Desde o mês de março, três estudantes intercambistas oferecem aulas de inglês a um grupo de alunos e colaboradores da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA). A ideia é estimular, principalmente, a conversação.
Inge Flier, da Holanda, Kaylin Matney, dos EUA, e Philocalie Lehaen, da Bélgica, fazem parte do Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary Internacional. A proposta para as aulas veio de um dos membros do Rotary Club de Assis, o professor Luiz Ricardo Begosso, que coordena o CEPEIN e o setor de Relações Internacionais da FEMA.
As aulas contam com 51 alunos, entre estudantes e funcionários da própria instituição, divididos em três grupos. A cada semana são discutidos temas pré-selecionados.
“Trabalhamos o mesmo assunto com todos. Cada uma de nós fica responsável por uma turma”, explica Philocalie Lehaen. “Não se trata de aula tradicional, mas sim de uma chance para conversar em inglês”.
Inge, Kaylin e Philocalie estão no Brasil há oito meses. Nesse período, viajaram por algumas cidades e, desde fevereiro, assistem como ouvintes às aulas no primeiro ano do Direito da FEMA. O objetivo é conhecer o curso, já que elas ainda não começaram a faculdade em seu país de origem.
Doação de alimentos
As aulas de conversação são gratuitas e acontecem às quartas-feiras em uma das salas do bloco 10. Os estudantes, porém, foram convidados a doar alimentos, em ação idealizada pela coordenadoria de Direito e pelo professor Luiz Ricardo Begosso.
Os produtos arrecadados foram doados na quarta-feira, dia 29 de março, à Associação Abrigo a Idosos. O fundador da ONG, o pastor José Carlos, esteve presente na entrega e parabenizou a FEMA. “Faz anos que temos parceria com a instituição. É algo maravilhoso, muito significativo para nós recebermos essas doações”.
Criada em 1990, a Associação Abrigo a Idosos é uma entidade sem fins lucrativos que atende, atualmente, 40 idosos. Além de alimentos, uma das principais demandas é para a doação de fraldas geriátricas, segundo a assistente social Heloisa Martins Barretos.
As alunas intercambistas também elogiaram a campanha. “Campanhas como essas feitas aqui no Brasil são raras no meu país”, disse Philocalie Lehaen, da Bélgica.