Saúde realiza caminhada pela “Atividade física” nesta sexta-feira

A Secretaria Municipal da Saúde de Assis através do Programa Agita Assis realizam na sexta-feira, 6, caminhada em comemoração ao Dia Mundial da Atividade Física, com saída às 9h da Praça Arlindo Luz e destino até a Praça da Catedral.

Toda a população é convidada a participar da ação que visa promover mais qualidade de vida através da prática diária de exercícios físicos.

Durante o evento, atividades serão realizadas com a presença dos professores e alunos do Programa Agita Assis.

‘Assis Mais Limpa’ quer zerar casos de dengue

Março foi repleto de chuvas para a cidade de Assis. Segundo a ASSOCANA, a média histórica de chuva para o mês é de 121mm, e até o dia 28 já haviam sido registrados 271mm. Esse volume todo liga o sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, principalmente se os moradores não tomarem o devido cuidado com a proliferação do mosquito da dengue.

A quantidade elevada de chuva aliado ao descuido de moradores faz com que o número de casos de dengue no período acabe aumentando. Para minimizar e até zerar esse problema, a Campanha Assis + Limpa segue recolhendo materiais inservíveis em bairros conforme a programação.

Para que os objetivos sejam alcançados é fundamental que a população colabore com a Campanha, fiscalizando e eliminando objetos que acumulem água e descarte lixos em locais adequados.

Uma das ações da Campanha  Assis + Limpa é a coleta de materiais inservíveis realizada pelo caminhão da Prefeitura em diferentes bairros da cidade. Os serviços já foram realizados nos bairros Pacaembu, Assis III, Santa Clara e Vila Progresso.

“Nós estamos trabalhando para zerar o número de casos de dengue na cidade. Se compararmos com os números do primeiro trimestre de 2016, quando houve 43 casos positivos de dengue, este ano já tivemos uma grande avanço, registrando apenas 3 casos. Isso nós atribuímos aos trabalhos realizados diariamente na cidade, à conscientização da população, e nossa meta é zerar”, diz Cícero Mota, coordenador de Endemias e um dos coordenadores da Campanha Assis + Limpa.

O descarte de material em local inapropriado e o descuido com o acumulo de água é passível de multa.

‘Saúde’ confirma caso positivo de Chikungunya

A prefeitura de Marília informa que a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde confirmou resultado positivo para um caso de Chikungunya. O morador que contraiu a doença é do sexo masculino, tem seis anos e reside na Vila Altaneria.

O serviço de vigilância informa ainda que não foi confirmada Chikungunya como causa da morte do homem de 65 anos, residente na mesma região, que teve resultado positivo para a doença em fevereiro.

O início de sintomas ocorreu no final de 2017 e, embora tenha sido vítima do vírus, o paciente teve evolução positiva da fase aguda. O óbito, no dia 19 deste mês, teve causas não relacionadas a doenças de notificação compulsória.

Em relação ao novo caso confirmado, o início dos sintomas foi verificado em fevereiro. O morador passa bem e está sendo acompanhado pela equipe de saúde da USF Altaneira.

Os procedimentos de bloqueio desenvolvidos pela Divisão de Zoonoses foram realizados na época da notificação (fevereiro). As equipes de saúde da região seguem em alerta, orientando os moradores para a importância da eliminação e do impedimento da formação de novos criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

SINTOMAS

Conforme orientação do Ministério da Saúde, entre os sintomas da doença estão dor de cabeça moderada; manchas vermelhas que surgem no 1º ou 4º dia, em pelo menos 50% dos casos; febre alta, superior a 38° por dois ou três dias; coceira leve; dor muscular; frequentemente são verificados dor articular e inchaço nas articulações, variando de moderado a intenso.

Em geral à chikungunya tem evolução favorável e o paciente se recupera sem comprometimentos à saúde, porém, em casos mais raros pode ocorrer repercussão neurológica, como encefalites, Guillain-Barré, mielite, entre outras complicações.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde e não tomar medicamentos por conta própria.

PREVENÇÃO

A melhor forma de prevenção da Chikungunya, além da dengue e zika, é a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Em Marília as ações de combate são intensas, com esforço redobrado sobretudo no período com maior risco de transmissão.

A cidade realiza dois mutirões de limpeza por ano, conta com reforço para os bloqueios de nebulização por meio de empresa contratada, participa do Programa de Intensificação da Secretaria de Estado da Saúde e executa o trabalho preventivo de rotina, com o empenho dos ACSs (Agentes Comunitários de Saúde), ACEs (Agentes de Controle de Endemias) e ACZ (Agentes de Controle de Zoonoses).

