“Fique Sabendo” faz mais de 1.400 testes; Saúde encaminha 30 pessoas para tratamento

A mobilização entre novembro e o início de dezembro, durante a Campanha “Fique Sabendo”, resultou em um total de 1.468 exames para detectar novos casos de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e Aids na cidade. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (20) pela Secretaria Municipal da Saúde. No total, 30 positivos foram identificados.

A enfermeira Alessandra Pereira, responsável pelo Programa Municipal de ISTs/Aids, afirma que a partir do diagnóstico, o mais importante é a inclusão na rede de atendimento. De acordo com a especificidade da doença, o tratamento pode ser feito nas próprias unidades de saúde ou no SAE (Serviço de Atendimento Especializado).

“O desconhecimento da infecção sexualmente transmissível é um problema muito grande. Além de não se tratar, a pessoa que está com o vírus pode transmitir para inúmeras outras. A informação e o acolhimento adequado são formas efetivas de controle. Já a prevenção, acontece com o sexo seguro, ou seja, o uso de preservativos”, destacou a enfermeira.

Entre os dias 27 de novembro e 01 de dezembro foram realizados 513 testes para HIV, a mesma quantia para sífilis, 221 para hepatite B e o mesmo número para o tipo C. Os exames foram feitos na rede de UBSs (Unidade Básicas de Saúde), USFs (Unidades Saúde da Família) e no SAE.

Duas amostras tiveram resultado positivo para HIV, 23 para sífilis, uma para Hepatite B e quatro para o tipo C. Todos os pacientes foram orientados sobre os procedimentos, para que tenham tratamento completo pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

PERFIL

Na distribuição por sexo, as mulheres foram mais receptivas à campanha. Do total de 513 pessoas que fizeram o teste para HIV, 292 são do sexo feminino. Os resultados apontam que os adultos entre 40 e 60 anos estão mais atentos: 201 estão nesta faixa etária.

Foram feitos 27 testes para pessoas até 19 anos e 90 exames em idosos (mais de 60). O subgrupo gestantes, considerado prioritário em função da transmissão vertical, teve 15 mulheres examinadas. Mais da metade das pessoas examinadas (234) fizeram o teste pela primeira vez.

SERVIÇO

O acompanhamento do SAE/CTA é mensal ou de acordo com a necessidade clínica do paciente. São oferecidos serviços de enfermagem, psicologia e médicos infectologistas, pediatra, ginecologista e dermatologista e assistente social. Os pacientes da unidade são atendidos de forma integral, com acesso a exames e retrovirais. O SAE/CTA funciona na rua 7 de Setembro, 793. O telefone para mais informações é o (14) 3451-2939.

Foto: Júlio César de Carlis

Marília passa a contar com Farmácia Municipal na zona sul

A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, inaugura nesta quarta-feira (13), às 15h, a Farmácia Municipal Zona Sul.

É a segunda unidade instalada em 2017, quando começou a ser executado o Plano Municipal de Reestruturação da Assistência Farmacêutica em Marília, contemplando aspectos técnicos e de qualidade, visando à oferta de medicamentos com gratuidade e atendimento qualificado.

Já funciona no município, neste mesmo modelo de atenção, a Farmácia Municipal Zona Norte, que atualmente realiza, em média, 400 atendimentos diários. A unidade funciona ao lado da UBS Santa Antonieta, em local de fácil acesso à comunidade da região.

Agora, com a unidade da zona sul (uma das regiões mais populosas da cidade), serão atendidos neste espaço, com qualidade e conforto, moradores nos bairros abrangidos pelas UBSs Costa e Silva, Nova Marília e Planalto, além das USFs Toffoli, Vila Hípica, Vila Real, CDHU, Jóquei Clube, Marajó, Santa Paula, Santa Augusta, Três Lagos e Parque dos Ipês.

Embora o foco sejam os moradores da zona sul, quem mora na outra extremidade da cidade também pode ser atendido. O sistema das novas farmácias municipais está integrado. Com a instalação da unidade central (próximo ao Terminal Urbano), o Plano de Reestruturação avançará para a etapa final de implantação.

