Já são 107 casos confirmados de dengue no município de Cândido Mota. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 6, no boletim de atualização epidemiológica pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo boletim, além dos 107 casos confirmados dentre 328 notificações desde janeiro até esta quinta-feira, ainda existem 25 notificações em investigação, 208 já descartadas e 42 pessoas que se recusaram a realizar a sorologia para determinar se estão infectadas com o vírus.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Talita Franciscani falou sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. “Precisamos estar atentos e adotar medidas para o controle do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende do empenho da população. No último sábado, funcionários de diversas secretarias, acompanhados de agentes de vetores, realizaram uma mobilização e orientação com bloqueio de criadouro”, disse.
E completou: “Os nossos agentes estão nas ruas e precisam da permissão dos moradores para entrar em suas residências para orientar e também procurar focos do mosquito. A colaboração da população vem com atitudes e cuidados simples e rápidas. Temos que ficar mais atentos ainda depois de uma chuva”.
Os sintomas da dengue são: febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e apresenta duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas ou vômitos; Exantema (erupções cutâneas vermelhas); Mialgias ou artralgias (dores musculares ou nas articulações); Cefaleia ou dor retroorbital; Petéquias (um pequeno ponto vermelho no corpo, na pele ou mucosas, causado por uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos). Crianças residentes em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem foco de infecção aparente também podem ser consideradas suspeitas de dengue.
Como combater
• Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando sua procriação;
• Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros;
• Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;
• Plantas que possam acumular água devem ser regadas no mínimo duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
• Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;
• Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;
• Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
• Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;
• Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada;
• Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;
• Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
• Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;
• Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;
• Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças;
• Permita sempre o acesso do agente de controle de vetores em sua residência ou estabelecimento comercial.