 

Fotos: Júlio César de Carlis

Marília conquista três ambulâncias no Programa de Renovação da Frota do Samu

A população de Marília passará a contar com melhoria na área de urgência e emergência, principalmente para o transporte. A cidade foi incluída no Programa de Renovação da Frota do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e recebeu três novas ambulâncias do Ministério da Saúde. Solenidade marcou a entrega das unidades, na manhã desta segunda-feira (26), em Curitiba (PR).

O anúncio da inclusão de Marília foi feito na sexta-feira (23), por meio de convite enviado à Prefeitura.

O município foi representado pela secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, que recebeu simbolicamente as chaves das mãos do ministro Ricardo Barros, durante solenidade no Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado do Paraná.

As três unidades somam investimento de R$ 528.858,00 em recursos federais. Nesta etapa do programa de renovação da frota, Marília foi uma das poucas cidades paulistas beneficiadas e a única que recebeu três ambulâncias.

A secretária municipal da Saúde destacou os benefícios e lembrou a recente visita de Ricardo Barros a Marília. Ela ressaltou que muitas conquistas na saúde estão sendo possíveis com a soma de esforços que inclui o Executivo, Legislativo e as lideranças comprometidas com o bem estar da população.

Ela destacou ainda a seriedade das equipes técnicas, formada por servidores municipais, que cumprem importante papel em relação à documentação e habilitação do município.

“O atendimento a essa demanda era uma reivindicação antiga do nosso Samu e da população em geral. É resultado de um trabalho articulado feito a muitas mãos, com o compromisso técnico das nossas equipes na Secretaria, o engajamento das lideranças da cidade e da credibilidade e confiança que a administração municipal tem resgatado para a nossa cidade”, declarou Kátia.

As áreas técnicas do Ministério, como a Dahu (Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência), ampliaram o olhar para Marília. Os esforços contam com o apoio do diretório local do Progressista (partido do atual chefe da pasta em Brasília).

Aliás, a gestão de Ricardo Barros (que termina nesta terça-feira), consolidou várias conquistas para Marília, incluindo a RUE (Rede de Urgência e Emergência) com aumento de leitos e recursos, além do acelerador linear para a instalação da radioterapia na Santa Casa de Marília, entre outros avanços.

RENOVAÇÃO DA FROTA

No total, o programa abrange 365 municípios brasileiros em 23 estados. O ministério entregou 476 veículos para renovar a frota já existente, melhorando a qualidade do serviço com adequadas condições para socorro imediato. O investimento para esta iniciativa é de R$ 83,9 milhões.

A secretária Kátia informou que logo na sexta-feira, após a confirmação da inclusão de Marília, foram iniciados os procedimentos de documentação e liberação junto à Dahu, para que as unidades sejam trazidas de Curitiba, apresentadas à equipe do Samu e iniciem a operação nas ruas e rodovias do município já neste mês de abril.

 

 

Fotos: Carlos Rodrigues

‘Saúde’ de Marília informa alterações no calendário de vacinação

O calendário vacinal terá mudanças a partir deste ano de 2018. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde de Marília, a partir de comunicado do Ministério da Saúde. Houve alteração nas vacinas Meningo C e Varicela. A novidade consiste em mudança de faixa etária e aumento no número de doses. Todas as unidades da rede municipal estão preparadas para o novo procedimento.

A primeira dose da varicela continua sendo aplicado aos 15 meses, com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Será acrescentada, porém, a segunda dose contra a varicela para crianças de quatro a sete anos incompletos.

Conforme explica a responsável pelo Programa de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde, Renata Plácido, a vacinação nessa faixa etária pretende corrigir possíveis falhas da primeira dose, além do aumento da proteção e prevenção de ocorrência de surtos de varicela, especialmente em creches e escolas.

A vacina meningocócica C será disponível para adolescentes de 11 a 15 anos incompletos. Para este grupo de adolescentes, passa a ser necessário administrar reforço ou dose única, conforme situação vacinal anterior.

A vacinação dos adolescentes possibilita proteção direta, impedindo o risco à transmissão da doença para este grupo etário, alcançando, ainda o efeito desejado para proteção da imunidade da população, que estende a proteção ao grupo etário não vacinados.

FEBRE AMARELA e HPV

Não houve alterações na imunização contra a Febre Amarela na região de Marília. A aplicação continuara em uma dose aos nove meses de idade, não havendo necessidade de nova vacinação ao longo da vida.

