ultrapassagens proibidas, limites de velocidade e alcoolemia. Há, ainda, uma ação voltada para a educação no trânsito com foco nos pedestres, fazendo com que no período de 2011 a 2016, o policiamento rodoviário contribuísse com a redução de mais de 26% no número de mortos e 20% de feridos decorrentes de acidentes de trânsito nas rodovias estaduais.
A prevenção criminal também foi alvo de atenção. Em 2016, foram mais de 95 toneladas de drogas ilícitas, 28 milhões de maços de cigarros e 292 armas de fogo apreendidas, uma marca histórica. No geral, são 761 pessoas procuradas pela Justiça foram presas e 4.136 foram presas em flagrante pelos mais diversos crimes pelos Policiais Militares do Policiamento Rodoviário

Laboratório de Sementes e Mudas da Cati recebe nota A de entidade internacional

Seguindo padrões internacionais de análise de sementes desde a década de 1990, o Laboratório Central de Sementes e Mudas (LCSM), do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mais uma vez teve a sua eficiência comprovada.

No final do ano passado, a diretoria do LCSM recebeu o resultado de sua participação no teste de proficiência organizado pela International Seed Testing Association (Ista), instituição internacional da qual o Laboratório é membro associado desde 1976 (tendo sido o primeiro do Brasil é integrar a Ista), obtendo nota máxima em todos os requisitos – análise de pureza, determinação de outras sementes por número e identificação de espécies, teste de germinação e teste de viabilidade – em sementes de Brachiaria brizantha.

“O programa de proficiência organizado pela Ista é referência mundial para a avaliação da qualidade de laboratórios de análise de sementes e visa garantir os padrões na execução das análises dos laboratórios distribuídos por todos os países membros. Ou seja, o certificado da Ista atesta que a qualidade de nossas análises está em conformidade com os padrões internacionais”, salienta a engenheira agrônoma Patrícia Ribeiro Cursi, diretora do Laboratório, do qual está à frente desde o mês de julho de 2016.

Para o diretor do DSMM, Ricardo Lorenzini, o certificado da Ista coroa o trabalho que tem sido realizado há décadas e o aprimoramento constante. “O Laboratório Central é fundamental para garantir a qualidade das sementes produzidas pelo Departamento e que são disponibilizadas aos produtores. Já temos investido em infraestrutura, mas em 2017 faremos um aporte maior de recursos para renovação de todos os equipamentos, visando cada vez mais acompanhar os padrões dos melhores laboratórios do mundo”, explicou Ricardo.

O diretor também revela outra informação importante. “Atualmente temos laboratórios regionais que estão localizados nos Núcleos de Produção de Sementes (NPS) de Ataliba Leonel, Avaré, Paraguaçu Paulista, Santo Anastácio, Itapetininga e Fernandópolis, que serão reestruturados e ligados ao Laboratório Central (atualmente estão subordinados à área de produção do NPS), criando assim Núcleos Laboratoriais Regionais, com autonomia e capacidade física para atender às demandas de análises, tanto interna quanto externa, que são imensas, contribuindo assim para a otimização das análises realizadas no Laboratório Central, que tem outras responsabilidades além dessa”.

Apesar de atender à demanda de análise das sementes produzidas e comercializadas pelo DSMM, o LCSM tem relevância nacional na fiscalização de sementes importadas, com ponto de ingresso pelo Estado de São Paulo, pois é o único laboratório credenciado para análise de amostras oficiais e emissão do laudo Boletim de Análise de Sementes.

Nesse contexto, o Laboratório tem mais de 450 espécies em seu escopo de análise, abrangendo grandes culturas, forrageiras, olerícolas, ornamentais e florestais. “Nós também realizamos serviços de análise para produtores rurais que tenham interesse em verificar a qualidade das sementes adquiridas e para empresas do setor”, informa a diretora, destacando que, em média, são realizadas cerca de 1.000 análises mensais.

Além dos serviços de análises, o Laboratório, buscando o aprimoramento de profissionais da área de tecnologia de sementes, oferece cursos de capacitação para analistas e responsáveis técnicos por laboratórios de análises de sementes de todo o Brasil. “Nossa meta para 2017 é a realização de quatro treinamentos. O objetivo dessa ação é compartilhar todo o conhecimento gerado e adquirido ao longo dos 48 anos de atuação no setor”, disse Patrícia, informando que, além dessa ação de capacitação, a unidade atua em parceria com instituições de pesquisa, visando ao desenvolvimento e à contínua melhoria de métodos de análise de sementes no País.

