O prefeito de Marília, Daniel Alonso, participou na manhã desta terça-feira (29) de uma reunião na sede do MPF (Ministério Público Federal) para tratar da questão da crise de abastecimento de combustíveis e outros produtos causada pela greve dos caminhoneiros que já dura oito dias em todo o Brasil.
Desde segunda-feira (28) o chefe do executivo estava em conversa com o MPF articulando a vinda de combustíveis para os serviços básicos da Prefeitura.
Participaram da reunião os procuradores da República Diego Fajardo Maranha Leão de Souza, Jefferson Aparecido Dias e Manoel de Souza Mendes Júnior. Participaram também representantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual e representantes de postos de combustíveis de Marília e região.
A intenção do grupo é articular uma operação emergencial para garantir em Marília o bom andamento dos serviços básicos, como segurança pública, hospitais e serviços essenciais da Prefeitura, como o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a coleta de lixo.
Desde a tarde de segunda, a Prefeitura estava articulando com as autoridades para que um comboio de caminhões de combustíveis chegasse até Marília.
“Precisamos garantir os serviços básicos oferecidos pelo município, como o Samu, ambulâncias e a coleta de lixo. Não somos contra a greve, todos nós temos o livre direito de se manifestar, mas precisamos garantir o mínimo para todos”, disse o prefeito.
Segundo o MPF em Marília, o esquema que ocorreu segunda-feira, de comboios e escolta até Marília e cidades vizinhas, irá se repetir diariamente até a situação se normalizar.
A Procuradoria solicitou ainda que as polícias também priorizem a segurança e a liberação de cargas contendo remédios e insumos médico-hospitalares e outros itens de primeira necessidade para serviços e emergências em saúde.
Fotos: Mauro Abreu/Assessoria de Imprensa PMM