Em relação à HPV, também não houve mudanças, sobretudo no público-alvo e os grupos etários indicados. A vacinação continuara disponível para meninas de nove a 15 anos incompletos e meninos entre 11 e 15 incompletos, com esquema vacinal de duas dosagens.

É recomendado que o intervalo entre as doses não seja maior que 15 meses, para que assim o esquema vacinal seja completado mais rapidamente. Caso os jovens ou adolescentes estejam em atraso com a dosagem do seu esquema de vacinação, deverá dar continuidade no momento em que comparecer à sala de vacinação, não havendo necessidade de reiniciar o esquema vacinal.

A imunização contra o HPV é indicada também para homens e mulheres de nove a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids e pessoas imunodeprimidas (submetidos a transplantes de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos), que deverão receber o esquema de três doses.

Foto: Júlio César de Carlis

Marília terá primeira Megaoperação de Limpeza do ano para combater criadouros

Prefeitura de Marília realiza entre os dias 15 e 28 de março o primeiro mutirão de limpeza de 2018, voltado ao combate de criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Serão coletados móveis inservíveis, latas, garrafas, objetos de plástico e recipientes que possam acumular água parada e atrair o vetor. Não serão recolhidos restos de materiais de construção e materiais orgânicos, como galhos e folhas.

Nos dias 15, 16, 17 e 19 a coleta acontece na zona sul. Dias 20 e 21, na região leste. De 22 a 24, os caminhões circularão na zona oeste. O encerramento será na zona norte, entre os dias 26 e 28. O município irá programar e divulgar as datas para os distritos.

A iniciativa envolve equipes das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Limpeza Pública, Obras Públicas e apoio de outras pastas. Dezoito caminhões, cerca de 80 trabalhadores braçais, dezenas de agentes comunitários de saúde e supervisores de saúde estarão mobilizados.

A administração lembrou que, desde o ano passado, o município realiza duas grandes operações anuais de limpeza urbana. O objetivo é o combate ao Aedes Aegypti, mas o impacto das ações vão além.

“É uma questão de bem-estar, de cidadania e dignidade da nossa população. Manter a cidade limpa é essencial para termos uma cidade melhor. É um investimento necessário e que beneficia a saúde, o meio ambiente e impacta na qualidade de vida”, declarou o prefeito Daniel Alonso.

A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, lembrou que a limpeza dos quintais proporciona um ambiente mais seguro, também, em relação a outras doenças. Os mutirões estão sendo importantes armas no combate às zoonoses e parasitoses.

“Há uma série de complicações à saúde, às quais a população está sujeita, em função das condições do ambiente. Pedimos a todos que participem e aproveitem essa oportunidade, colocando em frente as casas os resíduos indicados, nas datas divulgadas. O esforço da Prefeitura e da população é muito importante”, declarou Kátia.

No ano passado, com a realização das duas edições da campanha, foram removidas mais de 1,5 mil toneladas de resíduos na cidade. O município reduziu em 80% o número de casos de dengue em 2017, o menor resultado dos últimos cinco anos.

 

Fotos: Mauro Abreu

Densidade Larvária de Assis é animadora em relação aos anos anteriores

O Departamento de Controle de Endemias, da Secretaria Municipal da Saúde de Assis, realizou no mês de fevereiro a Avaliação de Densidade Larvária, ADL, e obteve índice de 2.7 no resultado final.

A pesquisa é realizada a fim de detectar a incidência de infestação do mosquito Aedes no Município e assim oferecer prevenção e orientação à população no combate e eliminação das larvas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é que o Município atinja até 1, porém, se comparado ao ano de 2017 em que Assis obteve 4.5, o resultado de 2018 mostrou-se ainda favorável.

Um comparativo ao ano de 2016 é mais animador ainda. Nos dois primeiros meses deste ano, havia o registro de 103 notificações e 19 casos positivos.

Segundo Cicero Motta, responsável pelo Departamento de Controle de Endemias, no mês de fevereiro a incidência foi mais baixa que os anos anteriores, e isso aconteceu graças ao trabalho em equipe que os agentes têm realizado na cidade.

“Nesse 1º bimestre do ano temos registrado apenas 1 caso positivo autóctone e 2 importados, enquanto notificados temos 24 casos, bem abaixo do registrado no ano de 2017 que foi de 46 notificações e 2 casos positivos autóctones”, lembra Cícero.