MAIS REMÉDIOS

Inicialmente, conforme explica a supervisora da área de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal da Saúde, Rosângela Campanhã da Silva, estão previstas as quatro unidades fixas para atendimento (Norte, Sul e Centro) e Padre Nóbrega (reestruturada). Todas as unidades encontram-se devidamente abastecidas com os medicamentos padronizados, conforme o Ministério da Saúde.

Os serviços em Marília vão além da dispensação de medicamentos: a população é atendida por profissionais especializados, incluindo farmacêuticos, disponíveis para prestar a assistência farmacêutica, garantindo orientações referentes ao uso dos remédios.

Marília conta ainda com a assistência por equipes volantes (com profissional farmacêutico) em todos os distritos. O plano já é considerado exitoso, sob perspectivas técnica e assistencial, mesmo assim está passível de ajustes, durante sua implementação.

Foto: Júlio César de Carlis

SAMU passa a ter sede no Corpo de Bombeiros de Assis

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) a partir desta terça-feira, 12, passa a ter sede em novo endereço, que é no Corpo de Bombeiros.Com a mudança, todos os chamados de urgência deverão ser realizados, temporariamente, através do 193.

A mudança de número acontece até que a operadora responsável, VIVO, realize a transferência da linha 192 para o novo prédio.

No local, várias readequações foram realizadas para abrigar também o serviço do SAMU.

‘Saúde’ encontra 60% dos imóveis fechados ou recusa de moradores em seis bairros

A Secretaria Municipal da Saúde de Marília faz um alerta em relação às ações de combate ao Aedes Aegypti, mosquito causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. As equipes que atuam no bloqueio e busca ativa nas residências têm encontrado dificuldades para vistoriar imóveis.

Nos bairros Santa Antonieta, Aniz Badra e Castelo Branco (zona norte); Parque dos Ipês e Nova Marília (zona sul) e Aeroporto (leste), a pendência atinge até 60% das residências e inviabiliza, por exemplo, a nebulização.

Os seis bairros relacionados registraram casos confirmados de dengue, nos últimos sete dias. A supervisora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Alessandra Arrigoni Mosquini, afirma que os resultados demonstram risco de transmissão existente em todas as regiões.

“A maneira mais eficiente de combatermos a dengue e as outras doenças relacionadas ao Aedes é a eliminação dos criadouros. Quando temos um caso positivo, precisamos fazer a nebulização, o que está ficando inviável com essa alta pendência”, alertou.

Nesse período de intensificação, quando a transmissão tende a aumentar, o município trabalha com estratégias diversas, como a visita dos agentes aos sábados e horários diversificados, para que os moradores sejam encontrados.

Porém, conforme explica a supervisora, em grande parte das pendências é observada a recusa no acesso. “Os profissionais são devidamente identificados e seguem um protocolo, durante esse atendimento. A vistoria é realizada junto com morador, com o objetivo de orientar. Se a pessoa está em casa e não abre a porta, pode estar colocando em risco a saúde coletiva”, destacou.

MAPA EPIDEMIOLÓGICO

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (28) resultado do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRa), que indicou 1.139 municípios do país em situação de alerta. Isso significa que entre 1% e 3,9% dos imóveis locais tinham larvas.

O levantamento classificou 2.450 municípios como “satisfatórios” por apresentarem percentual menor de 1% para presença de larvas. Foi o caso de Marília, porém, não há nenhum motivo para esmorecer nas ações de combate.

“Esse índice é um parâmetro importante, mas ele sofre alteração muito rápida, em função de fatores diversos, como a chuva e a efetividade das ações de controle. Esse combate tem que ser feito tanto pelo Poder Público quanto pela população em geral. Não existe solução se o trabalho for unilateral”, destacou Alessandra.

Com os seis novos casos, em 2017 o município de Marília soma 41 casos confirmados de dengue Não houve nenhum óbito confirmado pela doença. Não há notificações de zika e chikungunya.

 

Saúde realiza testes rápidos e coleta de exames exclusivos para homens

A Prefeitura de Assis, através da Secretaria Municipal da Saúde, realiza a partir do dia 22 testes rápidos e coleta de exames em comemoração ao Novembro Azul e Fique Sabendo, exclusivos e direcionados à população masculina.