Uma dessas parcerias, que começará a dar frutos em 2017, foi a celebrada com o Instituto Florestal, a Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Por meio de ações conjuntas, um grupo de trabalho formado por técnicos das respectivas entidades conduzirá um projeto visando estabelecer uma metodologia única para análises de sementes nativas, englobando temas como aferição, viabilidade, pragas e patógenos. “Já temos metodologias de análises de sementes de essências florestais que são produzidas e comercializadas pelo DSMM, mas o número de espécies nativas é imenso. Por isso, esse trabalho será de suma importância para espécies pouca conhecidas e até para algumas que correm risco de extinção”, salientou Patrícia.

Além disso, segundo o diretor do DSMM, não existe uma regra definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a análise das sementes florestais, portanto esse trabalho contribuirá para traçar normas adequadas. “A partir desse projeto e com apoio da Comissão Estadual de Sementes e Mudas (CESM–SP), o objetivo é estabelecer diretrizes e procedimentos para essas análises e enviá-los para a análise do Ministério, para que sejam adequadas e implementadas como normativa nacional, como acontece com as sementes de milho que têm padrão definido”, ressaltou Ricardo.

Diante das certificações obtidas e do reconhecimento por parte do MAPA e de outras entidades do setor, do Brasil e do exterior, o LCSM tem mantido a excelência dos serviços prestados ao agricultor paulista, tendo como base um sólido sistema de gestão da qualidade. “Por meio desse sistema, é possível assegurar que as atividades técnicas e administrativas tenham o mais alto nível de confiabilidade, segurança, competência e qualidade, garantindo os resultados das atividades de análises físico-fisiológicas e sanitárias das sementes, com adoção de Boas Práticas e procedimentos em conformidade com as diretrizes da NBR ISSO 17025:2005”, afirmou Patrícia.C

CATI

Instalado na sede da CATI, em Campinas, o LCSM realiza análises e desenvolvimento de tecnologia em análise de sementes desde 1968, elaborando e propondo normas e padrões de análise e sanidade de sementes e mudas no Estado de São Paulo. Em 23 de agosto de 2016 teve seu credenciamento no Registro Nacional de Sementes e Mudas, controlado pelo MAPA, renovado para os próximos três anos, sob a inscrição n.° SP-15958/2016.

Laboratório Central de Sementes e Mudas (LCSM)

Avenida Brasil, 2.340 – Jardim Chapadão – Campinas (SP) – CEP: 13070-178. Telefone: (19) 3743-3835; e-mail: lcsm@cati.sp.gov.br

Corredor veterano de CM participa da ‘São Silvestre’ pela 16ª vez

Mais uma etapa cumprida. É assim que o esportista cândido-motense da terceira idade, José Mazanti, encara a participação pela 16ª vez da corrida de São Silvestre, disputada no último dia 31 na cidade de São Paulo. “Faço isso porque gosto do esporte e quero deixar um legado para que as pessoas desenvolvam atividades esportivas”, disse Mazanti, que tem 82 anos de idade e participou da competição internacional na categoria de 80 a 85 anos, ao lado de outros 30 competidores.

“Desta vez, infelizmente não consegui saber o resultado final que obtive. A minha tornozeleira digital estava com defeito e não registrou a minha chegada e a minha colocação. Mas, na subida da Consolação, uma pessoa me disse que estava liderando a prova. Acredito que tenha ficado em, no máximo, quarto lugar”, disse ‘seu Zé’, que já está se preparando para a 17ª corrida, no final de 2017. Para participar da competição, ele foi a São Paulo com a esposa e ‘incentivadora’ Hilda Contin Mazanti e a filha, a escrivã de polícia Josiane de Fátima Mazanti.

A história

O lado esportista de José Mazanti acabou aflorando quando ele tinha 65 anos de idade. Para largar de fumar e de beber, a esposa o incentivou a deixar os vícios em troca da prática do esporte. “Foi quando deixei de fumar e de beber e comecei a me dedicar ao esporte. Pratico corridas e natação. Todos os dias treino 10 quilômetros de corrida no anel viário ‘Eduardo Mazanatti’”, explicou ‘seu Zé Mazanti’, que ao longo da carreira de esportista conquistou 50 troféus e cerca de 300 medalhas, além de 16 medalhas de participação na São Silvestre.

