Sebrae-SP lança em Assis, programa para capacitar MEIs contra a crise

Os Microempreendedores Individuais de Assis e região, agora poderão contar com um programa voltado para o aperfeiçoamento profissional e o desenvolvimento dos seus negócios. O Super MEI, lançado pelo Sebrae-SP, vai oferecer soluções integradas (gestão, comportamento empreendedor, tecnologia, mercado e acesso ao crédito) para que o empreendedor possa enfrentar o atual momento de recessão econômica de maneira mais competitiva.

Dentro do programa, o profissional vai seguir uma trilha com quatro etapas: formalização para quem ainda não está regularizado; cursos de gestão, envolvendo controle financeiro e vendas, com duração de oito horas; formação técnica de 20 a 50 horas em instituições técnicas parceiras; e acesso ao mercado por meio de um aplicativo e um portal onde ele poderá oferecer seus produtos e serviços. Se fossem pagos pelo empreendedor, os cursos oferecidos gratuitamente pelo Super MEI custariam de R$ 300 a R$ 1 mil.

“Quem quer se destacar neste ambiente de alta concorrência e recessão, não pode ficar parado. Tem que fazer mais e melhor, com menos recursos e de olho nas tendências. A busca de conhecimento técnico, aprimoramento da gestão e o acesso a novos mercados são fundamentais nesta hora”, diz o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. De acordo com ele, o Super MEI traz a vantagem de unir estas três características num único lugar. “Muitas vezes, o MEI acaba ficando no meio do caminho porque não conseguiu fazer a lição de casa completa. Com este programa, o Sebrae-SP dá uma força àqueles que decidiram fazer sua empresa acontecer”, afirma.

Na prática, o MEI poderá fazer um curso de sua área de interesse e, ao mesmo tempo, receber orientações do Sebrae-SP sobre gestão. Um profissional da área de beleza pode fazer um curso de manicure e pedicure, aprendendo novas técnicas e tendências, e pode se capacitar para administrar melhor as finanças de um salão. Os cursos vão oferecer certificados de conclusão.

“O Super MEI é um programa completo. Cuida de todas as etapas – a formalização, a capacitação técnica, a capacitação em gestão, o acesso ao crédito fácil e barato e ainda ajuda a fechar negócio. E tudo isso de graça. Uma grande oportunidade para quem já é empreendedor ou quer abrir uma empresa individual”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

O programa prevê mais de 160 cursos em 18 diferentes segmentos (como comércio varejista, beleza, alimentação, construção civil etc), oferecidos pelas unidades do Centro Paula Souza, órgão do governo estadual responsável pelas Fatecs e Etecs, e pelo Senac. Os cursos serão ministrados preferencialmente no período noturno, para permitir que o profissional possa desenvolver suas atividades durante o dia.

Nos próximos 12 meses, o programa disponibilizará 50 mil vagas para os MEIs, um investimento do Sebrae-SP de cerca de R$ 25 milhões. O atendimento do Super MEI vai acontecer em todo o Estado, já que interessados de cidades próximas àquelas que oferecem os cursos também poderão participar. Em breve, o Sebrae-SP deve fechar parcerias com outras instituições para ampliar a carteira de cursos de capacitação técnica. O programa também vai contar com empresas parceiras e atualmente já tem o apoio da Microsoft.

Inscrições

Em Assis, neste primeiro momento, a partir do dia 1º de abril, os Microempreendedores Individuais que atuam no Segmento do Comércio Varejista, poderão ingressar no Super MEI, com a capacitação em “Formação Inicial em Técnica de Vendas”. As ações técnicas serão realizadas no Centro Paula Souza e as ações de gestão na Associação Comercial e Industrial de Assis.

As inscrições para o Super MEI poderão ser realizadas pelo site supermei.sebraesp.com.br ou pela Central de Atendimento 0800 570 0800. Dúvidas também poderão ser sanadas no SEBRAE-SP Aqui Assis, localizado no Prédio da ACIA (Av. Antônio Zuardi, Nº 970 – Vila Cambuí, Assis-SP) ou pelos telefones: (18) 3302-4407 / (18) 99747-4407.

