Cidade, Marília, Regional

Trabalho do SAE Marília será apresentado em Congresso Mundial no Rio de Janeiro

A pesquisa e o conhecimento científico, fomentado no ambiente de assistência do SUS (Sistema Único de Saúde) em Marília, estarão presentes na 22ª edição do World Congress 2018 – Figo (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia).

O evento acontecerá em outubro no Rio de Janeiro, onde será apresentado um trabalho desenvolvido pela equipe do SAE (Serviço de Atendimento Especializado) de Marília.

A médica ginecologista Altiva Ayako Nishiura, que integra a equipe, apresentará na modalidade pôster uma pesquisa que associa a contagem de CD4 a neoplasias intraepiteliais de alto grau. Na prática, a investigação revela a relação entre a contagem de Linfócitos TCD4 da paciente com HIV e a incidência do câncer cervical.

O trabalho, com aprovação publicada pela Comissão Científica do evento, é assinado também pelas enfermeiras Jucilene Nascimento (gerente no SAE) e Alessandra Pereira da Silva (coordenadora do Programa Municipal de ISTs/Aids).

Os dados pesquisados, agora compartilhados mundialmente no World Congress Figo, têm como base a realidade experimentada no serviço especializado mariliense, onde cerca de mil pacientes tratam alguma Infecção Sexualmente Transmissível ou Aids.

“CD4 são células do sistema imunológico (linfócitos), cuja contagem reduz quando o indivíduo é infectado pelo vírus HIV. Nosso trabalho demonstra a importância de continuar fazendo a prevenção do colo uterino da paciente (Papanicolaou), independente dos resultados da contagem do número destas células serem adequadas ou abaixo do nível desejado”, disse a médica.

Destaque como pesquisadora e também pelo atendimento médico que presta no SAE, Altiva é uma das palestrantes da equipe e compartilha informações sobre prevenção às ISTs com públicos diversos. A profissional foi incorporada no serviço municipal desde a instalação, no início dos anos 2000.

A secretária municipal da Saúde, Kátia Santana, parabenizou a médica e a equipe especializada. Segundo ela, o desenvolvimento científico é parte fundamental da qualificação do SUS. “Temos uma condição de atendimento muito melhor que no passado, com profissionais mais seguros, que conhecem os porquês relacionados a sua área. Devemos isso à inquietude dos pesquisadores”, disse a titular da pasta.

Foto: Arquivo PMM

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