O prefeito Daniel Alonso apresentou na tarde desta sexta-feira, dia 26, a homologação do Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkowichi. Depois de 42 anos sem o documento, Marília conseguiu regularizar a situação que pode abrir portas para investimentos em obras e atrair novas empresas. No último dia 24 o chefe do executivo esteve no aeroporto, juntamente com o secretário do Trabalho Turismo e Desenvolvimento Econômico Cássio Luiz Pinto Junior, para uma nova avaliação do projeto que está em andamento, porém com alguns entraves relacionados ao Governo do Estado.
A homologação encerra um processo de dados que viabilizam a definição de rotas de aproximação e decolagem para os diferentes modelos de aeronave. O que não ocorreu anteriormente por falta de um levantamento sobre todas as construções de edifícios na cidade. Participaram do encontro o construtor José Aparecido Rossato, o secretário de Planejamento Rubens Ishii e o servidor arquiteto José Antonio Almeida.
O documento de homologação é uma espécie de mapeamento que identifica os pontos já construídos e também regulariza espaços que podem ser ocupados, além da altitude dos prédios a serem construídos na chamada zona de “sombra”, determinada por uma linha reta entre o prédio mais alto e a pista. No caso de Marília, este ponto mais alto é o edifício Dirna Montolar, na esquina das avenidas Rio Branco e Presidente Roosevelt.
Segundo o prefeito Daniel Alonso essa conquista trará muitos benefícios para a cidade. “Antigamente o desenvolvimento acompanhava ferrovia, depois as rodovias, hoje não há uma cidade que possa se desenvolver sem um aeroporto adequado. Empresas, hospitais, universidades, construtoras, investidores de toda a região dependem de um bom aeroporto”, disse o prefeito.
O chefe do executivo pretende marcar uma reunião com o Governador para que ele autorize o inicio das obras que já foram anunciadas por Geraldo Alckmin em 2013. O objetivo é promover a ampliação do terminal: área de passageiros, distribuição de embarque e desembarque, estacionamento e modernização de hangares particulares.
A ampliação inclui também medidas como implantação de equipamentos de suporte para apoio às aeronaves, o que pode reduzir casos de voos desviados e oferecer mais segurança à operação e, ainda atrair novas empresas e voos, como fretes para viagens. A homologação só foi possível com apoio da iniciativa privada e a apresentação aos órgãos de fiscalização por um grupo de investidores do setor imobiliário liderado pelo construtor José Aparecido Rossato.