No dia 10 de março de 1977 foi acionado o primeiro dos quatro grupos geradores de Capivara, colocando em operação a maior hidrelétrica do rio Paranapanema. Concluída em 1978, quando os demais grupos geradores entraram em funcionamento, a obra fez parte de um novo momento de aproveitamento hidrelétrico do rio, contribuindo para ampliar a interligação dos sistemas elétricos regionais. Além de sua construção demandar diversas obras de infraestrutura, como estradas e pontes, a usina gerou emprego e renda nas comunidades onde foi implantada.
Instalada no Médio Paranapanema com potência de 619MW, Capivara tem capacidade de gerar mais energia do que, somadas, as hidrelétricas que a antecederam: Salto Grande, de 1960, com 74 MW; Jurumirim, de 1962, com 100,9 MW; e Chavantes, cuja operação foi iniciada em 1970, que possui 414 MW de potência instalada.
Quarenta anos depois de entrar em operação, Capivara segue como a maior hidrelétrica do Paranapanema e uma das maiores do país.
Construída entre Taciba, na margem paulista do rio, e Porecatu, na margem paranaense, Capivara alcança 23 municípios nos dois Estados. Seu represamento ocupa uma área de 576 quilômetros quadrados, com um perímetro de 1.550 quilômetros de bordas, inclusive em municípios da região, como Florínea, Pedrinhas Paulista e Cruzália. Com capacidade de armazenar 10,5 bilhões de metros cúbicos de água, esse reservatório de acumulação funciona como uma espécie de grande caixa d’água, cujo nível baixa no período seco, abrindo espaço para coletar e armazenar as águas no período de chuvas, contribuindo, assim, para regularizar a vazão do Médio Paranapanema em épocas de cheia e de seca.
Uma vez instalado, o reservatório de Capivara extrapolou sua finalidade principal, que é prover a usina da água necessária à geração, e passou a atender a usos múltiplos pela comunidade. Suas águas limpas e sua beleza cênica também foram importantes para impulsionar o turismo na região.
Hoje, sob a gestão da CTG Brasil, a UHE Capivara realiza diversos programas ambientais importantes para a região, como os de promoção florestal e reposição do estoque pesqueiro. Dentre as diversas iniciativas de relacionamento com as comunidades vizinhas da usina, destaca-se a programação cultural itinerante que, ao longo do ano, disponibiliza vários projetos gratuitamente.
(Colaborou Assessoria de Imprensa)
