Centrais preparam ‘Ocupa Brasília’ para dia 24

Com a proximidade das votações das reformas trabalhista e previdenciária, as centrais sindicais e movimentos sociais iniciam uma série de ações, tendo Brasília como alvo principal. Uma mobilização foi realizada na última quarta-feira, com visitas a gabinetes no Congresso, e no próximo dia 24, as entidades farão marcha e ocupação na capital federal.
Segundo as centrais, haverá atividades nas bases sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população sobre os efeitos negativos das reformas para toda a sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Uma nova greve geral é uma possibilidade. “Todas as categorias vão ocupar Brasília. Teremos uma jornada de luta em Brasília em defesa não só dos bancos públicos, mas também contra a retirada de direitos dos trabalhadores, principalmente com a reforma da Previdência, que é um desmonte total”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e Região, Hélio Paiva Matos.
“É necessário abrir concurso, tanto para a CEF quanto para o Banco do Brasil. Está havendo reclamação nas agências por falta de mão de obra. Isso acaba afetando também a imagem do próprio banco”, destaca, ao denunciar que essa falta de funcionários pode se tratar de uma estratégia do banco de justificar a necessidade de venda da instituição, em caso de privatização. “Então esses movimentos acabam realmente prejudicando a instituição. E os trabalhadores estão no dia a dia tentando reconstruir o banco. Mas o que está acontecendo na alta direção é o contrário”, completa.
Ele comentou também sobre a importância dos recursos do FGTS para a Caixa Econômica Federal e para os brasileiros. “Foram 7,6 milhões de pessoas aptas a sacar quase R$ 11 bilhões. Isso tem um impacto. Além disso, todos nós sabemos que os bancos privados estão de olho nos depósitos de Fundo de Garantia para que isso vá para outros bancos. Fundo de Garantia financia o ‘Minha Casa Minha Vida’, os financiamentos imobiliários e também de saneamento”, destaca ao ressaltar que esses recursos estão sob ameaça.
“É muito importante a manutenção do FGTS na CEF e preservar esse fundo como uma poupança brasileira, muito importante para a infraestrutura. A Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos vem se somar com outras frentes. E tem uma grande frente em defesa das empresas públicas. Isso é defesa contra o desmonte do Estado. E é uma defesa que o Estado tem, ainda estrategicamente, de se financiar, sem depender do capital externo e do capital privado”.
A Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos está em discussão entre o movimento sindical e social com os deputados e senadores e deve ser lançada oficialmente no Congresso Nacional ainda no primeiro semestre do ano. Já o ‘Ocupa Brasília’, continua na próxima semana com a marcha das centrais sindicais, marcada para o dia 24.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

Crise econômica e processos judiciais alongados liquidam indústria sucroalcooleira da região

A crise econômica que se estabeleceu no país e atingiu diretamente o setor sucroalcooleiro, principalmente as usinas produtoras de açúcar e etanol, levou grande parte das empresas à insolvência e obrigou a Justiça a intervir com medidas de recuperação judicial e decretação de falências. Entretanto, o longo tempo para as decisões causam o sucateamento das instalações e inviabilizam a retomada das atividades, o que faz aumentar a desesperança dos trabalhadores que enfrentam a crise social causada pelo desemprego e o não recebimento de direitos trabalhistas.
Estudos de entidades do setor mostram que, até o ano passado, mais de 50 usinas estavam fechadas no Brasil, 30 delas apenas no Estado de São Paulo. As que ainda operam, enfrentam dívidas e a instabilidade do mercado, o que impede o fortalecimento do setor, que é considerado estratégico. Grande parte das usinas de açúcar e etanol está quebrada, a maioria em recuperação judicial e muitas já falidas.
Os processos judiciais lentos e as administrações das massas falidas a cargo de advogados e contadores nomeados pelo Judiciário, transformam o patrimônio, que poderia ser reutilizado para atividade produtiva, em moeda de troca para custeio da manutenção e pagamento de dívidas, incluindo a remuneração dos próprios administradores. Sem possibilidade de recuperação, os parques das indústrias são vendidos a sucateiros para custear a manutenção, a segurança e o próprio processo de falência.
No município de Palmital, já são três empresas nesta situação, também em processo de deterioração, além de outra fechada há mais de uma década. Das cinco usinas do município, apenas uma está em operação. Ibirarema perdeu suas duas usinas: a Pau D’Alho, fechada desde 2012, e agora falida, além da Santa Hermínia, antiga Oncinha, cujas instalações estão simplesmente desaparecendo. A vizinha Cambará, no Paraná, perdeu a usina Casquel, fechada há vários anos e com suas instalações industriais em liquidação.

