O curso de medicina da Fema continua a promover ações que estimulam a qualidade de vida dos moradores de Assis. Uma das atividades mais recentes envolveu a montagem de hortas suspensas na comunidade atendida pela ESF Progresso. O Projeto Alecrim, assim denominado, construiu na última quinta-feira, hortas em casa de moradores com hipertensão crônica. Nos locais, foram plantadas mudas com salsa, tomilho, cebolinhas e manjericão. Os estudantes contaram com o apoio, inclusive financeiro, da Secretaria da Saúde.
O objetivo é incentivar o consumo de temperos naturais. “Queremos tirar do hipertenso o consumo excessivo de sal e de produtos industrializados”, diz Kátia Ribeiro, agente comunitária e presidente do Conselho Municipal de Saúde que acompanhou a plantação dos temperos. “Inicialmente são oito famílias. Mas vamos estender para todas as casas onde houver hipertenso”.
Na primeira etapa, as hortas são montadas utilizando tubos de canos PVC, como vasos e mudas de temperos. As fases seguintes são de produção e colheita. “Temos o sonho de fazer uma cooperativa de temperos orgânicos, como fonte de renda para essas pessoas”, explica Kátia Ribeiro.
“Esses temperos são bons porque são naturais, melhor do que os que compramos no mercado”, conta a moradora Anália da Rosa Luiz, que é hipertensa. Anália e todos os participantes do Projeto Alecrim serão monitorados pelos próximos dois anos.
“Vamos comprovar o quanto o uso dos temperos naturais é importante para controlar a pressão arterial, o excesso de peso, a diabetes”, ressalta Claudia Silva Gonçalves, enfermeira e preceptora dos alunos na ESF Progresso. “Estamos levando saúde e mudança de estilo de vida”.
Os estudantes que atuam na unidade Progresso são acompanhados pela professora Paula Fernandes Chadi. A parceria entre o sistema de saúde de Assis e a medicina da Fema também realiza diversas atividades nas ESFsBela Vista, Cohab, Colinas, Eldorado, jardim Três Américas, parque Universitário, vila Prudenciana, vila Cláudia e Vitória.
As unidades da Estratégia Saúde da Família recebem os grupos formados por até oito estudantes, professor e preceptor uma vez por semana. Os alunos desenvolvem tarefas em sintonia com as necessidades de cada uma das comunidades atendidas.
(Colaborou Assessoria de Imprensa)