Marília, Regional, Saúde

Secretário da Saúde acompanha 1º dia de Campanha Contra Gripe e visita USF Toffoli

Na manhã desta quarta-feira (10), primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, o secretário municipal da Saúde de Marília, Ricardo Sevilha Mustafá, esteve na USF (Unidade Saúde da Família) Tofffoli, na zona sul da cidade, para acompanhar o início dos trabalhos. Ele aproveitou a oportunidade para dialogar com a equipe e conhecer demandas específicas do território.

A vacina está disponível nas 12 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e unidades mantidas pelas 37 equipes do programa ESF (Estratégia Saúde da Família), em todas as regiões da cidade e nos distritos. É preciso levar a caderneta de vacinação.

“É importante que a população nos procure. A vacina é segura, gratuita, é aplicada com rapidez e protege contra os três subtipos mais comuns de gripe nessa época do ano. A vacinação previne o agravamento da doença e evita muitas internações”, disse Mustafá.

Principal novidade de 2019 é a ampliação para crianças entre seis meses e abaixo de seis anos. Até o ano passado, podiam ser vacinadas crianças com mais de seis meses e abaixo de cinco anos.

QUEM DEVE SE VACINAR

Além das crianças (seis meses até menores de seis anos), devem ser imunizadas pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde e professores das escolas públicas e privadas.

Também tem direito à vacina populações indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, entre outras) e condições clínicas especiais. O Ministério da Saúde também determina a vacinação de adolescentes e jovens apreendidos (Fundação Casa), população carcerária e funcionários do sistema prisional.

TUBERCULOSE

Durante o encontro desta manhã, oportunidade em que Mustafá viu de perto a realidade na USF Toffoli, a equipe profissional pediu apoio do secretário e destacou outra demanda de doença respiratória, que está cada vez mais crescente, e encontra espaço na vulnerabilidade socioambiental da comunidade: a tuberculose.

Campanhas são realizadas no município, como a ação recente coordenada pela Vigilância Epidemiológica, mas diante das carências de acesso à informação, muitos pacientes só procuram ajuda quando a doença se agrava. Daí vem o diagnóstico tardio.

A intenção, disse o secretário, é intensificar a divulgação e realizar também reforço de busca ativa, por meio do atendimento domiciliar. “Estas visitas in loco, esse contato com as unidades, é muito importante para nós. São inúmeras necessidades que temos verificado. Estamos fazendo uma gestão por prioridades, fazendo a melhor alocação de recursos materiais e humanos que podemos”, disse o secretário.

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