Perda de patrimônios
Marcos Fava Neves, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto, analisou a situação para uma reportagem do programa ‘Globo Rural’, no ano passado. Ele lembrou o incentivo ao investimentos, há cerca de oito anos, e a crise que praticamente engoliu o setor. “Esse período de crise representou para os empresários a perda de patrimônio das famílias. Acreditaram muito no que estava sendo falado, correram investir, e isso gerou um problema porque nós colhemos muita ineficiência devido ao excesso de investimentos em curto espaço de tempo”, exemplificou.
E a crise não tem fim. Há quem diga que o ano de 2016 poderia ter sido de retomada, mas o abandono das usinas é o retrato de que o desafio tem proporções gigantescas. “O endividamento do setor supera, no mínimo, 1,2 vezes o seu faturamento. O setor fatura R$ 90 bilhões e deve R$ 130 bilhões. Existe a culpa da falta de política pública, existe a culpa dos empresários que não tiveram uma boa gestão e a crise afetou toda a cadeia: o fornecedor, as usinas, os trabalhadores, a indústria de bens de capital e todos os municípios que são dependentes da cana-de-açúcar”, diz Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), entidade que agrega as usinas do centro-sul do Brasil.
Para cada usina fechada, estima-se que, pelo menos, 500 famílias sejam atingidas diretamente. Essa relação pode ser ainda maior, se considerada a cadeia como um todo. Junto com as usinas, os fornecedores e as empresas prestadoras de serviço também sofrem as consequências, criando o chamado efeito cascata na economia ligada à agroindústria.

Desaparecendo
Uma das usinas mais antigas da região, a Casquel, de Cambará (PR), teve sua falência decretada em fevereiro do ano passado, com passivo estimado em R$ 60 milhões. A indústria, que já chegou a empregar mais de 600 trabalhadores na agricultura e a processar cerca de 21 milhões de litros de álcool e 4,5 toneladas de açúcar, agora está em processo de liquidação.
As áreas agrícolas foram arrendadas para cobrir custos do processo de falência e manutenção do parque industrial, que agora também está sendo vendido, fazendo a usina simplesmente desaparecer. O administrador judicial da massa falida é o contador Sérgio Henrique Miranda de Souza, de Londrina.

Pau D’Alho
Um dos símbolos do desenvolvimento da região do Médio Vale Paranapanema, a Usina Pau D’alho, de Ibirarema, fechou as portas no final de 2012, não chegou a entrar em recuperação judicial e teve sua falência decretada em fevereiro do ano passado, quando a dívida já passava de R$ 600 milhões. Nos últimos cinco anos, as instalações permanecem em processo de sucateamento e muitos equipamentos foram vendidos para quitar dívidas, garantir a segurança, a manutenção do parque industrial e a remuneração do administrador judicial, o mesmo da Casquel, assim como do corpo jurídico nomeado pela Justiça.
Mesmo com o interesse de fornecedores e empresários da região em retomar as atividades, falta celeridade da Justiça em analisar as propostas e, assim, viabilizar o funcionamento da indústria, cuja iniciativa deve minimizar os efeitos da crise, recuperar milhares de empregos para a região e gerar impostos para as cidades.
Enquanto se aguardam os prazos, os equipamentos estão se deteriorando, os custos de manutenção crescem e a possibilidade de retorno da produção fica cada vez mais distante. O parque industrial antes pujante, que chegou a moer 2 milhões de toneladas de cana a cada ano, está se transformando em cemitério de máquinas e equipamentos de difícil recuperação.
Segundo Alexandre Andrade, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, com sede em Brasília, é preciso agilidade no processo de recuperação das usinas para que a atividade seja viabilizada.

