Prefeitura de Marília confirma apoio cultural à campanha contra o câncer infantojuvenil

prefeito Daniel Alonso e o secretário municipal de Cultura, André Gomes, receberam na tarde desta quinta feira (22) diretores da Santa Casa de Marília e voluntários da campanha McDia Feliz, uma mobilização realizada em Marília desde 2000 visando arrecadar recursos para o combate ao câncer infantojuvenil. A Prefeitura é apoiadora cultural do evento, que já gerou grandes conquistas como construção de uma casa de apoio, reformas e compra de equipamentos para a oncopediatria.

Coordenada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald, a campanha reverte à causa todos os recursos arrecadados com a venda do sanduíche Big Mac no último sábado de agosto. Para participar, basta adquirir o tíquete antecipado (R$ 15,50) ou uma camiseta oficial da campanha.

Cada camiseta custa R$ 25 e todo o dinheiro obtido com a venda também é revertido à campanha, uma vez que o investimento para a produção das peças é feito pelas empresas apoiadoras. Dessa forma, em 2016 a campanha arrecadou R$ 216.361,56 para viabilizar a implantação do serviço de psicologia especializada.

A visita à Prefeitura, nesta quinta-feira, teve como objetivo apresentar as informações ao prefeito e ao secretário de Cultura, visando o envolvimento cultural do município. No dia 26, artistas locais e regionais se apresentam voluntariamente durante 12 horas em palco montado na avenida Tiradentes, em frente a um dos restaurantes participantes (em Marília, são duas unidades franqueadas).

O prefeito e o secretário receberam o 1º vice-provedor do hospital, Norival Carneiro Rodrigues; o 2º vice-provedor, Luiz Antônio Orlando; o superintendente, Sérgio Stopato Arruda e a coordenadora da campanha e encarregada da secretaria-geral, Érica Legutcke.

Alonso, que participou no início deste ano da reinauguração do setor de quimioterapia pediátrica da Santa Casa, resultado da campanha, lembrou a relevância da mobilização e do serviço de saúde prestado pelo hospital.

“A Santa Casa de Marília é referência para o SUS para uma região de 62 municípios (área de abrangência da DRS-IX) e desenvolve um trabalho de muita resolutividade na oncologia, salvando muitas vidas. Essa campanha é reconhecida na cidade e merece todo o nosso apoio”, disse.

O encontro definiu que o município incentivará a participação voluntária dos servidores, sobretudo no “Adote”, uma ação interna da campanha McDia Feliz que arrecada tíquetes do sanduíche Big Mac para doação a crianças carentes, atendidas em entidades.

O município oferecerá também apoio institucional para o lançamento da campanha (data à ser definida) e cessão de estrutura para a apresentação dos artistas voluntários, durante a mobilização no dia 26 de agosto, data da troca dos tíquetes pelo sanduíche.

O vice-provedor Norival Carneiro agradeceu a manutenção da parceria e lembrou o reconhecimento e o legado da campanha, ao longo dos anos. Ele agradeceu em nome da Irmandade e dos voluntários engajados no McDia Feliz.

“O prefeito Daniel, mostrando sensibilidade à causa, manterá esse importante apoio. A sociedade de Marília e região tem muito a agradecer ao Instituto Ronald, aos voluntários, aos médicos oncologistas, profissionais de enfermagem e a todos que trabalham pela cura do câncer infantojuvenil. Marília faz uma das maiores campanhas do Brasil nessa área e o resultado pode ser visto na vida das crianças e adolescentes atendidos”, disse.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3402-5559, 3402-5555 (ramal 5747) ou pelo site www.santacasamarilia.com.br

 

Foto: Assessoria PMM João Paulo Santos

Saúde e Limpeza Pública preparam mobilização para o controle da leishmaniose

Em virtude de novos casos de leishmaniose e identificação de área com elevado risco de transmissão, em julho terá início na cidade uma grande mobilização para o controle do vetor da doença, popularmente conhecido como “mosquito palha”. A ação acontecerá nos bairros Jânio Quadros, JK, Alcides Matiuzzi e Aniz Badra, na zona norte da cidade.

A iniciativa é liderada pelas secretarias municipais de Saúde (Vigilância Epidemiológica e Divisão de Zoonoses) e Meio Ambiente e Limpeza Pública. Além da sequência do inquérito canino na região, também será realizada castração de cães saudáveis e recolhidos materiais orgânicos como galhos, folhas secas, restos de madeira, frutas apodrecidas, fezes de animais e outros rejeitos em decomposição.