Ele já está contando os dias para as próximas competições. Com a esposa Hilda, vai participar da corrida estadual da terceira idade, buscando classificação para a fase estadual. Em 2016, ele obteve a 14ª colocação no Estado. “Desde que comecei a praticar esporte, não tomo mais medicamentos. Até o óculos de dois graus e meio que usava, acabei deixando de lado. Hoje leio tudo sem necessitar do óculos. O que tenho a dizer a todos é que pratiquem esporte e a vida vai ter uma outra dimensão. Até palestra sobre a minha vida já estou fazendo em escolas e entidades”, completou o espotista cândido-motense.

‘Festa de Reis’ em Tarumã reúne milhares de pessoas no espaço ‘Teolindo Toni’

Durante 11 dias de peregrinação, a Companhia de Reis de Tarumã visitou 402 casas no município e na zona rural, para arrecadação de prendas para a grande festa de ‘Santos Reis’, evento que mistura fé, tradição e devoção, e que aconteceu no Espaço Múltiplo ‘Teolindo Toni’, neste domingo, dia 8. Segundo a organização, mais de cinco mil pessoas passaram pelo local durante todo o dia.

A Festa começou às 9h, com a celebração de missa pelo padre Vicente de Paula Gomes, em seguida houve a apresentação de duplas sertanejas locais e regionais, e o tradicional ‘Encontro das Bandeiras’ das cidades de Tarumã, Florínea e Cândido Mota. O evento contou com o apoio das empresas da cidade e o trabalho voluntário dos membros da Associação do Câncer ‘Unidos Pela Vida’, Projeto Acreditar, Rotary Clube e Aprovitha.

O evento contou com a presença do prefeito Oscar Gozzi, do vice-prefeito Fernandes Baratela, do amigo Mauro Bragato, do presidente da Câmara Adilson Perciliano, vice-presidente Ademir Bregagnoli, Antônio Marcos (Deguinha), Siqueira, empresário Ivo Guiotti, de Cândido Mota, Everson Camargo e Solange Caron, do prefeito de Florínea Paulo Eduardo Pinto, o ‘Duda’, do vice-prefeito de Cândido Mota José Angelo Francisacatto e vereadores de Assis e Florínea, além de secretários municipais e voluntários.

O prefeito de Tarumã destacou e fez um agradecimento especial ao festeiro Marcelo Torres, a Cia. de Reis de Tarumã, ao apoio da prefeitura e Câmara de Vereadores, aos munícipes pela participação e contribuição, ao amigo Celso Carneiro, Toninho 100 gramas e Roberto, que junto com sua equipe e voluntários, prepararam toda a alimentação da festa e a todos, que, de alguma forma, contribuíram para a realização de mais uma festa de reis em Tarumã. (Colaborou Assessoria de Imprensa).

Após 40 anos, Maria Helena Hessel encerra audições em CM

A professora cândido-motense Maria Helena Nascimento Hessel encerrou as tradicionais audições que realizava com os alunos de piano e teclado, que mantém no município. A decisão também é extensiva às apresentações do coral da Associação Renascer da 3ª Idade. Mas ela destacou que manterá as aulas que ministra há 40 anos.
“Na verdade, estou encerrando as audições que realizo desde 1976, em Cândido Mota, e o coral da 3ª Idade, que já tem 25 anos de trabalho. Mas vou manter as aulas de piano enquanto houver alunos, pois é algo que deixa-me realizada. O contato com alunos de diversas faixas etárias possibilita acompanhar as fases da vida, pois há desde crianças e adolescentes até adultos e mesmo pessoas mais velhas que utilizam as aulas como uma atividade complementar, que auxilie no dia-a-dia. E da mesma forma, como temos que seguir o curso normal da vida, com o progresso e a internet, agora as mensagens são on line. Por isso, também estarei encerrando as mensagens que escrevi por décadas”, apontou.
Recentemente, Maria Helena lançou o livro ‘Metamorfose Natalina’, onde retrata o tema em mensagens. E ela aproveitou a oportunidade para deixar uma mensagem de Natal com o título ‘Muito Obrigado’!

