Cândido Mota, Regional, Saúde

Cândido Mota apresenta ‘risco alto’ para epidemia de dengue; prefeito apela a ‘apoio da população’

A Secretaria de Saúde de Cândido Mota divulgou na tarde desta quarta-feira, o resultado da mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que determina o grau de infestação do mosquito aedes aegypti nas residências. Os números indicam que a situação no município está no nível de ‘risco’ para uma nova epidemia de dengue, com proporções ainda maiores que a de 2015. “O levantamento realizado pela Secretaria de Saúde mostrou que esse índice, denominado Índice de Breteau, está em 9,8, ou nove vezes acima do limite aceitável pelo Ministério da Saúde, que é 1,0”, explicou a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Talita Franciscani.
Ela salientou que o quadro é preocupante. “Os dados revelam que os moradores estão baixando a guarda num momento em que a atenção deveria ser total, já que o período é mais crítico, com as condições favoráveis para a proliferação do mosquito presentes, ou seja, muito calor e dias chuvosos”, frisou.
A secretária de Saúde Amanda Mailio Santana, destacou que ‘o grande número de recipientes passíveis de remoção ou alteração em condições favoráveis para o aedes aegypti acendeu a luz vermelha, já que grande número foi encontrado nos locais’. “São lugares em que o próprio morador poderia evitar, seja virando os recipientes de boca pra baixo, colocando em local coberto ou destinando a reciclagem/coleta. Dos recipientes encontrados, o campeão continua sendo latas e garrafas plásticas, seguido por pneus e, em terceiro lugar, os pratinhos de água para consumo animal”, frisou a secretária.
“Agora mais do que nunca precisamos nos unir e nos conscientizar sobre a eliminação de criadouros. O mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, utiliza focos de água parada para se reproduzir. Portanto, é necessária a vistoria constante de quintais de casas, empresas e outros locais para eliminar qualquer acúmulo de água que possa facilitar o desenvolvimento do vetor”, falou Amanda Mailio.
O prefeito Roberto Bueno também falou sobre os cuidados necessários para evitar criadouros e destacou a importância da participação da população. “A população tem que ser consciente que a responsabilidade de prevenção não é só da gestão pública, precisa ser um trabalho em conjunto. Somente as ações desenvolvidas diariamente pelos agentes não garantem a total eliminação dos focos. É importante que a população não descuide. Os funcionários do departamento trabalharam intensamente durante o ano todo, seja com vistoria e orientação, mas para mantermos o índice de infestação baixo contamos com a população”, afirmou Roberto Bueno.

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