O empreendedor deve assinalar a área de interesse a partir das opções oferecidas em sua região. A partir da demanda, o Sebrae-SP vai convocar os inscritos para formar turmas de 16 a 20 pessoas para dar início aos cursos. O conteúdo programático dos cursos está disponível no site. Para participar, a única exigência para a maioria dos cursos é que o interessado seja um MEI. Alguns específicos, como o de fotografia e produtor musical, é importante ter um conhecimento prévio no tema.  Após finalizar uma capacitação, o empreendedor deve aguardar seis meses para se inscrever em outro tema.

Distribuidoras que integram a Energisa Sul-Sudeste registram melhora na qualidade do serviço

Três das cincos distribuidoras que integram a Energisa Sul-Sudeste (Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica e a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A) registram uma melhora na qualidade do serviço prestado aos clientes, com a redução da duração (DEC) e da frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia, em 2016. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, dia 17, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no estudo Desempenho Global de Continuidade (DGC), que avaliou 32 concessionárias.
O principal destaque ficou por conta da Companhia Força e Luz do Oeste, que atende a cidade de Guarapuava (PR), que ficou entre as cinco melhores no segmento das concessionárias com número igual ou inferior a 400 mil clientes. Ela subiu duas posições no ranking, saindo do 7º lugar em 2015 para 5º lugar em 2016. A Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A (SP), que atende 27 cidades, também mudou de lugar alcançando a 9ª posição, em 2016, uma acima da registrada em 2015. Já a Companhia Nacional de Energia Elétrica (SP), que fornece energia para 14 municípios, saltou da 20ª para 16ª posição, em igual período.
O levantamento do DGC compara os valores apurados de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela Aneel.
“Desde que a Energisa assumiu a concessão das cinco empresas, em maio de 2014, os investimentos têm sido voltados para a modernização do sistema elétrico e no aumento da sua capacidade. Tudo isso tem um único objetivo: melhorar a qualidade do fornecimento para os nossos clientes. E tivemos bons resultados. O DEC da Vale Paranapanema, apurado em 2016, foi de 6,65 horas, abaixo da meta da Aneel, que era de 9,45 horas. O FEC desta mesma empresa foi de 4,6 vezes contra os 9,33 vezes, estipulados pelo regulador. Estamos no caminho certo e nos dedicando para melhorar ainda mais o desempenho”, avaliou Gabriel Alves Pereira Junior, diretor-presidente da Energisa Sul-Sudeste.
Nos últimos três anos, as distribuidoras que integram a Energisa Sul-Sudeste, que conta ainda com a Empresa Elétrica Bragantina S.A (SP), que atende 15 municípios, e Caiuá Distribuição de Energia S.A (SP), que supre de energia 24 cidades, investiram cerca de R$ 317 milhões em melhorias, como a expansão da rede, modernização e construção de novas subestações de distribuição, aumento da frota e das equipes técnicas de atendimento.
Embora tenham tido excelente desempenho nos índices de qualidade, as distribuidoras Empresa Elétrica Bragantina e Caiuá Distribuição de Energia, por terem migrado no ano passado para o grupo das concessionárias com número igual ou inferior a 400 mil clientes – antes eram avaliadas no grupo das concessionárias com mercado faturado anual de energia maior que 1 TWh (terawatt hora) – não tiveram suas avaliações comparadas no ranking do DGC.
O acompanhamento do Grupo Energisa mostra que a Caiuá Distribuição de Energia teve uma redução de 28% no DEC e 18% no FEC. Já a Empresa Elétrica Bragantina reduziu em 34% o DEC e em 18% o FEC.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Civap participa de reunião na Funasa em SP

O Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema, o Civap, foi convidado pela diretoria da Funasa, em São Paulo, para uma reunião de consórcios de municípios. O objetivo foi orientar e prestar apoio técnico para que os consórcios apresentem propostas de projetos para a Funasa, já que a Fundação deve realizar no próximo mês, chamamento público para projetos de resíduos sólidos. Participaram , o superintendente da Funasa SP, Daniel Kenji Tokuzumi; representando o Civap, a prefeita de Ocauçu, Alessandra Colombo Marana; o vice prefeito de Ibirarema, José Benedito Camacho; a diretora executiva do Civap, Ida Franzoso de Souza e membros das equipe de projetos do Civap e dos municípios.
A Fundação Nacional de Saúde, a Funasa, órgão executivo do Ministério da Saúde, é uma das instituições do Governo Federal responsável em promover a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças. É também a instituição responsável por formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental.
Fundado em 1985, o Civap representa 24 municípios, que atuam conjuntamente em projetos e ações, promovendo uma maior eficácia em assuntos regionais sustentáveis e de integração dos municípios, na busca de soluções globalizadas e na participação de forças vivas da sociedade regional, estadual e federal.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Civap busca parceria para projeto de destinação de lâmpadas

O Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema, o Civap, enviou representantes neste dia 15, em Dracena e Junqueirópolis, para conhecerem as instalações da empresa Reche Comércio de Vidros, responsável pelo transporte e destinação de resíduos sólidos. O objetivo da visita foi conhecer a empresa e sua área de atuação para uma possível parceria para a destinação ambientalmente correta de lâmpadas dos 24 municípios consorciados.
A equipe de projetos do consórcio, Vandeir Figueiredo e Noeli Pires, estiveram na comitiva. O projeto faz parte das soluções ambientais para região, a exemplo a usina de trituração de resíduos da construção civil, Programa Proben/RCC e o Projeto Eco.Vale Verde de recebimento de pneumáticos inservíveis, resíduos eletroeletrônicos, pilhas e baterias.
De acordo com o Civap, com uma parceria para a destinação das lâmpadas, a organização e fluxo de encaminhamento dos resíduos ficará a cargo do consórcio, com o rateio dos custos entre os municípios que aderirem. A empresa deverá ficar com parte dos custos do transporte e a destinação final das lâmpadas.

‘Aprovação da terceirização é traição aos trabalhadores’, diz Sindicato dos Bancários

‘Mais uma vez, parlamentares da base de apoio do Governo Federal se empenharam em acabar com direitos conquistados em décadas de muita luta pelos trabalhadores brasileiros’. A denúncia é do Sindicato dos Bancários de Assis e Região à ação da noite desta terça-feira, dia 22, quando deputados, por 231 votos a favor, 188 contra e oito abstenções, aprovaram o PL 4302/1998, que legaliza a terceirização ampla e irrestrita, permitindo que as empresas terceirizem todas as suas atividades. O texto agora segue para sanção presidencial.
“Dessa forma, hospitais, escolas e até fábricas poderão substituir todos os seus trabalhadores diretos por terceirizados, que ganham menos, têm jornadas muitos maiores, e não estão organizados em sindicatos fortes. O texto do projeto permite a terceirização irrestrita até mesmo no setor público. Assim, não apenas as instituições financeiras privadas poderiam terceirizar suas atividades bancárias, mas até mesmo os públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. É o fim dos concursos públicos no país”, ressalta o presidente, Hélio Paiva Matos.
Ele alerta que o PL 4302 vai fazer o Brasil voltar séculos na sua história. “O que os parlamentares de apoio desse governo ilegítimo querem é diminuir o valor do trabalho, enfraquecer os sindicatos e aumentar os lucros dos empresários. Eles querem que o Brasil volte ao século 19”.

