Cidade, Marília, Regional

Defesa Civil de Marília mantém mapeamento das áreas de riscos de catástrofes

Por determinação do prefeito Daniel Alonso, a Defesa Civil de Marília, que é subordinada ao gabinete do prefeito, e assessorada pelo Major Luís Carlos Soares, vem agindo desde 2017 de forma proativa, verificando as áreas de riscos no município, mapeando pontos críticos na cidade, passíveis de enchentes, deslizamentos e quedas de árvores.
O objetivo da ação é conhecer antecipadamente locais que possam sofrer danos provocados pelas ações de chuvas fortes e ventos, verificando situações que necessitem de correções, como desvios de cursos de águas pluviais por exemplo.
Nesta ação, a Defesa Civil também procura saber quantas famílias estão sujeitas aos danos que possam ser causado por catástrofes naturais visando identificar o volume necessário de itens básicos para enfrentamento do problema, como abrigos emergenciais, alimentos, água potável e medicamentos básicos, usando para isso experiências anteriores.
Soares informa que, neste governo, Marília passou a dispor de um Plano de Contingência Municipal de Proteção e Defesa Civil, sob Lei nº 8151/2017, que dá as diretrizes para atuações em casos emergenciais e este mapeamento das áreas de riscos somam positivamente para antecipar situações que coloquem vidas em risco.
Segundo o major Soares, quando foi delegado, verificou que Marília não tinha um Plano de Contingência para enfrentar os problemas causados pelas catástrofes naturais “Quando assumimos, não dispúnhamos de informações para realizar as ações necessárias em benefício às famílias afetadas. Esta falta de informação levou à necessidade da elaboração de um Plano de Contingência e o prefeito Daniel Alonso enviou o projeto para a Câmara Municipal, que o aprovou, tornando o Plano em Lei”.
Soares destacou que, com a aprovação do Plano de Contingência, foi possível dar início ao levantamento das áreas de riscos e famílias envolvidas para saber quais pontos são extremamente vulneráveis às diversas intempéries climáticas, como fortes chuvas e ventanias, e quantas pessoas residem nas regiões propícias a essas ocorrências, facilitando no socorro às vítimas e permite que sejam corrigidas situações que possam agravar a emergência, como antecipar podas de galhos e árvores sob riscos de quedas, e desviando caminhos que possam conduzir grandes volumes de águas pluviais diretamente a essas casas identificadas.
O prefeito Daniel Alonso destaca a importância deste trabalho de mapeamento das áreas criticas da cidade, que vem sendo realizado pela Defesa Civil e lembra que este trabalho pode salvar vidas. “Sabendo onde e como agir fica mais fácil promover ações para que vidas sejam salvas em caso de necessidade.”
O chefe do Executivo também destacou que outras formas de ações e prevenções também são realizadas por diversas secretarias municipais. “As bocas de lobo são constantemente inspecionadas e recebem manutenções e limpezas necessárias, dando bom escoamento à drenagem urbana. As árvores do município recebem a manutenção periódica através da Secretaria do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, evitando quedas e consequentes riscos à vida. Somando esses esforços à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, que mantém as famílias carentes e suscetíveis a esses riscos cadastradas e assistidas por programas sociais, Marília mantém os cuidados necessários em situações que possam causar riscos aos cidadãos, principalmente àqueles em situações de maior vulnerabilidade”, afirmou.
O secretário municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, disse que as ações executadas pela Defesa Civil de Marília colaboram para a elaboração do Programa Município Verde Azul, na diretiva Uso do Solo, que orienta aos municípios do Estado de São Paulo em como proceder quanto à fragilidade e potencialidade no uso do solo. “Estas ações ajudam a promover a Educação Ambiental entre os moradores da cidade, conscientizando a população quanto às responsabilidades coletivas e individuais, na melhor forma de preservar o meio ambiente e promover a sustentabilidade”, disse Vanderlei Dolce.

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