Um homem suspeito de falsificar documento foi preso nesta segunda-feira (25) pela Polícia Civil de Assis (SP). Entre os vários tipos de falsificações, foram apreendidos atestados e receituários médicos, certificados de órgãos públicos, como do Detran-SP, e até testes de paternidade.
Segundo a polícia, com V.L., de 51 anos, foram encontrados também atestados de saúde da prefeitura e da Santa Casa de Assis e de cidades da região.
Entre a documentação falsificada, a polícia encontrou certificados do Detran-SP de curso para transporte de passageiros. Nos atestados de saúde havia carimbos com os nomes de vários médicos e a polícia também vai apurar se existe envolvimento desses profissionais.
O suspeito é dono de uma lan house na região central da cidade e, de acordo com a polícia, nos fundos da loja funcionava uma espécie de “oficina” para a falsificação dos documentos.
Segundo a polícia, o homem detido confessou que um primo trabalhava para ele, mas ainda será investigado se outras pessoas estão envolvidas no esquema. Há suspeita, inclusive, da participação de funcionários de órgãos públicos da região.
O suspeito foi encaminhado à cadeia de Lutécia e passará por audiência de custódia no fórum de Assis nesta terça-feira (26).
Em nota, o Detran-SP disse que o suspeito não é funcionário do departamento e que o certificado encontrado não tem validade e que não foi registrado no sistema.
Também em nota, as prefeituras de Assis e Cândido Mota informaram que não têm conhecimento e que não foram notificadas da fraude. A prefeitura de Tarumã declarou que o médico citado no documento falso não faz parte do quadro de profissionais, mas mesmo assim vai abrir sindicância pra apurar se houve desvio ou falsificação do talonário de receitas médicas.
A Santa Casa de Assis informou que repudia a prática e está à disposição para contribuir com a investigação.
Sobre o teste de paternidade, o laboratório informou que o laudo não pertence à empresa porque, além de estar estruturalmente errado, apresenta informações que não existem nos laudos e não foi impresso em papel timbrado com a logomarca do laboratório. Fonte: G1