Na quinta-feira, 03, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação de Assis participaram de debates e palestras promovidas pela FTD Educação: “O que muda com a chegada da BNCC e como ela garante os direitos de aprendizagem”, transmitida em videoconferência ao vivo do “Teatro Frei Caneca” em São Paulo, com palestras ministradas por especialistas no seguimento educacional.
A participação das equipes da SME como os demais profissionais da Educação do Brasil visou estabelecer contato com as diferentes perspectivas no que se refere à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O evento foi mediado pelo diretor, jornalista, apresentador de televisão, escritor, ator e roteirista brasileiro Marcelo Tristão Athayde de Souza.
A palestrante Emília Cipriano, que é pedagoga em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destacou a importância da análise das habilidades da BNCC, e inclusive, abordou a compreensão da concepção na elaboração do documento e respeitando o desenvolvimento infantil, além de ampliar os estímulos e as vivências.
O sociólogo Antônio Cesar Russi Callegari, presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada (IBSA), membro do Conselho Nacional de Educação, presidente da Comissão de Elaboração da Base Nacional Comum Curricular e relator da Comissão de Formação de Professores, afirma que o documento trará autonomia aos municípios, isto é, liberdade com responsabilidade, mas adequá-la a sua realidade, pois ela não é um currículo pronto para ser copiado sem estudo e análise.
Ricardo Maris, pedagogo, mestre em educação, doutor em sociologia pela Universidade de Brasília, pesquisador do Programa de Mestrado de Gestão do Conhecimento e Tecnologias da Informação da UCB (Universidade Católica de Brasília), abriu sua fala mencionando que a Educação serve para inventar o humano e considerou que os saberes não estão apenas em posse do professor, mas também, hoje, de um grande livro chamado internet.