Nos dias 22, 23 e 24 de novembro, das 17h às 21h, o atendimento acontece em horário diferenciado na ESF do Parque Colinas e Vitória, além das Unidades Básicas de Saúde do Jardim Eldorado, Jardim Paraná e Maria Izabel. No sábado, 25, o atendimento acontece das 13h às 19h.

Na ESF COHAB IV o atendimento acontece no dia 23, também das 17h às 21h.

Já na UBS Fiúza, a realização dos exames acontece nos dias 28 e 30 de novembro, das 19h às 21h.

Em todas as Unidades de Saúde serão oferecidos coleta de exames para detecção do câncer de próstata e teste rápido contra HIV e Sífilis, com orientações à saúde do homem.

Assis entra na meta estipulada pelo Ministério da Saúde contra a Dengue

A Secretaria Municipal da Saúde de Assis através da Vigilância Epidemiológica, após avaliação realizada no mês de outubro pelo Ministério da Saúde, apontou que o Município registrou o índice de 0.8 de densidade larvária na cidade.

De acordo com Cícero Motta, coordenador do Departamento de Controle de Endemias, o índice apresentado foi considerado positivo para o Município, cujas avaliações são realizadas sempre duas vezes no ano e medem a infestação das larvas do mosquito Aedes aegypti na cidade.

No início do ano, meados de janeiro, a cidade passou por uma primeira avaliação e na época atingiu coeficiente de 4.5. Agora, considerando um período de 10 meses após a primeira avaliação, Assis atinge na segunda avaliação a meta estipulada pelo Ministério, que é de menos 1.

Cícero destaca que a segunda avaliação ocorreu em período de chuvas e, com isso, o resultado do índice contribuiu, porém, é importante manter os cuidados para se evitar a proliferação do mosquito especialmente em épocas de estiagem.

“Estamos intensificando visitas in loco para auxiliar e reforçar os moradores quanto à limpeza dos quintais, calhas, entre outros objetos que possam acumular água”, lembra.

Atualmente, o Departamento de Endemias conta com 88 agentes de Saúde, os quais em forma de mutirão, aos sábados, visitam as residências e orientam os moradores e fazem a distribuição de folders informativos.

Cícero ressalta ainda que, na próxima semana, um arrastão será realizado no Cemitério Municipal, a fim de averiguarem e realizarem a limpeza pós-finados.

Outras ações em prol do combate à Dengue são realizadas na cidade, como a Semana Nacional de Mobilização que aconteceu de 23 até 27 de outubro na cidade, e reuniu escolas municipais com a participação de alunos e comunidade em geral.

CM intensifica ação contra o ‘mosquito da dengue’

