Cidade, Marília, Regional

Marília recolhe 778 toneladas durante Mutirão

Pela primeira vez na história, desde que realiza mutirões de limpeza para coleta de inservíveis e possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, o município de Marília abriu e fechou um depósito provisório sem incêndios, separando e destinando o material coletado, sem provocar danos ao meio ambiente.

A informação, inclusive com a exibição de foto e vídeo da área utilizada, foi confirmada na manhã desta quinta-feira (19) pelo secretário municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, Vanderlei Dolce.

Foram apresentados os números do Mutirão, que totalizou 778 toneladas, ou seja, um volume correspondente a 389 caminhões carregados.

Desse total, 736 mil quilos foram removidos nas quatro grandes regiões (norte, sul, leste e oeste), área do comércio central e distrito de Padre Nóbrega.

O restante (42 toneladas) foi coletado em ação específica nos outros cinco distritos (Avencas, Rosália, Dirceu, Amadeu Amaral e Lácio). Dessa forma, o Poder Público e a população evitaram que esses materiais se tornassem criadouros.

“Usamos como base, para esse trabalho, o antigo Parque Aquático no início da estrada de Avencas e conseguimos fazer algo inédito. Todo esse resíduo foi classificado e destinado conforme o tipo de material. Retiramos um imenso volume de pneus, plásticos e outros tipos de materiais para reciclagem industrial”, informou Dolce.

No próximo mutirão, segundo ele, poderá haver separação inclusive dos objetos de vidro. “Fomos procurados por interessados em parceria para a extração desse material específico”, disse o secretário. Ele agradeceu às mais de 150 pessoas envolvidas no trabalho que durou cerca de 40 dias, entre planejamento e execução.

O secretário lembrou que o terreno utilizado está limpo e sem nenhum risco de contaminação. “Para os próximos mutirões, queremos esse padrão de qualidade. Não vamos retroceder. Foi uma experiência que deu certo. Quando o mutirão terminava sem nenhum incêndio? Conseguimos o que parecia impossível, em termos de logística e limpeza urbana”, questionou.

A supervisora de saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, Adriana Antônia Dadalto Mariano, destacou a participação da comunidade e lembrou que o combate ao Aedes não pode esmorecer.

“É muito importante que a população mantenha o hábito de verificar os quintais e descartar, adequadamente, aquilo que não serve. Isso evita não só o vetor da dengue, da zika e da chikungunya, mas inibe outras pragas urbanas”, disse.

SERVIÇO

Mais informações aos moradores sobre o descarte correto dos diferentes tipos de resíduos podem ser obtidas junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública. O telefone 3408-6700.

Fotos: Júlio César de Carlis

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