Cândido Mota, Regional

Faesp e Sindicato Rural de CM esclarecem opções de financiamento agrícola e seguro rural

Os diretores do Sindicato Rural de Cândido Mota, Antônio ‘Tico’ Jabur e Darciso Pedro dos Reis, estiveram em São Paulo, para participar de reunião da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, a Faesp. O encontro reuniu membros da Comissão Especial de Política Agrícola e da Comissão Técnica de Grãos.
“Recebemos importantes informações para os nossos agricultores, sobre linhas de crédito e plano de aperfeiçoamento do seguro agrícola, que compreende o seguro custeio, seguro produtividade e seguro faturamento”, disseram.
Saber escolher qual linha de financiamento agrícola ou de seguro rural atende de forma mais adequada os objetivos e as necessidades do produtor rural tornou-se uma tarefa que demanda pesquisa e paciência. Em muitos casos, o banco realiza um trabalho eficiente, mas para equilibrar essa relação entre produtores e instituições financeiras, as Comissões Técnicas de Grãos e Política Agrícola da Faesp se reuniram na entidade, com o intuito de mapear as opções disponíveis e identificar as características e os principais benefícios em cada uma delas”, disseram os diretores.
Ainda de acordo com Tico Jabur e Darciso dos Reis, três programas atendem a maior parte da demanda por financiamento: o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf: para produtores rurais com unidades familiares de produção que tenham faturamento até R$ 415.000,00 e comprovem seu enquadramento mediante apresentação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP); o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – Pronamp: para proprietários rurais, posseiros, arrendatários ou parceiros que tenham faturamento entre R$ 415.000,00 e R$ 2.000.000,00; e o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP: para produtores rurais, pessoas físicas, com renda agropecuária anual de até R$ 800.000,00.
Dentro desses três programas, divididos entre pequenos e médios produtores, há subprogramas disponibilizados conforme a atividade contemplada ou o item financiado.
No caso do seguro rural, há modalidades como os seguros para custeio, faturamento e produtividade, mas na avaliação das lideranças das Comissões, o acesso pelos agricultores é limitado pela restrição do orçamento do PSR – Programa de Subvenção ao Seguro Rural. Além disso, a qualidade dos planos de seguro carece de correções frente ao baixo nível de produtividade utilizado como referência nas apólices e taxas de prêmio elevadas.
Para corrigir esses desequilíbrios, as Comissões de Grãos e Política Agrícola sugeriram, na última reunião, que a Faesp desenvolva palestras regionais para compartilhar o material produzido pela equipe econômica da Federação. A proposta é transmitir, de forma simples e educativa, a diferença entre os serviços de crédito disponíveis.
“Isso ajudará o produtor a optar pela melhor alternativa e combate uma prática que costuma ocorrer em algumas regiões: a venda casada. A liberação do crédito ou a assinatura do contrato atrelada a obrigação de algum outro serviço, como seguro de automóvel ou seguro de vida, é reclamação constante entre os produtores, mas essa prática é ilegal. Se exemplos dessa natureza ocorrerem, o produtor deve procurar o Sindicato Rural ou a própria Faesp, para que o caso seja encaminhado às autoridades competentes”, disseram.

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