A força-tarefa da Prefeitura de Marília com a população, por meio das secretarias municipais de Meio Ambiente/Limpeza Pública e Saúde, confirmou a remoção de 226 toneladas de materiais inservíveis em três dias de coleta no Mutirão de Limpeza 2018. O saldo é referente aos bairros da zona sul. Na manhã desta terça-feira (20) o trabalho começou na zona leste, que será atendida até amanhã (21).
O material está sendo levado para uma área cercada, com a devida segurança, na zona oeste da cidade. Conforme explica o secretário de Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, a escolha foi criteriosa e os resíduos (secos e não contaminantes) ficarão temporariamente no local, com rápida destinação final.
A população deve participar do mutirão, colocando em frente às casas, móveis velhos, latas, garrafas, objetos de plástico e madeira, além de outros materiais que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito Aedes Aegypti.
O mutirão não recolhe galhos, entulhos de construção, resíduos que provém de podas e jardinagem e materiais orgânicos em geral. Para estes objetos, é necessário o serviço de caçamba ou o uso da coleta domiciliar de rotina, conforme o tipo de material.
PROGRAMAÇÃO
O mutirão começou no dia 15 (quinta-feira) e só termina em 28 de março. Concluída a etapa da zona leste nesta quarta, a partir de quinta (22) a força-tarefa segue para a região oeste, onde fica até o dia 24.
O encerramento será na zona norte, entre os dias 26 e 28, exceto no domingo. Já está sendo preparada a ação para os distritos. Padre Nóbrega (sede do distrito e bairros adjacentes) deve ser o primeiro, já no mês de abril.
RESULTADOS
Além do combate ao Aedes Aegypti, com consequente redução nos casos de dengue e de controle de doenças como Zika e Chikungunya, a limpeza dos imóveis também favorece o controle de diversas pragas urbanas.
A limpeza também inibe outros vetores, como o mosquito palha (transmissor da leishmaniose) e afasta animais como ratos, que dissemina na urina a bactéria da leptospirose. Ambiente limpo desfavorece ainda as baratas, capazes de transportar bactérias nocivas ao homem.
Em geral, as pragas urbanas fazem parte do ciclo de alimentação de outros animais, incluindo os peçonhentos. Por isso, com o combate à sujeira, a população e o Poder Público estão combatendo diversas ameaças à saúde a ao meio ambiente.
Fotos: Júlio César de Carlis