Cândido Mota, Cidade, Regional

‘Dona Nina’, 92 anos de muita determinação para criar 11 filhos

A cândido-motense Leonina Pereira Passos Silva, ou simplesmente ‘Dona Nina’, 92 anos de uma vida plena, transmitindo serenidade à família e amigos, é uma dessas pessoas que merecem ganhar destaque pela história que construiu. O historiador e cabeleireiro Romildo Pereira de Carvalho, relata em suas redes sociais nesta semana a história de vida dessa verdadeira ‘leoa’, que mesmo só – ela ficou viúva em 1975 – encontrou forças para criar seus 11 filhos.
“Seu nome é muito sugestivo, Leonina Pereira Passos Silva, porque foi sempre uma ‘leoa’ no sustento e no equilíbrio da família. Viúva desde 1975 do ferroviário Ormindo Silva, com quem foi casada por 28 anos, encarou a viuvez com fé e determinação à frente de seus 11 filhos (5 filhos e 6 filhas). Sua casa sempre foi ponto de encontro, com inúmeras memoráveis festas, de aniversários, natalinas, páscoas, onde sempre reunia os filhos, noras, genros, netos e bisnetos, além de amigos.
Hoje sua casa ficou pequena, em virtude do grande número de sua família, somando os 11 filhos, genros, noras, 26 netos, 27 bisnetos. Haja pratos e talheres pra todo mundo!
Minha amizade com a família se deu em decorrência da amizade que tenho há mais de quatro décadas com o seu filho caçula Magno, grande amigo, compadre, e proprietário do famoso Picolé Caçula. E tenho o privilégio de ser o cabeleireiro especial da guerreira dona Nina, do compadre, de seus netos e bisnetos.
Dona Nina tem uma memória invejável. Sempre converso com ela em minha cadeira. Estes dias me disse: ‘Se o meu pai fosse vivo, iria fazer 117 anos, e a mãe iria fazer 116’. Sempre brinco com ela, falando que está indo ao rumo dos 100. Ela merece todo nosso aplauso, pela trajetória de esposa, supermãe, excelente amiga, acolhedora, uma vizinha que todos querem!
Fiquei sabendo esses dias que o cândido-motense Durval, filho do saudoso Dolvalino Ferreira, da Fepasa, quando era pequeno, aprontava todas e ia na casa da dona Nina para procurar refúgio…
Esta é Dona Nina, uma adorável criatura!”

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