Presidente da Feplana fala de experiência positiva de Pernambuco
O agricultor e empresário Alexandre Andrade de Lima, presidente da Feplana – Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, com sede em Brasília, falou a O Diário do Vale sobre a experiência positiva do acordo para recuperação de usina no Estado de Pernambuco. Segundo Alexandre, um acordo entre Ministério Público, Judiciário, Justiça do Trabalho e Sindicato dos trabalhadores, possibilitou a recuperação e o arrendamento da Usina Cruangi, que estava em recuperação judicial na cidade de Timbaúba.
“Graças à rapidez do processo, houve tempo para recuperar o parque industrial, recontratar cerca de 1,5 mil funcionários e retomar as atividades que garantem o desenvolvimento da região”, salientou. Alexandre considera que o principal objetivo não é receber débitos da massa falida, mas sim viabilizar a retomada do funcionamento das usinas para melhorar a economia das cidades e gerar empregos em tempos de crise. “Sem voltar a funcionar, ninguém recebe seus créditos, sejam fornecedores ou trabalhadores”, concluiu.

 

Chuva forte provoca estragos na região

A madrugada desta quinta-feira foi de destruição na região. A chuva forte, acompanhada de vento e granizo, provocou destruição nas cidades de Cruzália, Pedrinhas Paulista e Florínea. A área rural dos três municípios foi a mais castigada. A chuva, com ventos e granizo começou por volta das 3h deste dia 18 e não durou muito. Porém, deixou um rastro de destruição. A intensidade levantou suspeitas de que pudessem ter ocorrido ‘mini tornados’ em algumas regiões, por conta, principalmente, da forma que ficaram as lavouras de milho. As plantas ficaram completamente retorcidas. Foram registradas ainda as quedas de muitas árvores.
De acordo com o jornal de Cruzália, Gazeta Regional, uma das áreas onde houve grandes prejuízos foi a Fazenda São Geraldo, da família Di Raimo, em Pedrinhas Paulista. No local, casas foram destelhadas, barracão danificado, árvores derrubadas e animais mortos. Até mesmo o ‘pivot’ de irrigação tombou e quebrou por conta dos fortes ventos. Eu outra propriedade, da família Dib, um barracão foi ao chão literalmente com a força dos ventos, e uma casa ficou parcialmente destelhada, além do registro da queda de muitas árvores e da destruição de parte da lavoura de milho.
De acordo com o Instituto Ipmet, de Bauru, o temporal que castigou a região tem a ver com as áreas de instabilidade de tomam conta de todo o Estado de São Paulo. Segundo o metereologista Tiago Ferreira, essas áreas de instabilidade associadas ao sistema de baixa pressão, provocam muitas nuvens, algumas delas mais densas e desenvolvidas, que causam as tempestades. Ele alerta que a região pode registrar outros temporais nos próximos dias, já que a área de instabilidade permanece sobre o Estado.

(Foto: Gazeta Regional/Cruzália)

Alexandre Cachorrão quer mutirão para Cirurgias de Catarata

O vereador Alexandre Cachorrão, durante a sessão desta segunda, 22, lamentou a falta de cirurgias de cataratas no município e reivindicou da Secretaria Municipal de Saúde a realização de um mutirão para a realização deste procedimento cirúrgico.

A catarata, que atinge principalmente pessoas acima de 60 anos, é uma lesão que deixa opaco o cristalino, o que pode levar a pessoa a ter desde uma visão levemente turva até quadros mais graves que comprometem a visão. As causas da catarata podem ser congênitas, decorrentes do envelhecimento ou relacionadas a doenças como a diabetes.

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, no Brasil surgem 120 mil novos casos por ano da doença que atinge 17,6% da população de 55 e 65 anos; 47,1% no grupo entre 65 e 74 anos; e 73,3% das pessoas acima de 75 anos.

Segundo Alexandre, a única medida contra a doença é a cirurgia e muitas pessoas não tem acesso a hospitais particulares, tendo de esperar meses na fila do SUS. A cobrança do vereador é no sentido de acelerar as cirurgias e que se crie um mutirão médico para atender a população de forma ampla, com o objetivo zerar a fila de espera.

“Há muitas pessoas idosas no município que não podem esperar, e principalmente por conta da diabetes correm o risco de ficar sem visão, por este motivo o mutirão poderá amenizar o sofrimento destas pessoas”, disse Alexandre. O vereador está enviando um requerimento à Secretaria de Saúde solicitando urgência na realização das cirurgias e informações sobre a fila de espera.

