Na sexta-feira, dia 3, em Lins, uma comitiva de 13 prefeitos do Consórcio Intermunicipal do Vale Paranapanema (Civap), reuniu-se com o governador Geraldo Alckmin, para reivindicar e obter a aprovação da permanência do setor de oncologia no Hospital Regional de Assis (HRA). A reunião foi agendada pela assessoria do governador durante visita à região e, durante o bate papo com as autoridades da região, o governador autorizou a permanência da ala de oncologia em Assis.
Com a orientação dada em agosto de 2016 para que Assis fosse descredenciada do serviço de oncologia no HRA, Ourinhos foi credenciada no último dia 24 e a possibilidade real do descredenciamento de Assis voltou a ser discutida e mobilizou os prefeitos. “Passamos nossas reivindicações ao governador, que, como sempre fez, ouviu atentamente e, considerando positivas as nossas justificativas, telefonou ao secretário de Estado da Saúde, David Uip, determinando o recredenciamento dos serviços em Assis. Isso quer dizer que o governador autorizou a permanência dos serviços no HRA, com a manutenção dos serviços de oncologia, considerando que a situação é mais política do que técnica”, apontou o prefeito de Cândido Mota, Roberto Bueno.
Os prefeitos acreditam que, como o governador conhece o trabalho sério do Civap, foi solícito com o pleito proposto. “Assim que observamos a possibilidade real de perdemos o tratamento de oncologia no HRA, todos trabalhamos intensamente para impedir que acontecesse já que, para os pacientes de oncologia, essa é a garantia de continuar recebendo o tratamento medicamentoso em Assis, sem necessitar de se deslocar à longa distância, mesmo acometido das reações adversas causadas pela própria medicação, que deixa a pessoa debilitada física e emocionalmente. Isso sem falar na eficiência do serviço dispensado pelo Hospital Regional, que é referência não só por atender a região, como também pelo tratamento humanizado”, apontou o prefeito de Assis, José Fernandes.
Para Oscar Gozzi, prefeito de Tarumã, que mantém um relação estreita com o governador, a situação exigiu a união de todos em prol do mesmo objetivo. “Tenho a certeza de que todos queríamos a mesma coisa pois é importante para a região o atendimento de oncologia por parte do Hospital Regional. Por isso, e com o apoio de todos, levamos em consideração a fragilidade do paciente e também dos familiares, que acabam ‘adoecendo’ em sua estrutura familiar e social, por presenciar o sofrimento dos ‘seus entes queridos’. “Estando mais próximos de suas residências, os pacientes recebem de suas famílias e amigos, maior acolhida, apoio e carinho”, ressaltou.