A Secretaria Municipal de Saúde de Marília informa, mediante nota de esclarecimento do Ministério da Saúde, que não existe uma “cepa H2N3” de vírus da influenza no Brasil. Essa é uma informação inverídica, que está circulando nas mídias sociais.
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde informa que mantém, junto aos órgãos competentes do Estado e do Governo Federal, vigilante quanto à circulação de vírus influenza no Brasil.
O país possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância de influenza, distribuídas em serviços de saúde em todas as unidades federadas. Com essa rede, é possível monitorar a circulação do vírus influenza por meio da capacitação de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Em Marília, esse monitoramento também ocorre por meio das notificações feitas pelas unidades de saúde diretamente à Vigilância Epidemiológica do município.
DIVULGUE A VACINAÇÃO
Começa neste dia 23 de abril a Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza 2018. A meta é imunizar pelo menos 90% da população dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A população de Marília será recebida pelas equipes das 12 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e das 38 USFs (Unidade Saúde da Família). A vacinação segue até o dia 1 de junho.
Devem ser imunizadas crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, pessoas que já completaram 60 anos; gestantes e mulheres que deram a luz há até 45 dias; profissionais da saúde e professores de todos os níveis de ensino, de redes públicas e privadas. Pessoas com doenças crônicas, por meio de comprovação da condição de saúde também devem ser vacinadas.
TIPOS DE INFLUENZA
A influenza, ou gripe, é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A. B e C.
O tipo C causa infecções respiratórias brandais, não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias, como foi o caso do H1N1.