Piores pontos do PL 4302
• Terceirização sem limites: permite a terceirização de todas as atividades das empresas, inclusive no setor público.
• Quarteirização: permite expressamente que a empresa terceirizada subcontrate outras empresas para “contratar, remunerar e dirigir os trabalhos de seus empregados”.
• Responsabilidade subsidiária: O trabalhador somente poderá processar a empresa tomadora de serviços por eventuais débitos trabalhistas quando a empresa terceirizada não tiver mais bens. É diferente da responsabilidade solidária, em que o trabalhador pode acionar ao mesmo tempo contratante e terceirizada.
• Trabalho temporário: Ampliação do prazo do contrato, passando de 90 para 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Esse prazo pode ser consecutivo ou não, ou seja, o trabalhador poderá ser disponibilizado para outras empresas, sem nunca conseguir formar vínculo fixo com qualquer uma delas.
• Enfraquecimento da organização sindical: Trabalhadores de diferentes empresas e categorias prestarão serviços em um mesmo local de trabalho. A consequência é a pulverização dos sindicatos e o enfraquecimento da organização dos trabalhadores.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Trabalhadores lotam anfiteatro da OAB para discutir reforma da Previdência

O anfiteatro da OAB de Assis ficou tomado por trabalhadores de diversas categorias na noite desta quinta-feira, dia 23, para ouvirem as explicações do deputado federal Valmir Prascidelli, membro da Comissão da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Com posição contrária à Reforma da Previdência, o deputado esclareceu dúvidas da platéia e discutiu as medidas propostas prejudiciais ao trabalhador brasileiro.
“Nós temos uma Previdência Solidária no Brasil que chamamos de pacto de gerações ou colchão social que permite minimamente diminuir a desigualdade social. Essa reforma é um verdadeiro desmonte desse colchão social que dá subsistência à muitas famílias carentes. Além disso, vai gerar um impacto negativo na economia dos municípios, principalmente àqueles em que existir um número maior de aposentados. Outra questão é que temos um Brasil gigante com diferenças regionais e de expectativas de vida distintas”, ressaltou Pascidelli.
O deputado também abordou que este projeto privilegia os bancos privados, e apenas prioriza a questão financeira do Estado, e não enxerga o impacto social que será gerado se for aprovado. “É necessária essa mobilização da população para pressionar os deputados a votarem em sintonia com o que a maioria quer. Continuem fazendo debates e esclarecendo as dúvidas de todos, tragam também deputados que são a favor da reforma e os indaguem”, disse.
Para ele, o projeto da Reforma da Previdência não irá passar, tanto que o Governo está cada dia alterando com novas emendas como a retirada de algumas categorias para ganhar apoio. “Hoje existem mais de 160 emendas a esse projeto apresentadas pelos deputados. Nossa posição é totalmente contrária ao projeto”, afirmou.
Prascidelli aproveitou para falar da sua preocupação com o projeto da Terceirização, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados essa semana. “Esse projeto da Reforma Trabalhista me preocupa ainda mais, pois certos avanços no país não podem prejudicar a vida das pessoas, principalmente dos mais pobres com a justificativa de fomentar a economia brasileira. Sabemos que não se promove crescimento econômico dessa forma”, desabafou.
A avaliação das entidades que organizaram o debate, foi positiva. O grupo pretende fazer uma mobilização no comércio no dia 1º de abril. Fazem parte do movimento contrário à Reforma da Previdência, o Sincomerciários, Sindicato dos Bancários, Apeoesp, Adunesp, Sindicato dos Servidores Municipais de Assis, Sintunesp, Sindicato dos trabalhadores Rurais de Assis, OAB-Assis, Servidores do Judiciário de Assis e Região, Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Assis, Sindicato dos Investigadores de Polícia de Assis, Sindicato Rural de Cândido Mota e Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Cândido Mota.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Instituições comemoram dia mundial da saúde com palestra

Para referenciar o Dia Mundial de Saúde, instituições locais que atuam no setor da saúde e educação profissional e técnica da área da saúde realizam, pela segunda vez, um evento alusivo à data, comemorado no dia 7 de abril. Assim, na oportunidade, haverá palestra com o tema ‘Do que eu não abriria mão’, no próximo dia 5, quarta-feira, às 19h, no Teatro Municipal de Assis. A palestrante será a psicóloga clínica Heidi Miriam Bertolucci Coelho e o evento tem o propósito de falar da importância do cuidado com o cuidador, promovendo um momento de reflexão e motivação naqueles que estão atuando ou irão atuar na área da saúde.