 

Prefeitos do CIVAP continuam mobilizados em prol da Oncologia de Assis

O prefeito de Assis José Fernandes, acompanhado  de prefeitos de municípios da região, que compõem o Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanem (CIVAP),   participaram, nesta terça-feira, 20, de uma audiência em Brasília com o  ministro da Saúde Ricardo Barros, quando trataram da retomada dos serviços de Oncologia no Município de Assis.

O descredenciamento do serviço de Oncologia mobilizou gestores públicos a buscarem alternativas para a retomada do serviço, conforme estabelece a Portaria Ministerial 140 de 27/02/2014, que “Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em Oncologia e define as condições estruturais  de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Isso se efetiva, junto ao Ministério da Saúde, com o credenciamento de serviços para tais cuidados tipificados como UNACON, Unidade de Assistência  de Alta Complexidade em Oncologia,  e  CACON, Centro de Assistencia Especializada em Oncologia.

O prefeito José Fernandes e prefeitos da região, representados pelo presidente do CIVAP Vagner Mathias,  já realizaram várias reuniões com secretários de Estado na tentativa de restabelecer o serviço descredenciado do Hospital Regional de Assis.

“Nós temos nos empenhado para que o serviço de Oncologia volte para Assis, pois queremos garantir que a população continue sendo  atendida e cuidada devidamente no nosso Município e não precise se deslocar para outras cidades. Não vamos desistir enquanto houver a mínima possibilidade que seja”, diz o prefeito de Assis.

Após várias tentativas junto ao Estado, o prefeito José Fernandes e prefeitos do CIVAP participaram de uma audiência com o ministro, contando com o apoio dos deputados Walter Ioshi e Ricardo Madalena, que comprometeram-se, junto ao grupo de prefeitos de toda a região de Assis, a defender a causa da Oncologia no Hospital Regional de Assis.

“Na reuniao com o ministro eu e os demais prefeitos apresentamos dados da preocupante e dolorosa realidade dos pacientes que têm de enfrentar estradas em busca de cuidados e tratamento desde que ocorrera o descredenciamento da UNACON de Assis. Isso gera prejuío físico e emocional aos nossos pacientes”, informa José Fernandes.

O ministro Ricardo Barros firmou compromisso de autorizar um novo credenciamento mediante o encaminhamento de todas as prerrogativas e etapas técnicas, próprias da burocracia de um credenciamento de serviço Oncológico do SUS, conforme a Portaria Ministerial, que se dá pela propositura advinda da CT – Camara Técnica da CIR, por sua vez  aprovada na  Camara Intergestora Regional, e na CIB – Camara Intergestora Bipartite, que compreende o pacto de compromisso entre os municípios da região e o Estado, através de suas respectivas secretarias de Saúde.

Além destas pactuações, é preciso a disponibilização do recurso via Ministério da Saúde conforme parametrização do contingente populacional da macro região, que comporta quatro serviços ao todo, considerando os serviços ja existentes em Marília, Ourinhos e Presidente Prudente, alem de Tupã em fase de avaliação do credenciamento.

Os trabalhos de discussão e pactuações nas câmaras competentes serão encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Assis e as demais secretarias de saúde dos municípios da CIR, enquanto o CIVAP  se manterá nas negociações junto ao Estado para a plena utilização do Hospital Regional.

“Nós vamos continuar com as negociações para que o serviço seja retomado em Assis, no Hospital Regional, mesmo porque  dispomos de recursos físicos e de instalações para o novo credenciamento e retomada do serviço”, finaliza o prefeito de Assis.

 

Marília realiza lançamento do programa ‘Saúde na Escola’

A Prefeitura de Marília, por meio das secretarias municipais da Saúde e de Educação, realizou na manhã desta terça-feira (20), no auditório da SMS (Secretaria Municipal da Saúde), o lançamento do PSE (Programa Saúde na Escola).

O lançamento reuniu diversas autoridades, como os secretários municipais Kátia Ferraz Santana (Saúde) e Helter Rogério Bochi (Educação), Edinalva Neves Nascimento (supervisora de Projetos da SMS), Sabrina Alves Dias (assistente técnica de Educação Especial) e representantes da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista), além de diretores, professores e representantes das unidades de saúde do município.

A supervisora de Projetos da SMS, Edinalva Neves Nascimento, falou sobre o programa. “O PSE é um programa do Governo Federal em que o município de Marília fez a adesão em junho de 2017. Tem o envolvimento do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação em nível federal. São 12 ações prioritárias de promoção à saúde e prevenção a agravos, realizadas nas escolas em parceria com as unidades de saúde da região. O governo elencou as escolas prioritárias e nós aderimos. Neste ciclo foram 44 escolas que aderiram.”