Fundo Social realiza primeiro repasse de roupas à campanha do agasalho

A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Luciana Barreto Fernandes, acompanhada do prefeito José Fernandes, realizaram na manhã de quinta-feira, 18, o repasse de 545 peças de roupas aos funcionários da frente de trabalho do Departamento Municipal de Limpeza Pública.

Foram repassadas um total de 394 peças femininas e 151 masculinas, cujas doações foram coletadas de pontos que ficam na Credicana, Fema, Prever e SinComerciários.

No geral, foram repassadas 764 peças ao Fundo Social, das quais 219 peças serão destinadas, ainda essa semana, ao Projeto Meu Anjo Daniel.

De acordo com a presidente do Fundo Social, a Campanha que teve início em 10 de abril e segue até 30 de junho, visa arrecadar o maior número de roupas possível, para que atenda a necessidade de várias famílias carentes da cidade.

“Apesar de termos vários pontos de coleta, as doações estão um pouco devagar. Precisamos despertar mais nas pessoas o desejo de ajudar e a solidariedade para que separem algumas peças do seu guarda roupa e colaborem conosco”, reforça Luciana.

Segundo ela, uma força tarefa em parceria com as empresas e demais entidades é feita para que atinjam a população em busca de mais doações. Neste ano, o repasse das roupas acontece conforme recebimento das doações que chegam dos pontos de coleta.

Durante a entrega, o prefeito agradeceu a iniciativa do Fundo Social em separar parte das doações para os funcionários da Frente de Trabalho, que tanto têm a oferecer ao Município.

O prefeito frisou  a importância da colaboração e boa vontade das pessoas em ajudar o próximo, principalmente nessa época do ano que a temperatura é baixa.

A presidente do Fundo Social faz um apelo à população para a doação das roupas, sejam elas novas ou usadas, mas em bom estado de conservação, pois muitas famílias carentes sofrem com o frio por não terem o que vestir no inverno.

Fundo Social e FAC firmam parceria para coreografia dos Jogos Regionais do idoso

O Fundo Social de Solidariedade e a Fundação Assisense de Cultura (FAC) realizam seletiva para a escolha dos candidatos que formarão a equipe de coreografia nos Jogos Regionais do Idoso (JORI), o qual acontece entre os dias 14 e 17 de setembro na cidade Marília.

A seletiva é destinada para ambos os sexos e acontece no próximo dia 20 de maio, às 9h, no Teatro Municipal.

Para participar, os interessados devem possuir acima de 60 anos de idade, completos dentro do ano de 2017, e se apresentarem vestidos com roupas esportivas.

Luciana Barreto Fernandes, presidente do Fundo Social de Solidariedade, frisa que a parceria é pioneira na cidade e oportunizará que os instrutores de arte da FAC realizem os ensaios e treinamentos de coreografia junto à equipe.

“A parceria junto à FAC me deixa muito feliz e agradecida já que os profissionais ali qualificados serão os responsáveis por toda a performance do nosso grupo de coreografia durante o JORI”, ressalta.

Luciana comenta ainda que  a modalidade coreografia será a 1ª competição dos Jogos e será avaliada por vários jurados, dentre eles, a presidente do FUSSESP, Lú Alckmin.

O presidente da FAC, Emerson Carlos Gonçalves, destaca que a parceria é fundamental, não somente para a realização dos trabalhos, mas também como forma de valorização pessoal e profissional, tanto de seus instrutores envolvidos quanto dos esportistas.

A seletiva visa selecionar atletas para compor a modalidade de coreografia, cujos responsáveis pelos treinamentos serão os instrutores de arte da FAC Ricardo Orso, Fabiana Alves, Natalia Kill e Danilo Alves.