É importante que os moradores deixem os resíduos em frente as casas, nas datas que serão amplamente divulgadas. No mesmo período, os veterinários, supervisores de saúde e agentes de controle de endemias intensificarão o inquérito canino para identificar animais com leishmaniose. Licitação será aberta para contratar serviços visando as castrações, para controle da população de animais da região de maior risco.

A cidade apresenta casos da doença em humanos desde 2011, quando foi confirmada uma notificação de leishmaniose visceral na zona norte. Em 2014 foram outras duas ocorrências e em 2015 mais uma. Em 2016 o número disparou: foram dez casos.

Sem ações específicas de controle nos últimos três anos, o avanço da doença prosseguiu. Em janeiro deste ano, quando assumiu a pasta, a secretária municipal de Saúde, Kátia Ferraz Santana, alertou sobre os riscos e articulou a formação de um Grupo Técnico específico para acompanhar a doença e definir ações.

Nos últimos seis meses, já foram confirmados nove notificações positivas da doença em Marília, todos na mesma região. Não houve registro de mortes pela doença na cidade.

Kátia lembrou que o combate ao mosquito palha passa pelo asseio ambiental e agradeceu a adesão do secretário de Meio Ambiente e Limpeza Pública, Ricardo Mustafá.

“Marília enfrenta uma doença grave e de difícil controle. Os municípios onde a leishmaniose já chegou não podem reduzir a vigilância. A limpeza não garante que não teremos novos casos, mas esperamos reduzir significativamente os riscos à população”, disse Kátia.

A LEISHMANIOSE

Alessandra Arrigoni, supervisora da Vigilância Epidemiológica, explica que, diferentemente das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, a leishmaniose contamina o homem através da picada de um inseto que não depende de água parada para reprodução, mas de material orgânico.

Folhas, galhos secos, fezes de animais, fartamente encontrado em muitos quintais, são ambientes propícios para a reprodução do “mosquito palha”. Locais com chiqueiros e galinheiros potencializam o aumento deste inseto, que costuma picar animais domésticos para se alimentar.

É dessa forma que o cão pode torna-se hospedeiro do parasita e desenvolve a doença, participando do ciclo para a contaminação de outros mosquitos e de seres humanos.

“Acreditamos que o controle da leishmaniose será mais eficaz se fizermos, ao mesmo tempo, a remoção dos materiais orgânicos para reduzir o vetor e também o diagnóstico e a retirada do hospedeiro. Durante essa mobilização, essa é a proposta”, explica Alessandra.

Durante os próximos quatro meses, em cada mês serão 15 dias de coleta intensiva de material (em frente as casas), com orientações de agentes de saúde e de endemias, seguidos de mais uma quinzena de inquérito canino e ações de controle da Divisão de Zoonoses.

Vigilância Epidemiológica reúne profissionais e discute ações contra a Tuberculose

A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Marília promoveu a segunda edição da Roda de Conversa sobre Tuberculose. O encontro teve representação de profissionais de enfermagem da rede básica, coordenação da Divisão de Atenção Básica e residentes da Saúde Coletiva. A finalidade foi pactuar ações com as equipes de saúde para a melhoria dos indicadores municipais sobre a doença.

Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da Vigilância Epidemiológica no município, afirma que a tuberculose é um mal “esquecido pela sociedade”, doença estigmatizado e apontada como um problema para classes sociais desfavorecidas. Ela esclarece que essa associação é errônea. “A doença pode ocorrer em todas as classes sociais. O bacilo causador da doença (bacilo de Koch) não escolhe classe. A tuberculose apresenta grande impacto para a saúde pública, é grave se não for descoberta em tempo hábil e pode levar o paciente a morte”, alerta.

Alessandra enfatiza, porém, que a patologia possui tratamento e é curável. Campanhas são feitas com frequência para alertar a população. Os treinamentos e a difusão de informação, entre os profissionais de saúde, visa manter a vigilância. “Devemos lembrar que a busca de pacientes sintomáticos respiratórios (pessoas com tosse por mais de 3 semanas) pode ser realizada por todos os profissionais das equipes de saúde e em todos os lugares”, disse a enfermeira.

O acompanhamento dos números mostra que, infelizmente, o paciente é diagnosticado em unidades hospitalares já internado e não na atenção básica. Em 2016, a vigilância epidemiológica de Marília notificou 89 casos de tuberculose, sendo 42 mulheres e 47 homens. A doença matou quatro pessoas na cidade.

