Marília, Regional, Saúde

Outubro Rosa é tema de encontro da USF Aeroporto na escola Wanda Helena

Conhecer, para identificar. Para levar informação, favorecer diagnóstico precoce e enfrentamento adequado, a USF (Unidade Saúde da Família) Aeroporto promove ações da Campanha Outubro Rosa na comunidade. Um dos encontros aconteceu na Escola Estadual Wanda Helena.

Alunos, professoras e demais funcionários participaram da atividade, organizada em parceria com a Residência de Saúde Coletiva da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) e o Conselho Local de Saúde, formado por representantes da comunidade.

“Este é um evento pontual do ‘Outubro Rosa’, mas realizamos um trabalho de promoção à saúde e prevenção de doenças, com grupos nas 7ª e 8ª séries, todas as sextas-feiras. Nestas oportunidades, abordamos drogas, violência, sexo, bullying, autoestima, entre outros assuntos”, explica Luciana Rocha de Oliveira Nardo, enfermeira da USF Aeroporto.

EM MARÍLIA

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), apresentados em Marília pelo médico mastologista Carlos Giandon, coordenador médico do Ambulatório de Saúde Mamária da Prefeitura de Marília, em 2018 o país teve cerca de 59.700 novos casos da doença. O número médio de mortes varie entre 16 mil e 17 mil por ano.

O serviço coordenado por Giandon funciona na UBS (Unidade Básica de Saúde )Alto Cafezal, sendo referência em diagnóstico para toda a rede básica do município.

Em Marília, a média é de 70 novos casos por ano, sendo que em 2017 a cidade registrou 26 mortes por câncer de mama. Em 2018, foram 24 óbitos. A faixa etária média das pacientes varia entre 45 e 55 anos e pelo menos 80% dos casos são descobertos pelas próprias pacientes.

PREVENÇÃO

Em Marília, todas as UBSs e também unidades do programa ESF (Estratégia Saúde da Família), como a coordenada por Luciana no Aeroporto, são porta de entrada para o atendimento à mulher, visando acesso à rede que oferece prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.

“O câncer de mama, quando detectado na fase inicial (tumores de até dois centímetros e com menos de dois anos) tem probabilidades de cura acima de 75%. Em alguns casos, a chance de sucesso no tratamento chega a 90%. O dado é positivo, mas nem sempre esse diagnóstico precoce acontece”, disse o médico.

O ambulatório, equipado com aparelho de ultrassom e estrutura para biópsia, é considerado atendimento secundário. Já a rede básica é classificada como primária. É onde as mulheres são atendidas diariamente, com queixas ou não, que podem indicar a suspeita da doença.

A estrutura funciona desde 2007. Durante esse período, o ambulatório já realizou cerca de 10 mil atendimentos, milhares de exames de ultrassonografia e biópsias. É dessa unidade que os pacientes, em caso positivo para a doença, são encaminhados para tratamento nos hospitais de referência.

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