A iniciativa do evento é do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Assis, com o objetivo de integrar diferentes instituições da área e reunir profissionais, professores, alunos, pesquisadores, autoridades, lideranças e comunidade em geral para debater sobre a saúde na referida data.

Na segunda edição do evento são parceiros na organização, a OSS Santa Casa de Misericórdia de Assis, Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema – Civap/Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e Prefeituras de Assis, Cândido Mota, Maracaí e Tarumã, Conselho Municipal de Saúde, Centro Paula Souza Etec Pedro D’Arcádia Neto, Hospital Regional de Assis,  Rede de Atenção Básica – Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo – Coordenadoria de Regiões de Saúde – Departamento Regional de Saúde/ DRS-IX Marília, Centro Técnico Atual de Assis – Centea, Mais Ensino, Universidade Paulista – Unip/Assis e Universidade Norte do Paraná -Unopar.

O evento é aberto ao público, a entrada é leite  (1 litro longa vida ou em pós). Interessados em receber certificado da palestra deverão se inscrever até dia 03, no site www.civap.com.br, em cursos, Dia Mundial da Saúde.

Curso de Preceptoria no SUS tem aula inaugural

As aulas de Especialização em Preceptoria de Residência Médica (PRM) e Especialização em Preceptoria no SUS (PSUS) começaram nesta quarta-feira,
dia 22 de março, na FEMA. Organizada e ministrada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, o objetivo é capacitar preceptores para atuação em
residência médica e residência multiprofissional.
Esse curso faz parte do leque de opções do Hospital Sírio-Libanês para dar apoio ao SUS, o Sistema Único de Saúde”, explica Vanessa Fagundes, professora de Medicina da FEMA e facilitadora da Especialização em Preceptoria.
Antes do início das atividades, os alunos foram recebidos no anfiteatro da Fundação e, além da professora Vanessa Fagundes, o diretor Eduardo Vella, a primeira-dama Luciana Barreto Fernandes, o coordenador do curso de Medicina, Jairo César dos Reis e Cristiane Silvério, da Secretaria Municipal de Saúde, participaram da abertura do curso.
Pelo segundo ano consecutivo, Assis foi escolhida para receber o curso. A chegada da Medicina em 2016 tem sido determinante para a manutenção da Especialização em Preceptoria na cidade. “Um dos compromissos da faculdade é justamente estabelecer parcerias com o sistema de saúde e não há sentido fazer uma graduação de Medicina se não colaborarmos com uma formação qualificada da rede pública. É a chance de
mudar o panorama da saúde pública e promover melhorias”, ressaltou o doutor
Jairo César do Reis.

Cristiane Silvério, coordenadora de programas da Secretaria de Saúde, comentou que a FEMA oferece essa possibilidade de articulação com a área da saúde e o curso de Preceptoria remete a refletir sobre as práticas no trabalho e a propor novas ações. “Isso resulta na melhor qualidade do serviço prestado à população”, observou.
Em 2017, a especialização conta com 20 alunos sendo nove encontros ao
longo do ano. As aulas acontecem por videoconferência com especialistas do
Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês e também presencial, no
campus da Fundação Educacional do Município de Assis. O curso é uma realização do Ministério da Saúde e tem o apoio do Conass, o Conselho Nacional de Secretários da Saúde, do Hospital Sírio-Libanês e do PROADI-SUS, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde. (Colaborou Assessoria de Imprensa).