Durante a roda de conversa, foi realizada a premiação para as unidades que se destacaram e promoveram mais buscas de sintomáticos e coletaram baciloscopia (BK) ou exame de escarro, nos últimos três meses. As unidades vencedoras foram a UBS (Unidade Básica de Saúde) Bandeirantes e USF (Unidade Saúde da Família) Vila Real.

 

Assis conquista R$ 200 mil para a Saúde através de emenda de deputado

Na tarde de quarta-feira, 21,  no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o prefeito José Fernandes conquistou para a ‘Saúde’ de Assis,  recurso no valor de R$ 200 mil, por intermédio do deputado Estadual Gilmar Gimenes, PP, que se empenhou na busca de recursos para Assis e a liberação do recurso foi garantida por intermédio de emenda parlamentar do deputado. “Sou parceiro do município e sei do trabalho e da preocupação do prefeito para garantir melhorias na área da saúde. Por isso, o meu empenho nunca faltará”, destacou Gimenes.

O deputado lembrou, ainda, que por intermédio das articulações que mantém junto ao Governo Estadual, continuará lutando por mais recursos para a cidade. “O governador é sensível às nossas demandas e não vamos medir esforços para atrair mais investimentos para Assis”, adiantou.

O prefeito José Fernandes agradeceu o apoio e destacou a importância das parcerias para realização dos projetos em favor da população. “Eu sou grato ao deputado que teve a preocupação de solicitar esse recurso para o Município de Assis, mesmo porque estamos passando por períodos difíceis e atender toda a demanda da Saúde requer altos investimentos. Esse recurso, com certeza, vai ajudar muito, visto que estamos fazendo uma administração que visa prestar serviços de qualidade para a população”, disse o chefe do Poder Executivo Municipal.

Gimenes reafirmou sua parceria e o compromisso de acompanhar de perto a liberação dos recursos, assim como manter seu gabinete na Assembleia Legislativa à disposição do Município. “Estamos sempre abertos a obter benefícios para a população assisense e da região”, acrescentou.

Servidores participam de palestra sobre doação de sangue

Para estimular a doação de sangue durante todo ano e manter os estoques, que estão em níveis críticos em muitas cidades brasileiras, realiza-se neste mês a Campanha Junho Vermelho, com ações de divulgação e palestras informativas para conscientizar e tirar mitos e dúvidas sobre a doação, os servidores da Secretaria Municipal da Educação participaram nesta-segunda-feira, 19, de palestra educativa sobre o tema.

A proposta para a palestra foi promovida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) – Vila Glória. A equipe administrativa e de enfermagem da ESF, com o apoio da Secretaria de Educação convidaram os agentes de saúde que atuam no Hemonúcleo de Assis, Edmar Luís de Oliveira enfermeiro da Santa Casa de Misericórdia de Assis, e Maria Elenice Pinto Soares, assistente social da HRA – Hospital Regional, para palestrarem sobre o tema.

Durante a palestra foram apresentados dados esclarecedores sobre o processo de doação e destacados que a Campanha tem como meta geral educar a população para que esta faça a doação de maneira espontânea. De acordo com o enfermeiro, a Campanha visa mostrar a importância de a doação tornar-se um hábito contínuo na população. Outras questões também são pautas da Campanha como o aumento da doação do público feminino e das pessoas entre as faixas etárias de 18 a 25 anos e a doação.

Os procedimentos adotados para a coleta como preenchimento dos dados do doador e a veracidade das informações prestadas foram pontuados pelos palestrantes. O enfermeiro também explicou como funciona a parte dos serviços pós-coleta;   manuseio; separação dos compostos sanguíneos, plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas; tempo para uso do material e seu armazenamento no Hemocentro de Marília.

Na sequência foi apresentado pela assistente social do HRA  um vídeo sobre a importância da doação e com a mensagem “A história do Beija Flor”, que faz uma analogia ao esforço do beija-flor para apagar um incêndio na imensidão da floresta, um gesto importante de um animal tão pequeno, com a doação espontânea da população, pois uma bolsa de sangue pode salvar até três pessoas.

Ao final da palestra, os profissionais do Hemonúcleo destinaram um espaço para o esclarecimento de dúvidas dos servidores sobre as informações apresentadas e outras que foram surgindo na ocasião.