Bacia do Paranapanema terá R$ 2,2 bilhões de investimentos

Levantamento realizado pelo Plano Integrado de Recursos Hídricos (PIRH) da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, recém-lançado, aponta que a região, composta por 247 municípios dos Estados de Paraná e São Paulo e população de 4,7 milhões de habitantes, poderá receber cerca de R$ 2,2 bilhões em investimentos voltados para o setor de recursos hídricos, que inclui captação e tratamento de água, captação e tratamento de esgotos, despoluição de rios e nascentes, entre outros. Desse total, R$ 106,9 milhões serão empregados apenas em gestão dos recursos hídricos, que envolve planos de saneamento, estudos de base para gestão, educação e comunicação, conservação ambiental, entre outros. A maior parte desses recursos devem ser alocados em curto e médio prazo.
Elaborado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranapanema (CBH-Paranapanema) com apoio da Agência Nacional de Águas (Ana), o PIRH Paranapanema teve seus trabalhos iniciados em março de 2013, quando foram elaborados os Termos de Referência para orientar a sua construção. Três etapas principais compuseram a concepção do PIRH Paranapanema: Diagnóstico, Prognóstico e Plano de ações. O estudo congrega diversos conhecimentos sobre a bacia do rio Paranapanema, reunindo dados e informações de várias fontes – órgãos públicos, empresas, universidades e outras instituições, sem contar as participações diretas organizadas pelo CBH-Paranapanema, por meio de oficinas, reuniões e encontros. O documento completo do PIRH Paranapanema pode ser encontrado no site do comitê: www.paranapanema.org/plano. 
Entre as potencialidades identificadas pelo PIRH na bacia do Paranapanema, pode-se destacar: regularização do regime fluvial do rio Paranapanema, em razão dos reservatórios das usinas hidrelétricas; situação confortável quanto ao uso das águas subterrâneas; e a existência de reservatórios junto às captações para irrigação, o que contribui para reduzir a pressão hídrica sobre os mananciais em momentos de escassez. Em termos gerais, são demandados apenas 16% das disponibilidades hídricas da bacia. Há déficits muito localizados, principalmente nas áreas de irrigação. A qualidade das águas superficiais varia entre regular e boa na maior parte da bacia, sendo as situações críticas dispersas, e os índices de saneamento são elevados, em especial na vertente paulista.
Entre as ações propostas pelo PIRH Paranapanema para aumentar a disponibilidade hídrica e proteger a qualidade das águas da bacia, estão a reservação de água (pequenos barramentos), alternativas locacionais para captação de água para abastecimento urbano e utilização de mananciais subterrâneos. Os maiores desafios são regularizar os usos, já que será preciso equacionar as vazões outorgadas com as estimativas de usos, e ampliar os pontos de monitoramento hidrometeorológico.

Mobilização
Um dos maiores diferenciais do PIRH Paranapanema é o processo participativo, iniciado desde as preliminares do estudo e que irá prosseguir ao longo da sua implantação. Ao longo de três anos e meio de trabalho para sua concretização, foram realizadas diversas ações visando envolver os mais diferentes segmentos da sociedade em torno do plano.
Em 2016, várias ações de mobilização foram desenvolvidas. Uma delas foram dois Encontros Ampliados (em Londrina-PR e Presidente Prudente-SP), reunindo mais de 300 pessoas de vários segmentos da sociedade, que puderam se informar e opinar sobre o desenvolvimento do PIRH. 
Outra ação de mobilização foram as oficinas do PIRH Paranapanema. Somente neste ano foram realizadas seis delas, em cada uma das cidades pertencentes aos comitês afluentes da bacia – três paulistas (Presidente Prudente, Marília e Piraju) e três paranaenses (Londrina, Maringá e Jacarezinho). As universidades também tiveram oportunidade de aproximação com o PIRH Paranapanema. O Seminário das Instituições de Ensino Superior da Bacia do Rio Paranapanema, realizado em abril em Presidente Prudente, além de colocar em discussão o plano para a comunidade acadêmica, propôs a criação da Rede UniParanapanema, a ser composta pelas instituições de ensino superior que atuam na Bacia do Rio Paranapanema.
Mais um evento de repercussão no âmbito do PIRH Paranapanema foi o 1º. Encontro de Prefeitos da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, realizado em Londrina, em março. Mais de 50 prefeitos do Paraná e de São Paulo estiveram presentes ao evento, que teve como um dos objetivos centrais mobilizar e promover a articulação permanente dos prefeitos que integram a Bacia Hidrográfica do Paranapanema, visando destacar o papel estratégico dos municípios na definição de metas e ações prioritárias do PIRH Paranapanema.

