A Prefeitura de Assis, através da Vigilância Epidemiológica, pede que os cidadãos tenham
ações conscientes no combate à Dengue, eliminando criadouros de mosquito Aedes aegypti,
pois somente assim a cidade estará fora de uma possível epidemia, visto que cidades da região
computam altos números de casos da doença. Desde 2016 apenas o sorotipo 1 era visto no
interior de São Paulo, mas agora em algumas cidades já são vistos casos com o sorotipo 2,
forma mais agressiva do vírus.
Uma das medidas é manter os quintais limpos e permitir que agentes de Endemias adentrem
nas residências e empresas para fazerem a fiscalização e orientação aos moradores. Diversas
ações estão sendo feitas pelos departamentos responsáveis da Saúde e também algumas em
conjunto com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
O caminhão do Assis + Limpa percorre bairros da cidade para recolher matérias inservíveis, muito propício para acumular água. É importante o munícipe ficar atento ao cronograma. A campanha Seja Limpo, Limpe seu Terreno também é uma ação que intensifica a fiscalização em terrenos que o proprietário não cuida, também propício para objetos acumularem água. Nebulizações e visitas dos agentes de Endemias são feitas diariamente. A Dengue só pode ser evitada com a contribuição e conscientização de cada cidadão aliada às ações praticadas pela Prefeitura.
“Nós estamos vivendo um momento crítico com a Dengue em várias cidades da região, como
em Paraguaçu Paulista, onde já há o registro de 600 casos de Dengue, e Bauru, que vive uma
epidemia. Nós precisamos de ações que combatam esse risco e contamos com a conscientização da população. Também alertamos que esse tipo de vírus é mais agressivo que
os vírus de anos anteriores”, declara Nilsa Leite, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
Em Assis neste ano já há o registro de 53 casos autóctones, 6 importados, 69 negativos,
enquanto 170 aguardam resultado.
“O número de casos registrados nesse ano já supera o de 2018 quando foram contabilizados 9
casos positivos autóctones e 3 importados”, informa Nilsa Leite.