A Campanha Junho Vermelho também acontece no mês de novembro, em esfera nacional. Durante o mês alguns marcos e pontos turísticos receberam iluminação vermelha para pontuar a causa.

Toda pessoa saudável com idade acima de 16 anos, e inferior a 70 anos, que pese de 60 kg, pode ser doador.

Caps Conviver promove Festa Junina. Evento marca os 14 anos da instalação do serviço

No ritmo das festas juninas, o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) unidade “Conviver”, um serviço da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, comemorou 14 anos de instalação. O tradicional “arraiá” reuniu pacientes e familiares numa atividade que converge à proposta terapêutica, fortalecendo vínculos sociais.

Os pratos típicos, as músicas temáticas e a quadrilha já são aguardadas pelos pacientes, conta a gerente do serviço, a assistente social Silvana Verza Garbelini. Eles também participam da preparação e decoração do espaço, localizado na avenida João Ramalho, na zona sul da cidade.

Atualmente, cerca de 210 pacientes fazem tratamento no Caps Conviver e são assistidos por uma equipe multidisciplinar formada por médicos psiquiatras, profissionais de enfermagem, assistentes sociais e um terapeuta ocupacional. Também atuam na unidades profissionais de portaria e serviços gerais.

“Essa comemoração é um recurso terapêutico para o fortalecimento do vínculo social. É um momento de confraternização, até porque os horários dos pacientes são específicos, conforme o tratamento de cada um. Hoje as famílias, os amigos, os profissionais de saúde, todos se encontraram. Atividades como essa promovem a reinserção, que é um dos nossos objetivos“, explica Silvana.

A instalação dos Centros de Atenção Psicossocial no Brasil é uma conquista relativamente recente e faz parte da luta antimonicomial, que começou há 30 anos. Atualmente Marília conta com duas unidades sob gestão municipal, o Caps Conviver (para adultos, exceto dependentes de álcool e outras drogas) e o Caps Catavento, que atende crianças e adolescentes.

A supervisora do Programa de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, psicóloga Simone Alves Cotrim Moreira, destaca que a conquista da inclusão e a luta antimanicomial fazem parte de uma causa, para quem pesquisa ou trabalha na assistência. O atendimento ambulatorial, indicado em muitos casos, é o tratamento substitutivo à internação psiquiátrica e apresenta excelentes resultados.

Entre os casos de destaque, tratados no Caps Conviver, está o de um homem que passou 26 anos hospitalizado. Por meio da atuação da equipe multidisciplinar, o que era segregação transformou-se em desenvolvimento de potencialidades e convivência.

A gestora da pasta destacou que a saúde mental foi tema de uma recente discussão iniciada com inúmeros órgãos (do município, Estado e  sociedade civil organizada), visando a reestruturação da rede de atenção para preservar aspectos de saúde, sociais e de cidadania.

Fonte: Prefeitura Municipal de Marilia.

Vacinação contra a gripe passa de 85% do público-alvo na cidade; 64.763 doses aplicadas

A secretaria municipal de Saúde de Marília, por meio do Programa Municipal de Imunização, divulgou na quinta-feira (08) o resultado parcial da Campanha de Vacinação Contra a Gripe no município. A cidade registrou, até a quarta-feira (07), cobertura de 85,14% nos grupos prioritários. Após a aplicação da segunda dose nas crianças entre seis meses e menos de cinco anos, Marília estará entre as poucas do Brasil a superar a meta de 90% de cobertura.

Após intensa divulgação e busca ativa feita pelas equipes de saúde, subiu para 62,77 o percentual de crianças imunizadas. Esse número aumentará em cerca de 30 dias, explica a enfermeira Renata Rodrigues Plácido, responsável pelo programa no município.

Isso porque o foco agora será a aplicação da segunda dose para os pequenos que só tomaram a vacina uma única vez na vida. “Há essa recomendação diferenciada para essa faixa etária. No caso desse grupo, a imunização só ocorre de forma efetiva com a segunda dose, por consequência, o resultado percentual da cobertura será ampliado”, explica.

A maior adesão é entre os idosos, com população estimada em 29.992 e cobertura atingiu 90,35% (27.097 vacinas já aplicadas), mesmo em ano sem surtos de gripe.

O segundo grupo com maior cobertura parcial é dos trabalhadores da Saúde. Das 8.407 pessoas aguardadas, 8.483 já estão protegidas (86,21%).