Desafio
Todos os envolvidos com o uso dos recursos hídricos têm, agora, o desafio de contribuir para colocar o plano em prática, de forma que se torne uma ferramenta efetiva de gerenciamento dos recursos hídricos da Bacia do Paranapanema e seja incorporado pelos órgãos gestores da União e dos estados de São Paulo e Paraná, bem como dos diversos setores usuários e transversais, garantindo a preservação das águas da bacia hidrográfica. 
“A intenção de todos os envolvidos com o estudo é que ele seja implementado a partir de agora. Para isso, foi desenvolvido o manual operativo do plano (Mop) e será criada uma câmara de articulação política, que ficará responsável pelas relações institucionais, políticas e setoriais para dar prosseguimento à sua execução”, anuncia Everton Luiz da Costa Souza, presidente do CBH-Paranapanema. 
O Mop estabelece roteiro, procedimentos e arranjos necessários para efetivamente se realizar cada ação do plano. “Ele tem por objetivo servir como manual para que o CBH-Paranapanema e os órgãos gestores de recursos hídricos viabilizarem as ações propostas e acordadas no PIRH Paranapanema. Ou seja, promoverá a transformação do que foi estabelecido no plano em ações concretas”, revela Márcio Araújo Silva, especialista de recursos hídricos da Ana. Outro destaque da fase pós-plano é a continuidade da mobilização dos envolvidos com o estudo. De acordo com Antonio Cezar Leal, professor da Unesp e coordenador do GT Plano do CBH-Paranapanema, será criado um grupo de acompanhamento do plano. “Esse grupo irá trabalhar desenvolvendo os trâmites institucionais para que a implementação do PIRH Paranapanema deslanche”, afirma.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Projeto FemaRondon chega a Echaporã

O município de Echaporã, conhecido por suas belezas naturais e dezenas de cachoeiras, recebeu em novembro o FemaRondon, projeto de extensão da Fundação Educacional do Município de Assis de inclusão social e formação cidadã. Ao todo, a população teve acesso a 25 oficinas durante a operação, assim chamado os dias em que os “rondonistas” se deslocam até a região para a realização dos trabalhos.
“Com as crianças, trabalhamos o futuro, a perspectiva e o estímulo que elas devem ter para continuar estudando. Para os adultos, oferecemos oficinas, como as de artesanato e geração de renda”, explica o coordenador da ação, o professor Osmar Aparecido Machado.
Neste ano, durante os quatro dias de operação, o FemaRondon teve a participação de 10 alunos e três professores. O programa tem um carácter multidisciplinar com o intuito de extrair de cada uma das graduações elementos que sejam facilitadores para que a comunidade e seus habitantes se transformem enquanto seres humanos.
Antes de irem à campo, porém, os integrantes passam por diversas reuniões para traçar as atividades de acordo com a vocação do local escolhido. “Desde maio,começamos a desenvolver as oficinas, palestras e minicursos que levamosaos diversos públicos de Echaporã”, diz Machado.
No entanto, um dos fatores determinantes para o êxito do projeto, além das ações estabelecidas pelos “rondonistas”, é o apoio da administração local. “O projeto só se realiza com a parceria do município. Nesse sentido, só temos a agradecer à Prefeitura de Echaporã que nos acolheu tão bem. Estabelecemos, assim, um vínculo com a população, que agora pode multiplicar os conhecimentos”.
Ainda que os alunos selecionados para o programa acumulem horas de atividades com esse curso de extensão, os ganhos dos participantes são imensuráveis. “É gratificante você ouvir do aluno de que o projeto o transformou. O FemaRondon forma essa consciência cidadã para todos os envolvidos”. 
O FemaRondon surgiu em 2010 por iniciativa de estudantes e professores. Naquele ano, após acompanhar o Projeto Rondon, do Ministério da Defesa, Osmar Aparecido Machado notou que os problemas enfrentados em comunidades visitadas em outros estados eram semelhantes aos vividos em Assis e região.
Em cinco anos de existência, o projeto de extensão da Fema já atendeu aos municípios de Cândido Mota e Ibirarema. O objetivo é que as ações cheguem a todas as 25 cidades que integram o Civap – Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema.