Chuva provoca interdição mas Polícia Rodoviária libera parcialmente SP 333

O Policiamento Rodoviário Assis, Marília e Ourinhos informou, ontem, a todos os usuários das rodovias da região, que a rodovia Rachid Rayes (SP-333), na altura do Km 366+809, trecho que interliga Assis a Marília, foi parcialmente liberado para todos os tipos de veículos, no sistema de SIGA / PARE. A intensa chuva que se estendeu por todo o final de semana provocou acidentes e interdição em rodovias e a Rachid Rayes, sentido Marília ficou totalmente interditada, nos dois sentidos pois, em decorrência do volume de água, o asfalto cedeu, na tarde de domingo, na altura de Echaporã, km 367 aproximadamente. Para quem, quiser evitar o trecho, as opções são as mesmas.“Para quem vai de Assis a Marília, esclarecemos que a rota alternativa está sendo pela vicinal Tabajara, sentido Lutécia e, em Oscar Bressane, onde é possível acessar a rodovia SP 333”, alerta o comando rodoviário. Há a opção de seguir de Assis até Paraguaçu Paulista, pela rodovia Manilio Gobbi  (SP–284), até o km 479, onde acessará a rodovia  Jorge Bassil Dower (SP–421), sentido a Lutécia e Oscar Bressane, onde ingressará na SP-333, sentido a Marília

Acidente em Tarumã deixa quatro vítimas fatais na rodovia ‘Miguel Jubran’

Um acidente envolvendo um GM Classic, placas de Florínea, e um GM Prisma, de Cândido Mota, deixou quatro vítimas fatais no final da tarde de sexta-feira, no km 428 da rodovia Miguel Jubran (SP 333). De acordo com informações, no local, o Classic, que seguia de Tarumã para o estado do Paraná, e o Prisma, que seguia o sentido contrário, acabaram colidindo frontalmente, por motivos a serem esclarecidos.
Como consequência do forte impacto, o condutor do Prisma, de 68 anos, e uma passageira, de 69, morreram devido à gravidade dos ferimentos, enquanto a outra passageira do mesmo veículo, de 59 anos, ficou gravemente ferida. Já no Classic, as duas mulheres, de 68 e 82 anos, também morreram devido à gravidade dos ferimentos. “A pista era simples, estava molhada e chovia”, informou o comando do policiamento rodoviário.

CM anuncia fluxograma da rede de atenção à violência sexual

O município de Cândido Mota realizou várias ações para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, criada por conta do dia 18 de maio de 1973, quando Araceli Crespo, de 8 anos, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta em Vitória (ES). Os agressores nunca foram punidos. A Secretaria de Assistência Social e o Centro de Referência Especializada de Assistência Social, o Creas, promoveram atividades de mobilização do combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Na manhã de quarta-feira, dia 17, aconteceu passeata na rua Coronel Valêncio Carneiro, com alunos de escolas municipais e estaduais, entidades, funcionários municipais da área de saúde, educação e assistência e membros da Rede de Atenção a Violência Sexual. Após a passeata, foi realizada a panfletagem em pontos estratégicos da cidade e distritos. Nas abordagens, foram distribuídos panfletos informativos, sensibilizando e mostrando a importância da denúncia, que pode ser feita de qualquer lugar do País.
Na quinta-feira, dia 18, no Salão Paroquial Nossa Senhora das Dores, foi realizado um encontro com intuito de apresentar o novo fluxograma da Rede de Atenção a Violência Sexual. Fechando as atividades, os alunos da escola estadual ‘José Augusto de Carvalho’ apresentaram a peça teatral ‘O segredo da Tartanina’. O prefeito de Cândido Mota, Roberto Bueno, além dos vereadores David Vieira e Jorge Buchaim, secretários municipais, professores e diretores de escolas, representantes de entidades, da Polícia Militar, da Santa Casa e dos setores envolvidos, participaram do encontro.
Na abertura das atividades, a secretária de Assistência Social, Rosângela Néspolo de Andrade, destacou ‘a sombra como é abordado o tema’. “É um assunto polêmico, camuflado e geralmente não é divulgado. Grande parte dos envolvidos fica em silêncio. Precisamos ficar atentos e ajudar. Hoje é um dia muito importante por conta da apresentação deste fluxograma. Devemos divulgar que o Creas é um ponto de referência, mas todos precisam articular e mostrar que o problema existe”, declarou Rosângela Néspolo.
O vereador David Vieira representou a Câmara de Vereadores e disse: “Gostaria de agradecer todos que participaram desta ação. São pessoas que se preocupam e mostram que estão comprometidas com a causa. Temos que pensar nesta bandeira todos os dias do ano e trabalhar muito na prevenção. Que possamos ser mais que palavras, precisamos ser atitudes”, disse.
O prefeito Roberto Bueno destacou a frase do vereador David, dizendo que a causa tem que ser defendida durante os 365 dias do ano. “Este dia é muito especial, mas temos que ficar atentos no dia a dia. Muitas crianças e adolescentes levam para a vida toda, cicatrizes feitas por pessoas monstruosas que muitas vezes vivem e moram perto. É importante a conscientização, chacoalhar a sociedade para que o medo de denunciar e de se expor, acabem. Temos que denunciar e deixar que os casos sejam tratados por órgãos especializados como foi demonstrado no Fluxograma da Rede de Atenção à Violência Sexual”, falou o prefeito.
Após as palavras do prefeito, o assistente social Efren Diones Saqueto apresentou o fluxograma, que mostra as portas de entradas das denúncias. Os casos podem chegar à Delegacia de Polícia Civil, Militar, Conselho Tutelar, Santa Casa, ao Ministério Público e a Centros de Referência Especializados de Assistência Social, não necessariamente nessa ordem, pois, como o assunto é muito delicado, a porta de entrada pode ser qualquer uma dessas instituições.