A prefeitura de Cândido Mota, através da Secretaria de Saúde, mais uma vez adere ao programa do governo estadual ‘Todos Juntos Contra o Aedes Aegypti’. Na noite de terça-feira, dia 7, no auditório da Santa Casa de Misericórdia de Cândido Mota, foi realizada reunião com funcionárias da Vigilância em Saúde para treinamento da equipe que trabalharão no programa, que acontece aos sábados. A adesão a este programa intensifica as atividades de visitas domiciliares para retirada de criadouros do vetor das arboviroses (aedes aegypti), que são as doenças causadas pelos chamados arbovirus que incluem o vírus da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela.
“Estamos realizando este treinamento devido ao aumento do número de funcionários em relação ao ano passado e também às novas informações aos que já haviam sido capacitados. Neste treinamento está sendo destacada a abordagem ao morador, orientações quanto a retirada de materiais que possam servir como criadouros do mosquito dentro das casas e o preenchimento de um boletim com a situação do imóvel vistoriado”, explicou Talita Franciscani, diretora de Vigilância em Saúde.
A secretária de Saúde do município, Amanda Mailio Santana, explicou que para fazer a adesão junto ao Governo do Estado e participar do programa são exigidas algumas ações. “Dentre estas ações, há a apresentação do Plano de Arboviroses 2018/2019, que foi apresentado no dia 20 de outubro, no plenário da Câmara de Vereadores, com a participação de representantes dos setores públicos, privados e sociedade civil. Além disso, era exigida e foi criada uma sala situacional, que é um espaço dinâmico e tem como objetivo discutir as problemáticas e propor ações conjuntas em períodos interepidêmicos e epidêmicos, avaliando e ajustando sempre o Plano Municipal”, frisou Amanda Mailio.
As informações obtidas com o preenchimento do boletim e as informações da sala situacional são extremamente úteis para as tomadas de decisão em saúde. “Estamos em todas as frentes na luta contra o aedes. Os funcionários da Vigilância em Saúde estarão a campo todos os sábados, realizando visitas em todas as residências, comércio, terrenos, construções e prédios públicos. Solicitamos da população, que compreenda a necessidade deste programa, já que o combate do mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika vírus, também depende da colaboração da população”, disse o prefeito Roberto Bueno.
E completou: “Os moradores devem permitir a entrada dos agentes de combate de endemias e ficar atentos para cuidados simples, como remover a água dos pratos das plantas, remover ou colocar os pneus em locais cobertos, limpar o quintal removendo materiais que possam acumular água, limpar as calhas do telhado, lavar diariamente vasilhas dos animais de estimação e tratar a água das piscinas”.
As visitas estão agendadas para acontecer nos próximos sábados, 11 e 18. Em caso de chuva, serão transferidas para o dia 25 deste mês.

18 de Outubro: Dia do Médico, uma homenagem especial!

Da rede básica à alta complexidade, os médicos estão presentes na vida das pessoas em momentos marcantes. Em mensagem à categoria, em função do dia 18 de outubro, a secretária municipal da Saúde de Marília, Kátia Ferraz Santana, destacou a importância fundamental deste profissional na construção e aprimoramento do SUS (Sistema Único de Saúde), bem como sua participação no amplo conceito de bem-estar e qualidade de vida, construído pela sociedade ao longo do tempo.

“Os médicos e as médicas identificam problemas e propõem soluções à humanidade, sempre que pesquisam e desenvolvem as ciências médicas. Eles participam da prevenção, quando nos orientam na rotina do atendimento. Estão nas emergências, fazendo intervenções que salvam vidas. Até mesmo nos momentos mais delicados, quando humanamente os recursos se esgotaram, estão ao nosso lado, dando conforto às famílias”, disse a secretária.

No cenário atual, as especialidades são inúmeras, seja na saúde pública ou suplementar, porém a grande maioria dos profissionais médicos são movidos pelo mesmo desafio de melhorar a vida das pessoas. Há ainda um esforço acadêmico constante e grande exigência de atualização.

“Na Secretaria Municipal da Saúde temos um olhar de muito carinho para com os médicos e médicas da rede. Sabemos que o profissional vinculado à saúde pública, enfrenta, muitas vezes, adversidades inerentes do sistema. É muito bom ver que, assim como nós, muitos deles acreditam no SUS e trabalham para aumentar sua eficácia e resolutividade, salvando vidas”, destacou a gestora.

‘Saúde’ se manifesta sobre liminar que restringe atividades de Enfermeiros

Com relação a liminar concedida pela Justiça Federal de Brasília, a partir de ação movida pelo Conselho Federal de Medicina, que proíbe enfermeiros de requisitar consultas e exames complementares na atenção básica e de renovarem receitas médicas, segundo o argumento de que essas atividades seriam atividades profissionais exclusivas dos médicos, a Secretaria Municipal da Saúde de Marília esclarece à população:

 As atividades citadas, exercidas pelos Enfermeiros, são normatizadas e previstas em protocolos. É importante ressaltar que o modelo de atenção preconizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é pautado por um olhar interdisciplinar, no qual diferentes profissionais atuam e contribuem para a qualidade do atendimento oferecido à população.

O Ministério da Saúde já se manifestou sobre a decisão judicial e reforçou o entendimento de que a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é essencial para garantir o acesso de toda a população brasileira ao cuidado em saúde e que sua implementação em todos os municípios do Brasil depende da atuação da equipe multiprofissional.

