Marília, Regional, Saúde

Vacinação prossegue e Saúde alerta para adesão de crianças de um ano

Atenta aos indicadores, inclusive no detalhe de cada idade, dentro da faixa etária indicada para vacinação, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília lançou um alerta na manhã desta quarta-feira (22).

Metade das crianças com um ano, que devem ser vacinadas contra Pólio e Sarampo, ainda não foi levada às unidades de saúde do município nesta campanha. O prazo termina no próximo dia 31.

Até as 17h de sábado (18), a cobertura na faixa etária completa (de um ano a menores de cinco) estava em 70%. Os números são do relatório divulgado pelo Programa Municipal de Imunização e serão atualizados nesta quinta-feira (23).

Entretanto, nesta semana as equipes de saúde têm informado que a situação não mudou: os pais ou responsáveis pelos que têm um ano completo são os que menos procuraram as unidades.

Os dados, detalhados por idade, indicam que em Marília já foram vacinadas pelo menos 75,53% das crianças com dois anos completos, 79,41% com três e 75,99% com quatro anos. Já entre os pequenos com um ano completo o índice estava em 52,31%.

Os indicadores acima são referentes à vacinação contra Polio. Em relação ao sarampo, que está contemplado na tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a variação é de um ponto percentual para menos em cada idade indicada.

FATORES

A enfermeira Renata Plácido, responsável pelo Programa de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde, acredita que dois fatores podem explicar a diferença na adesão, conforme a idade da criança.

“A Secretaria Municipal da Educação, em parceria com a Saúde, fez um trabalho muito forte nas escolas, informando e lembrando os pais desse compromisso. O fato é que muitas crianças entre um ano completo e menos de dois ainda não estão na escola”, acredita Renata.

Outro fator, afirma a enfermeira, é o fato da vacina contra pólio e a tríplice viral (rotina, calendário regular) terem sido aplicadas há poucos meses. Os pais e responsáveis podem acreditar que estão dispensados da campanha, mas não é bem assim.

“Esta campanha é um reforço. Por exemplo, se a criança já tomou a tríplice viral com um ano (primeira dose) e um ano e três meses (segunda dose), seguiu o calendário certinho, mas, mesmo assim, precisa ser imunizada neste reforço, caso tenha completado 30 dias da última”, explica.

Na dúvida, os pais devem levar as crianças com a caderneta de vacina e cartão do SUS (Sistema Único de Saúde). Adultos que não foram imunizados na infância também podem tomar a tríplice viral: até os 29 anos (duas doses) e entre 30 e 49 anos (uma dose).

Foto: Arquivo PMM

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