 

Reforma da Previdência será discutida na OAB de Assis nesta quinta-feira

Será realizado hoje, quinta-feira, 23, às 19h, na OAB de Assis, uma palestra com o deputado federal Valmir Prascidelli, membro da Comissão da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e que irá falar sobre esse tema aos trabalhadores. O evento é gratuito e aberto à população.
Com sua posição declarada contrária a Reforma da Previdência, o deputado pretende esclarecer dúvidas da plateia e discutir as medidas que prejudicam o trabalhador brasileiro. Ele também abordará a respeito dos debates que estão sendo realizados na Câmara Federal sobre o assunto que tem tirado o sono dos brasileiros, temerosos em não se aposentar se a reforma for aprovada.
O evento é apoiado pelas entidades de Assis e região que são contrárias a Reforma da Previdência e estão engajadas no movimento: Sincomerciários, Sindicato dos Bancários, Apeoesp, Adunesp, Sintunesp, Sindicato dos trabalhadores Rurais de Assis, OAB-Assis, Servidores do Judiciário de Assis e Região, Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Assis, Sindicato dos Investigadores de Polícia de Assis, Sindicato Rural de Cândido Mota e Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Cândido Mota.

Sobre o deputado
Valmir Prascidelli é deputado federal pelo PT-SP, eleito para a 55ª legislatura (2015/2018). É membro da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJC, da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público – CTASP e da Comissão Especial para Análise, Estudo e Formulação de proposições relacionadas à Reforma Política. Foi integrante do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e da CPI da Petrobras. É integrante do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados – Cedes e vice-presidente na região Sudeste da Frente Parlamentar em defesa da cadeia produtiva de reciclagem e dos catadores.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Sindicato Rural alerta sobre cobranças indevidas

O Sindicato Rural de Assis divulga uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina a inconstitucionalidade da exigência de contribuição assistencial de empregados não sindicalizados, seja por acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
A decisão é do Plenário Virtual do STF, que ao analisar o Recurso Extraordinário com Agravo (Are 1018459) de repercussão geral, julgou inviável a cobrança da contribuição assistencial de empregados não filiados. O STF reafirmou a decisão do Tribunal Superior do Trabalho, questionada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba em ação civil pública, e que determinou que a entidade se abstivesse de instituir cobranças obrigando trabalhadores não sindicalizados a contribuir sob pena de multa.
O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, citou que a imposição de pagamento a não associados de qualquer outra contribuição, ainda que prevista por acordo ou convenção coletiva, ou por sentença normativa, fere o princípio da liberdade de associação ao sindicato e viola o sistema de proteção ao salário.
O ministro explicou a distinção entre a contribuição sindical, prevista na Constituição Federal (artigo 8º, parte final do inciso IV) e instituída por lei (artigo 578 da CLT), em prol dos interesses das categorias profissionais e econômicas, com caráter tributário e obrigatório, e a denominada contribuição assistencial, também conhecida como taxa assistencial, destinada a custear as atividades do sindicato. A questão, conforme destacou o relator, está pacificada pela jurisprudência do STF no sentido de que somente a contribuição sindical prevista especificamente na CLT, por ter caráter tributário, é exigível de toda a categoria, independentemente de filiação.
Tal decisão do STF poderá ser aplicada a todos os casos similares a partir de agora. O Sindicato Rural de Assis anuncia que está à disposição para mais esclarecimentos, pois existem cobranças por parte de sindicatos que não são de categorias profissionais e econômicas.
O presidente Orson Mureb Jacob, faz um alerta para as diferentes taxas e contribuições que o cidadão recebe em sua casa e que não tem amparo legal para serem obrigatórias, por entidades que nunca se ouviu falar. “É preciso se informar para não ser enganado. Hoje existe sindicato pra tudo e é preciso saber distinguir daqueles que verdadeiramente representam uma categoria profissional ou econômica. Tais sindicatos enviam a contribuição sindical, que é constitucional e amparada por lei, mas o artigo 611 da CLT só é aplicável às categorias profissionais e econômicas”, disse.
Para melhor informar os agricultores, o sindicalista esclarece que a Contribuição Sindical Rural é obrigatória para todos os produtores – pessoa física ou jurídica, que participam da categoria econômica de empresário ou empregador rural. É disciplinada nos artigos 8º, inciso IV e 149 da Constituição Federal, além de possuir caráter tributário e natureza parafiscal, regida pelo artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho, e artigo 24 da Lei 8847/94.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

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