A 1ª edição do ‘CampoCooper’ das Unidades de Negócio de Santa Cruz/Piraju, realizado em Bernardino de Campos, reuniu cerca de 250 produtores na Fazenda Santa Lúcia, em pleno período de colheita em grande parte daquela região. Um total de 18 empresas, do setor de agroquímicos, sementes e máquinas, participaram da iniciativa, apresentando novidades existentes no mercado para o meio agrícola. A iniciativa se mostrou como uma oportunidade de conhecer novas tecnologias e também sanar dúvidas junto aos fornecedores.
O presidente da Coopermota, Edson Valmir Fadel, destaca a oportunidade de apresentar aos agricultores as demonstrações do perfil dos materiais frente às características climáticas e de solo, regionais. “Estamos felizes em realizar pela primeira vez o CampoCooper aqui em Bernardino de Campos, a partir da iniciativa das unidades de negócios da Coopermota de Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju. Agradecemos às empresas que confiaram na gente e nos cooperados que compareceram em grande número ao evento. Este é um espaço importante para que o agricultor tenha conhecimento sobre as novidades do mercado e possa utilizar a melhor tecnologia na sua propriedade”, afirma.
Rogério Milani é morador de Água de Santa Bárbara, localizada a 35km do local onde foi realizado o CampoCooper. Ele possui sistema de irrigação por meio de pivô em grande parte de sua propriedade, contudo destaca que neste ano nem precisou recorrer a este tipo de controle da umidade do solo diante do clima que tem sido favorável ao desenvolvimento da soja. Afirma que fez questão de visitar o CampoCooper para conhecer novas variedades de materiais de soja. “É importante a gente visitar eventos como esse, a gente sempre conhece alguma variedade nova. Somente hoje vi pelo menos oito cultivares de soja que eu ainda não conhecia, mesmo mantendo sempre em minha propriedade algumas áreas com experimentações. Atualmente tenho 15 delas, sendo nove em maiores proporções”, diz.
Ele afirma que espera uma boa produção nesta safra, depois ter tido alguns anos com intempéries climáticas que reduziram a produção. “Foram dois anos com pouca chuva e os veranicos atrapalharam a produção. No ano passado o problema foi o excesso de chuva, mas agora parece que está mais equilibrado e, no visual, a soja está muito bonita”, destaca.
Mauro Sandri, morador de Manduri, conta que já participava do CampoCooper de Palmital, quando ainda residia naquela região. “Há seis anos eu morava em Palmital e sempre ia no CampoCooper de lá. Sou cooperado há 20 anos e sempre busco conhecimento para agregar no meu dia a dia”, diz.
Hélio Milani, de Água de Santa Bárbara, comenta que com a estiagem e a abertura do sol, ele intensificou o trabalho de colheita em sua propriedade, mas fez questão de visitar o CampoCooper diante das possibilidades de mais conhecimento na área. “Entre os produtos que aqui estão expostos a gente já usa todos, mas na parte de semente sempre tem uma nova. É importante a gente buscar frequentemente novos conhecimentos”, destaca.
Já Silvio Fernando, de Santa Cruz do Rio Pardo, faz parte de um grupo de cinco amigos que iniciaram em 2017 o cultivo de grãos em propriedade onde atuam em parceria. Silvio é responsável pela consultoria técnica dos demais no cultivo e manejo da lavoura. “São nestes espaços que podemos tirar nossas dúvidas sobre determinadas ações que fazemos no campo. Gostaria que pudéssemos apresentar nossas dúvidas com antecedência à cooperativa para que a conversa fosse ainda mais dirigida às nossas preocupações. Gosto muito de iniciativas como essa”, enfatiza.
Da mesma forma, Pedro Henrique Rocha Pergorer, administrador da iniciativa de iniciar o trabalho no campo com amigos, fala da importância do CampoCooper. “Para mim, tudo aqui é novo. Sou cooperado e veterinário e agora inicio com os amigos a sociedade para o trabalho na lavoura. Eu fico mais na parte administrativa, mas quero ter mais conhecimento sobre o campo”, explica. (Colaborou Assessoria de Imprensa).