Entre às 7h do dia 17 de maio até as 7h do dia 22 de maio, período de cinco dias, foi registrado o volume total de 162,2 milímetros de chuva por metro quadrado na região de Assis. Este total é praticamente igual ao volume registrado em todo o mês de maio do ano passado, quando o índice pluviométrico do mês chegou a 174,2 milímetros/m². Desde o início do mês até a última semana de maio, no entanto, o volume deste ano é 13% maior no comparativo com o mesmo mês de 2016, chegando a 197,9 mm/m². Os dados históricos foram coletados junto ao Polo Médio Paranapanema da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (Apta/Assis).
O relatório da Apta registra uma média de 90 milímetros durante todo o mês de maio nos anos de 2014 e 2015. Em 2016, foi entre os dias 23 e 31 de maio que ocorreram as maiores precipitações pluviométricas, passando de 49,4 milímetros no acumulado do mês até o início daquela semana, para 174,2 na finalização do período. Em oito dias o volume chegou a 124,8 milímetros por metro quadrado.
Já na região de Cândido Mota, a chuva deste mês de maio chega a um volume total de 272,2 milímetros, sendo 227,2 deles somente entre os dias 17 e 22. Os dados, neste caso, foram coletados junto à estação meteorológica instalada no Campo de Difusão de Tecnologia da Coopermota, mantida pela cooperativa e a empresa Adama. Os relatórios de anos anteriores captados no ponto de acompanhamento pluviométrico da Coopermota, instalado na Unidade de Armazenamento da cooperativa, silo II, demonstram que no comparativo com o ano anterior o volume atual é quase o dobro em relação a 2016 para o mesmo período de maio.
Na maioria dos municípios de abrangência da Coopermota, este grande volume de chuva não implicou em perdas nas lavouras de milho, as quais apresentam um visual de desenvolvimento que sugere uma boa produtividade nesta segunda safra 2017. O mesmo não pode ser verificado, no entanto, na região de Cruzália, em que a chuva de granizo que ocorreu de maneira pontual em alguns bairros na madrugada do dia 18 causou prejuízos que ainda deverão ser avaliados pelos produtores. Neste caso, a perda de produtividade já está sendo considerada.