As gestantes registram adesão de 66,50%. A expectativa é imunizar 2.184, mas ainda faltavam 732 até quarta-feira (07). Já entre as puérperas (mulheres que deram a luz a até 45 dias), a cobertura ultrapassou o esperado. Comparecem 367, sendo que era estimada a existência de 359 mulheres nessa condição na cidade.

“A campanha contra a Influenza (gripe) começou no Brasil em 1999, na época apenas para os idosos. Com o tempo, foram adicionados outras faixas etárias e grupos da população. Por isso é importante que as pessoas em geral se informem a cada ano”, alerta a enfermeira Renata Plácido.

Em 2017, por exemplo, a imunização abrange os profissionais de educação. Em Marília, foram imunizados 2.274 professores. Entre as pessoas com doenças crônicas, foram 12.547 vacinados.

A secretária municipal de Saúde, Kátia Ferraz Santana, lembra que a campanha foi prorrogada até sexta-feira (09), as 12 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e 37 equipes que atuam no programa ESF (Estratégia Saúde da Família) seguiram imunizando a população-alvo.

“Marília é dotada de uma rede ampla, mas não apenas isso que faz a diferença. O principal é o comprometimento do nosso servidor. Houve um empenho muito grande das nossas equipes e todos estão de parabéns. Esse resultado aumenta ainda mais a nossa motivação”, disse a secretária.

Foto: Assessoria PMM Júlio César de Carlis

Lideranças distribuem ação na Justiça Federal para tentativa de retorno de ‘Oncologia’ no HR de Assis

Em um último apelo como forma de tentar reverter à portaria que descredencia os serviços de Oncologia no Hospital Regional de Assis, o prefeito José Fernandes e seu vice, Márcio Veterinário, estiveram reunidos nesta quarta-feira, 14, no Gabinete Municipal, com representantes do Judiciário, OAB, secretários Municipais, presidente da Câmara Municipal de Assis e voluntários da Associação de Combate ao Câncer, para assinatura de ação civil pública que tentará o retorno dos serviços em oncologia para Assis ou com uma possível liminar junto à Justiça Federal.

Para o prefeito José Fernandes, esta é considerada uma última medida que talvez possa reverter o cenário e garantir que o Município retome com os atendimentos aos pacientes com câncer. “Não podemos simplesmente nos acomodar, é preciso essa união de forças com as lideranças de nossa cidade, já que tantas outras medidas foram tomadas e infelizmente sem sucesso”, lembra o prefeito.

Indignados com o descredenciamento de Assis, o promotor de Justiça, Sérgio Campanharo e o presidente da OAB de Assis, Carlos Pinheiro, estão juntos, em parceria com o Poder Executivo, na luta com o retorno dos serviços para Assis, já que muitas das vezes, alguns resultados não dependem apenas do âmbito político, mas sim em parceria também com o judiciário.

Após assinatura da ação, que foi elaborada pelo Município de Assis através da secretária Municipal de Negócios Jurídicos, Marina Antunes, será distribuída na Justiça Federal para que então ocorra o trâmite do processo.
Estiveram presentes durante a reunião, o secretário Municipal da Saúde, Fabiano Morelli, a secretária Municipal de Negócios Jurídicos, Marina Perini Antunes Ribeiro, a presidente do Conselho Municipal da Saúde, Katia Auxiliadora, o secretário de Planejamento e Obras, Clóvis Marcelino, o presidente da Câmara dos vereadores, Valmir Dionízio e os voluntários da Associação de Combate ao Câncer de Assis, Emígdio Fante, Rosane Aparecida Bittencourt e Cleide Sobral.

USF Parque dos Ipês realiza Feira da Saúde

Diabetes e hipertensão, doenças relacionadas a agravamento e morte, são enfrentadas com diferentes estratégias pelas unidades de saúde da rede básica de Marília. Prevenir e apoiar quem já convive com elas foi o principal objetivo da “Feira da Saúde”, promovida pela equipe da USF (Unidade Saúde da Família) Parque dos Ipês, na avenida Francisco da Costa Pimentel, zona sul.

O planejamento estratégico situacional, feito em conformidade com o PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica), com a inserção da Famema (Faculdade de Medicina de Marília), indicou elevado número de diabéticos e hipertensos no território da unidade de saúde.

A Feira da Saúde é uma das ações para mudar essa realidade. Com muita animação e uma proposta dinâmica, os profissionais de saúde mobilizam a população para as diversas atividades, realizadas na área externa da unidade.