Denunciar
No Brasil, o Disque 100 e o aplicativo ‘Proteja Brasil’ são os principais meios de denúncia dos crimes envolvendo crianças e jovens. Apenas em 2015 e 2016, 37 mil casos de denúncias de violência sexual na faixa etária de 0 a 18 anos foram recebidos pelo Disque 100.
Na esfera municipal, as denúncias poderão ser realizadas através de ligações telefônicas para a Polícia Militar, no 190; Conselho Tutelar, no 3341-2500; e no Creas, através do telefone 3341-1530.

Cart integra Campanha de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil ainda é um grave problema e pode se dar de diversas formas, como o abuso e a exploração sexual. Estas violações dos direitos sexuais abusam e/ou exploram o corpo e a sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção. O envolvimento de crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social é crime e deve ser denunciado. Para combater estas ações, foi instituído no ano 2000, pela Lei Federal n° 9.970, o dia 18 de Maio como o ‘Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes’.
A Cart – Concessionária Auto Raposo Tavares, como parte das ações do 18 de maio, participa mais uma vez da campanha de conscientização ‘Faça Bonito’. Cerca de 10 mil folhetos explicativos foram distribuídos nas praças de pedágios administradas pela Cart ao longo da SP-270 Raposo Tavares, SP-327 Orlando Quagliatto e SP-225 João Batista Cabral Rennó. O material também foi entregue nos municípios de Santa Cruz do Rio Pardo, Espírito Santo do Turvo, Assis e Martinópolis, em empresas parceiras da concessionária e em blitz educativa, que aconteceu neste dia 18, na base da Polícia Militar Rodoviária, em Presidente Prudente. Além destas ações, o tema foi trabalhado nas redes sociais da Concessionária. Os materiais da campanha têm o objetivo de orientar os usuários da rodovia e a população a identificar esse tipo de violência contra a criança e adolescente e como denunciar esse crime.
A Cart ressalta que desenvolve trabalho contínuo de enfrentamento deste tipo de violência com a distribuição de material educativo e de conscientização em todos os projetos que participa, promovendo discussões sobre o assunto nos fóruns comunitários que realiza no decorrer do ano. Desta forma, atinge diversos públicos junto às localidades onde atua e reforça a proteção das crianças e adolescentes. Apoiar projetos e campanhas que fomentem o desenvolvimento social, sustentabilidade e a defesa do meio ambiente é uma responsabilidade da Cart e do Grupo Invepar. O Instituto Invepar foi criado em 2002, com o objetivo de mobilizar e apoiar iniciativas de Investimento Social Privado nos locais em que atuam as empresas controladas pelo grupo. (Colaborou Assessoria de Imprensa)

Onde denunciar exploração sexual
• Polícia Militar – 190
• Polícia Civil – 197
• Polícia Rodoviária – 198
• Conselho Tutelar de Cândido Mota – (18) 3341-2500
• Disque Denúncia de SP – 181

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