A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, destacou a importância do PSE. “Trata-se de um programa extremamente importante porque as crianças podem fazer a diferença no processo da saúde, já que poderão fazer escolhas saudáveis, evitando um caminho de álcool, drogas e tabagismo, cuidando de uma alimentação saudável, praticando atividades físicas e ajudando no combate ao aedes aegypti, entre outras”.

Kátia Santana lembrou que as ações do programa vão refletir no futuro das crianças. “Tenho certeza disso e a gente espera excelentes resultados com esse programa. O prefeito Daniel Alonso nos pediu um olhar muito especial em relação à acuidade visual das crianças e estaremos levando às escolas participantes consultas com oftalmologistas tanto para a realização de óculos como para procedimentos cirúrgicos que forem necessários. Agradeço às parcerias com a Famema e a Unesp, que são importantíssimas. A Famema tem as residências multiprofissionais que nos auxiliam muito e a Unesp conta com os programas de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, que nos dão retaguarda para identificarmos aquelas crianças que precisam de atenção nestas áreas específicas de saúde.”

Para a assistente técnica da Educação Especial, Sabrina Alves Dias, o programa fortalece ainda mais a parceria com a área da saúde. “Hoje foi o lançamento do programa que vem fortalecer esta rede colaborativa que a gente tem feito com a saúde, pois a criança é uma só, ou seja, a criança que está na educação é a mesma atendida na saúde e na assistência social. É um programa bastante abrangente e este ano já começamos com a questão da obesidade infantil por meio do Caoim (Centro de Atendimento à Obesidade Infantil de Marília). Tem também a questão da acuidade visual que é a nossa grande expectativa para este projeto, pois já há algum tempo não temos este programa na rede municipal.”

O secretário municipal de Educação, Helter Rogério Bochi, afirmou que o PSE, além de abrangente, é necessário. “Temos algumas demandas nas escolas que a educação não consegue intervir. Então, a gente conseguindo fortalecer esta parceria com a saúde e com as universidades, podemos assim trabalhar com a criança de um modo global, isto é, não apenas nos aspectos pedagógicos, mas também nos aspectos da saúde para que a criança tenha uma qualidade de vida melhor.”

O PROGRAMA

O PSE visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

O programa tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.

O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

No PSE a criação dos Territórios locais é elaborada a partir das estratégias firmadas entre a escola, a partir de seu projeto político-pedagógico e a unidade básica de saúde. O planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.

Para alcançar os propósitos, o PSE foi constituído por cinco componentes: Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola pública; Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção; Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens; Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes; e Monitoramento e Avaliação do Programa.

Fotos: Assessoria PMM/Mauro Abreu

Prefeitura de Marília divulga nota sobre caso de febre chikungunya

A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que foi confirmado o primeiro caso autóctone de febre chikungunya na cidade. O morador, de 65 anos de idade, reside na Vila Altaneira, zona leste, e começou a sentir os sintomas no início de dezembro de 2017, porém só procurou por atendimento médico no mês de janeiro, quando foram realizadas notificações para várias doenças, sendo que a única positiva foi para a febre chikungunya.

A Secretaria Municipal da Saúde de Marília informa que, mesmo antes do morador ter procurado por atendimento médico, já havia realizado uma grande nebulização na Vila Altaneira entre 12 a 19 de dezembro em razão de um caso positivo de dengue naquela região.

A secretaria alerta também que as medidas de controle por parte da população precisam ser mais efetivas e constantes, procurando eliminar todos os criadouros dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores da febre chikungunya.

Já na primeira semana de março será realizado mais um grande mutirão de limpeza em toda a cidade, atendendo determinação do prefeito Daniel Alonso em fazer duas grandes operações anuais neste sentido, como já ocorreu em 2017. É bom lembrar que no mês de janeiro de 2018 foram registrados apenas seis casos de dengue em Marília.

Confira abaixo mais informações sobre a febre chikungunya.

O QUE É?

A febre chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

COMO É FEITO O TRATAMENTO?

Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.

COMO PREVENIR?

Assim como a dengue, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. Quando há notificação de caso suspeito, as Secretarias Municipais de Saúde devem adotar ações de eliminação de focos do mosquito nas áreas próximas à residência e ao local de atendimento dos pacientes.

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