Neste sábado, tendas foram montadas e os serviços organizados em “estações”, para contemplar todas as propostas do evento, com muita atividade física e painéis ilustrando, por exemplo, os malefícios de alimentos com excesso calórico.

A população pode participar da estação da alimentação, dos exercícios físicos, da avaliação dos sinais vitais e dados antropométricos (peso, altura, IMC, entre outras), estação das orientações aos insulinodependentes, cuidado com a saúde da mente, estação para informação sobre o controle de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

As atividades transcorreram das 09h às 15h, por meio da articulação entre a equipe ESF Parque dos Ipês, Nasf (Núcleo de Apoio ao Programa Saúde da Família), integrantes da Residência Multiprofissional da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) e estudantes da graduação em Medicina e Enfermagem da UPP1 e UPP2 (Unidade de Prática Profissional).

O evento foi realizado no último dia 10 (sábado), uma oportunidade para quem nem sempre cultiva o hábito de buscar a unidade preventivamente. A ação envolveu a equipe do programa ESF (Estratégia Saúde da Família), Nasf (Núcleo de Apoio ao Programa Saúde da Família)

‘Caso Clínico’ de oftalmologista da região é premiado em Foz do Iguaçu

O oftalmologista Victor Andrigheti Coronado Antunes, do IOA, o Instituto de Oftalmologia de Assis, participou, em Foz do Iguaçu, entre os dias 31 de maio a 3 de junho, do IX Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa. Durante o Congresso, foram apresentados em grupos de especialidades, casos clínicos, onde foram premiados os melhores. O trabalho ganhador foi apresentado pelo oftalmologista, especialista em cirurgia de catarata e refrativa, foi ‘Melting Infeccioso de Córnea com Descolamento de Coróide’.
“O caso que recebemos a premiação foi de um paciente que apresentava uma úlcera corneana perfurada, com uma grave infecção e descolamento de coróide, um caso que normalmente evoluiria para prótese ocular. Por mais complexo que seja o caso, não devemos desistir, fizemos o transplante de córnea à quente, depois várias injeções de visco elástico para colar a coróide, após a cirurgia de catarata. Devido aos múltiplos procedimentos, a córnea necessitou ser substituída novamente, optamos pela técnica de transplante endotelial (DMEK) sob o transplante já realizado”, disse o médico.
E prosseguiu: “Salvamos o olho do paciente, que recuperou a visão de forma bastante satisfatória, um caso que começou com grande luta, mas acabou com bastante sucesso. Só tenho a agradecer oportunidade que a sociedade dá a todos nós oftalmologistas de compartilharmos experiências de nosso dia a dia”.
O Congresso
Excelência científica e um clima familiar e amigável são as características do Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa. De dois em dois anos, este encontro da oftalmologia nacional reúne médicos renomados, sendo o principal evento da especialidade catarata e cirurgia refrativa.
O encontro visa congregar oftalmologistas, ampliar o estudo e acompanhar o desenvolvimento de todos os aspectos técnicos e científicos inerentes à cirurgia de catarata, aos implantes intra-oculares e da cirurgia refrativa, propagando-os aos oftalmologistas e estendendo seus benefícios à comunidade.
O médico oftalmologista Victor Antunes, além de apresentar vários trabalhos neste congresso, foi instrutor de WetLab, onde apresentou aula teórico/prática sobre implantes de lentes Sulcoflex na cirurgia de catarata e implantes de lentes intra-oculares de Artisan/Artiflex para alta miopia.
Agradecimentos
Ele fez agradecimento especial à esposa, a médica cardiologista Paula Antunes, e aos filhos João Victor e Zita Maria. “Eles me apóiam na dedicação de meu trabalho”, disse. O médico agradeceu ainda ao pai, o médico oftalmologista Valcir Coronado Antunes, que, segundo disse, ‘além de um grande professor na oftalmologia, é um grande pai’. “Também agradeço à minha irmã, Juliana Antunes, minha companheira de trabalho do dia a dia. Ao meu tio, o médico oftalmologista Eduardo Andreghetti, que me incentiva e me apoia nas pesquisas científicas, além de ser um grande amigo. Agradeço a todos os integrantes da equipe do IOA, pois sem eles jamais poderíamos realizar o atendimento de qualidade e humanizado que prestamos no Instituto de Oftalmologia de Assis”, completou, anunciando que ele e o pais, Valcir Antunes, já se preparam para o Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa 2018.

(Colaborou Assessoria de Imprensa)

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