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A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e a Polícia Militar realizaram na noite desta terça-feira (28) a festa de formatura do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), que envolveu 500 alunos das Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) “Célio Corradi”, “Antonio Ribeiro”, Antonio Moral”, “Myrtes Pupo Negreiros” e “Paulo Reglus Neves Freire”.

A formatura, que aconteceu no ginásio do CEM (Centro Esportivo Mariliense) “Antônio Carlos Facchini”, antigo Clube dos Bancários, contou com a apresentação da Banda Marcial Cidade de Marília.

Segundo a capitã Meire Andrea, da 1ª Companhia da Policial Militar, o Proerd tem duração de três meses e tem por objetivo evitar o envolvimento das crianças, na faixa etária de 10 e 11 anos, com drogas lícitas e ilegais, más companhias e violência. “A Polícia Militar efetuou pesquisa que aponta que em média os primeiros contatos com as drogas acontecem nesta faixa etária”, explicou a capitã Meire.

O Comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, Tenente-Coronel Rogério Gago lembrou aos presentes os objetivos e a importância do Proerd. “Este programa tem como principal objetivo levar às crianças uma mensagem de prevenção contra as drogas. A droga hoje é o fim da vida das pessoas e o Proerd visa mostrar isso as nossas crianças e mostrar a elas a importância de ficar longe das drogas e da violência também. Elas são o futuro de nossa nação. Quando adultos trarão também coisas boas para as comunidades de nossa cidade.”

Representando as diretoras e a Câmara Municipal de Marília, a professora e vereadora Silvia Daniela Domingos D’Ávila Alves destacou que o programa é importante porque “a criança tem o privilégio de estar ao lado de pessoas que transmitem um ensinamento e tem como objetivo o combate a todo tipo de drogas e violência e falou da importância da família neste combate”.

O vice-prefeito Tato, que na oportunidade representou também o prefeito Daniel Alonso, lembrou da importância para as crianças absorverem os ensinamentos que recebem de suas professoras e  dos  instrutores do Proerd. “É muito importante que prestem  muita atenção  no que aprenderam   nestes meses de Proerd  e do que aprendem no dia a dia na escola com suas professoras para que vocês cresçam  longe das drogas e com uma educação  que permitirá no futuro melhorar a nossa cidade, nosso estado e a nossa Nação”.

O secretário municipal de Educação, professor Beto Cavallari, lembrou os desafios que a nossa sociedade tem nos dias de hoje, entre eles o combate às drogas e à violência, que exigem de todos um forte empenho para livrar as crianças e os jovens deste mal. “Precisamos combater não só com força, mas principalmente com a inteligência este mal. E a inteligência está aqui neste programa que leva a conscientização as nossas crianças. O Proerd é um enorme sucesso junto as nossas crianças porque seus instrutores, os cabos Moisés Sabino e Odair Jorge, levam não só a informação, mas também dão o exemplo, e elas levam este ensinamento para o resto de suas vidas”, disse o secretário.

Um projeto de Reflorestamento de Recuperação de Área Degradada em Mata Ciliar, desenvolvido pela engenheira florestal Ludmila de Araújo Passos no córrego Caingangue, um importante afluente do rio Aguapeí, vem sendo destaque em Marília.

O projeto, escrito no ano passado e colocado em prática em 2017, veio para cumprir uma compensação ambiental da Prefeitura de Marília, baseado na necessidade do município estar recuperando áreas degradadas com o corte de árvores.

Com previsão do plantio de 30 mil árvores, o projeto prevê de três a quatro anos para ser executado em sua totalidade, como explica Ludmila Passos. “O projeto veio para fazer uma compensação de TCRA (Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental). O prazo de três ou quatro anos pode ser estendido. Já iniciamos este ano com o plantio de 1.000 árvores e daremos continuidade. E a mata ciliar hoje, em nível nacional, é uma área prioritária a ser recuperada pela importância dela na preservação dos rios, que é um dos recursos ambientais essenciais para o ser humano.”

A engenheira florestal explicou como foi feita a escolha da área para a execução do projeto. “Escolhemos o córrego Caincangue que, além de ser um importante afluente do rio Aguapeí, tem a concentração de fragmentos florestais de maior extensão da nossa região. É importante a gente recuperar áreas que têm fragmentos maiores porque a probabilidade é maior de preservar a variebilidade genética da fauna e da flora, reduzindo o risco de extinção de várias espécies. Com isso, a mata ciliar preserva não só o rio, mas também as espécies da fauna e da flora”, afirmou.

Ludmila lembrou que o projeto ainda está na fase inicial de execução. “Plantamos somente 1.000 mudas por enquanto, mas já referenciei as outras áreas que serão cercadas de mata ciliar para dar continuidade ao plantio, que é feito na época da chuva, sendo que na seca é realizada a manutenção. Nesta gestão estamos recebendo todo o apoio da Prefeitura, por meio das secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura, que nos fornece as mudas para o plantio das árvores. Só temos que agradecer a todos pelo apoio, pois isso nos permite cumprir o compromisso ambiental de preservar as matas ciliares.”

Além da engenheira florestal, um coordenador e mais quatro reeducandos formam a equipe do projeto. “Apesar de ser uma equipe pequena, ela está trabalhando todos os dias e por isso os objetivos do projeto estão sendo alcançados. Esse projeto, mesmo que indiretamente, atinge todas as pessoas, já que no caso da recuperação da mata ciliar, estamos preservando os rios, que são a fonte de água que temos e qualquer cidadão precisa desta água.”