Dessa forma, a liminar impacta diretamente no funcionamento das unidades básicas de saúde e na garantia do acesso da população. Por isso, visando manter as atividades previstas na nova Política Nacional de Atenção Básica e garantir a assistência à população, o Ministério da Saúde anunciou que apresentará os subsídios necessários para que a AGU (Advocacia Geral da União) possa recorrer da decisão.

Durante a vigência da liminar, a Secretaria Municipal da Saúde informa que a população poderá ser impactada, de forma especial, ao buscar serviços antes realizados por Enfermeiros, por ora impedidos de requisitar consultas e exames complementares na atenção básica e de renovarem receitas médicas.

Por fim, a Secretaria da Saúde de Marília lamentou que a população seja afetada pela discussão judicial das prerrogativas e informou que, por meio do Cosems/SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), o assunto está em pauta para que haja desfecho favorável aos usuários do SUS.

Marília prepara atividades para a ‘Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti’

Com as chuvas, o vilão da temporada tem nome, mas não vai ter endereço em Marília. Essa é a proposta da Prefeitura, por meio das secretarias municipais da Saúde, Educação e Assistência Social. A cidade prepara uma série de ações para marcar a “Semana Nacional de Mobilização e Combate ao Aedes Aegypti” e envolver a população, por meio das unidades de saúde, escolas e Cras (Centro de Referência em Assistência Social).

As iniciativas são orientadas pela Secretaria de Estado da Saúde, em programa específico da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). Distribuição de material informativo, interações nas escolas, palestras, ações nas comunidades, entre outras estratégias, já estão sendo preparadas para a semana de 23 a 27 de outubro.

A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica do município, Alessandra Arrigoni Mosquini, explica que a semana nacional tem como objetivo reforçar práticas que já integram a rotina das unidades de saúde, por meio das equipes de Saúde, Divisão de Zoonoses e instituições parceiras.

O público-alvo é diverso, podendo envolver gestores, alunos, professores, conselheiros e demais profissionais, beneficiários e usuários das redes de Educação, Assistência Social e Saúde. A campanha da Semana Nacional quer conquistar também as redes sociais, com o uso da hashtag #mosquitonao

O trabalho pode ser feito durante rodas de conversa, ações educativas, gincanas, atividades lúdicas, produção de informativos. A recomendação da Secretaria da Saúde de Marília é, inclusive, que em cada território de UBS (Unidade Básica de Saúde) e USF (Unidade Saúde da Família) sejam envolvidos os parceiros estratégicos da Educação e da Assistência Social.

AÇÃO EXEMPLAR

De forma divertida e interativa, as equipes da USF (Unidade Saúde da Família) de Padre Nóbrega levaram informação para os alunos da escola estadual instalada no distrito. A linguagem escolhida foi o teatro. Nessa história, o grande vilão é o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela.

Entre os personagens representados, além do vetor, estão profissionais de saúde e os moradores. No cenário da apresentação, foram espalhados objetos para simular criadouros e as crianças convidadas a participar, identificando e eliminando as ameaças.

“Esse tipo de ação exemplifica muito bem como o trabalho pode ser realizado, na linguagem adequada ao público e faixa etária. O êxito no controle do vetor, geralmente, é bem superior nos territórios que contemplam a Educação em Saúde com grande envolvimento”, disse Alessandra.

MAPA LOCAL

Em Marília, neste ano, não houve registro de zika, chikungunya e febre amarela. De janeiro até o final de setembro, foram 20 casos de dengue. Já em 2016, o ano terminou com 230 registros da doença mais frequente provocada pelo Aedes.

Todas as unidades de saúde do município contam com ACS (Agentes Comunitários de Saúde) e ACEs (Agentes de Controle de Endemias). O trabalho de visitas domiciliares é permanente, com acompanhamento dos Supervisores de Saúde.

A Divisão de Zoonoses atua no suporte às equipes, intervenções preventivas em locais de grande circulação ou imóveis de interesse especial. Além disso, quando são constatados casos positivos, a equipe especializada realiza o BN (bloqueio com nebulização) e apoia o BCC (bloqueio de criadouros nas casas).

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