Cândido Mota, Cidade, Regional

‘Expedição Safra’ detecta problema no desenvolvimento da soja em CM

A Expedição Safra, iniciativa do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Sementes Castrolanda, Agrotech, Alta, Expo Londrina, Crea-PR, Rumo, Integrada, C.Vale, CME Group, Faep e Ocepar, esteve em Cândido Mota na última segunda-feira, dia 19, acompanhando o desenvolvimento da safra de verão, que já começa a ser colhida em todo o Vale do Paranapanema. De acordo com Giorgio Dal Molin, a equipe da Expedição Safra, acompanhada por técnicos da Coopermota, esteve no ‘campo’ para avaliar o desempenho da produção e observar o potencial de produção.
“Observamos que as lavouras do Estado não tiveram atraso no plantio, diferente de outras áreas do Brasil. O problema na região foi o desenvolvimento da planta. Com chuvas irregulares e secas fora de temporada, as plantas não cresceram da forma ideal. Conseguimos perceber que as vagens têm áreas livres e os grãos não estão preenchendo. Os próprios caminhões que estão saindo com a colheita de soja aqui da região, estão mais leves”, disse.
Segundo informou, o Brasil deve colher 220 milhões de toneladas de grãos na temporada 2017 a 18. O desempenho será puxado principalmente por soja (115,02 mi t) e milho (90,15 mi t), conforme levantamento da Expedição Safra. A expectativa de safra cheia é potencializada pelo aumento da área destinada a soja no plantio de verão. O projeto técnico-jornalístico, além de passar por lavouras de Cândido Mota e Itsaberá, no Estado de São Paulo, seguirá para Minas Gerais e Goiás, onde vai visitar produção em Uberlândia (MG), Itumbiara (GO) e Rio Verde (GO).
“A Expedição Safra faz um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos da América do Sul à América do Norte. Em sua 12ª temporada, o projeto percorre 12 Estados brasileiros nas etapas de plantio e colheita. Para ampliar a discussão sobre mercado, desde a temporada 2010/11, a equipe realiza roteiros extraordinários, com incursões à Alemanha, Holanda, Bélgica, França, China, Índia, Israel, Rússia e ao Canal do Panamá”, completou Dal Molin.

(Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

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