(Colaborou Assessoria de Comunicação)

Posse de Tatu, Cicletão e vereadores em Maracaí reúne grande público

A posse dos eleitos em Maracaí, no Centro Cultural, reuniu grande público. A cerimônia deu posse ao prefeito e vice-prefeito reeleitos, Eduardo Correa Sotana, o ‘Tatu’, e Eduardo Henrique Rodrigues, o ‘Chicletão’, bem como os nove vereadores eleitos para a legislatura 2017-2020. Durante a cerimônia os novos integrantes da Câmara elegeram a mesa diretora para o biênio 2017-2018. O vereador Fabiano Martins da Silveira foi eleito o presidente; Adalto Luiz de Souza, o ‘Chapéu’, vice-presidente; Analice Gomes de Lima é a nova primeira secretária; e Paulo Gustavo Brasil Machado, o segundo secretário.
De acordo com o prefeito ‘Tatu’, a quitação das dívidas e a renovação de boa parte da frota e asfalto do município abrem espaço para mais melhorias nos próximos quatro anos. “Vamos continuar a investir em saúde, educação e turismo, dar sequência ao programa habitacional que há mais de 20 anos não acontecia em Maracaí, no programa ‘Asfalto Novo’ e na recuperação de estradas rurais. Vamos trabalhar em todos os segmentos, sobretudo na geração de emprego e renda, que é o maior desafio e cobrança da população”, afirmou o prefeito.

Sérgio Fornasier é empossado em Pedrinhas e quer ‘novas atitudes’

O prefeito eleito em 2 de outubro em Pedrinhas Paulista, Sérgio Fornasier, foi empossado na tarde de domingo, e deve passar essa primeira semana em reuniões sem atendimento ao público para poder ter conhecimento da real situação do município. Mas o novo chefe do Executivo pedrinhense ressaltou que o lema dele e da equipe será ‘novas atitudes’ e deixou claro que o cenário de crise não o amedronta. No dia de sua posse, ele comentou a emoção de poder fazer algo pela sua cidade.
“Trata-se de uma oportunidade única hoje, sendo empossado como prefeito de Pedrinhas Paulista, cidade onde nasci, fui criado, e onde meus avós participaram da construção. Por isso, sou muito grato por ter chegado até aqui e poder trabalhar por este povo que eu tanto amo. Trata-se da cidade onde tenho meu filho e criei a minha família, o que provoca uma expectativa grande, mas teremos, sim, um 2017 com muita vontade para trabalhar”, afirmou.
Fornasier destacou que ainda há muitas dúvidas sobre a real situação do município, mas seja o que for que será apresentado nessa semana, ele está preparado. “Estou preparado para este desafio, mas a transição foi tranquila e todo trabalho programado para que não se pare. O pedido é para todos os colaboradores que estão com a gente: que haja um trabalho sério e com respeito ao povo e à cidade”, apontou.
O prefeito frisou que mesmo sem conhecer a real situação, alguns documentos e planilhas foram passadas a ele e sua equipe, mas sem uma noção definitiva. “Assumindo, com toda a nossa equipe, vamos ter a real situação. Mas a cidade está sob controle, com todos os serviços funcionando e é assim que desejo manter o andamento das coisas e melhorar o que for possível e necessário. A gente vem com uma nova filosofia de trabalho e temos como lema ‘Novas atitudes’. É isso que queremos, uma cidade mais unida, com respeito tanto com o funcionalismo público, como para com o cidadão. Teremos menos politicagem e mais trabalho sério e respeito com as pessoas”, defendeu.
Sobre a equipe que formou para a administração, ele ressaltou que se trata de pessoas novas e jovens, com secretários ficha limpa. E definiu o vice, Antonio Vallone, como uma excepcional e totalmente participante junto com as escolhas feitas. “Na primeira semana, teremos as portas fechadas, sem atendimento na prefeitura, para adequarmos cada um no seu lugar. Há alguns desvios de funções que estaremos adequando, além de reuniões onde teremos a exata noção de como está a situação de Pedrinhas. Sabemos que teremos muito trabalho e é isso que queremos. Apesar das perspectivas serem ruins para o país, não é isso que nos amedrontará e nem diminuirá a vontade de fazer melhor”, finalizou.

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